junho 04, 2009

EDUCAÇÃO INFANTIL



OLHA QUE IDEIA BÁRBARA PARA ENSINAR AOS PEQUENOS COMO ESCOVAR OS DENTES.
COMO SUGESTÃO: A ESCOVA PODE SER AQUELA QUE COMPRAMOS PARA TOMAR BANHO, E A PASTA DE DENTE PODE SER DETERGENTE LÍQUIDO.

VALE INCREMENTAR COM UMA HISTÓRINHA BEM LEGAL.
DENTINHOS LIMPINHOS.

ERA UMA VEZ DENTINHOS DE LEITE QUE SOFRIAM MUITO COM O ATAQUE DAS BACTÉRIAS DEPOIS DE CADA REFEIÇÃO.ISSO PORQUE O GAROTO, DONO DA BOCA ONDE OS DENTINHOS MORAVAM, SEMPRE ESQUECIA DE ESCOVAR OS DENTES.
NÃO TINHA PARA NINGUÉM:AS BACTÉRIAS VINHAM COM TUDO, AJUDADAS PELOS RESTOS DE ALIMENTOS QUE FICAVAM ENTRE OS DENTES, DANDO A MAIOR FORÇA PARA AS CÁRIES.
- SOCOOOORRO!!!!
OUVINDO O CHAMADO DESESPERADO DOS DENTINHOS, A PASTA DE DENTE PULOU EM CIMA DA ESCOVA E GRITOU AINDA MAIS ALTO:
LÁ VAMOS NÓÓÓÓÓS!E VOARAM PARA A BOCA PARA SOCORRER OS CHORÕES.PULANDO CORDA, VEIO A FITA DENTAL.ENFIOU-SE ENTRE OS DENTES, DANDO UM "CHEGA PARA LÁ" NOS RESTINHOS DE COMIDA.
QUEM NOS AJUDA?PASTA DE DENTE, ESCOVA, FIO OU FITA DENTAL:ESSE É O BATALHÃO DA HIGIENE BUCAL EM AÇÃO, EM MAIS UMA MISSÃO DIÁRIA IMPORTANTE.
ELES FIZERAM SEU TRABALHO, EXPULSARAM AS BACTÉRIAS E EVITARAM, MAIS UMA VEZ, QUE OS DENTES FOSSEM ATACADOS. FIM.PARA QUE SERVE:ESCOVA DE DENTE:AJUDA A RETIRAR OS RESTOS DE COMIDA QUE FICAM PRESOS NOS DENTES.VOCÊ PODE ESCOLHER UM DAQUELES MODELOS BEM INCREMENTADOS, COLORIDOS.
MAS FIQUE LIGADO, PORQUE NÃO ADIANTA SER APENAS BONITA.A ESCOVA TEM QUE SER TAMBÉM EFICIENTE, COM TAMANHO ADEQUADO PARA SUA BOCA E CERDAS MACIAS PARA LIMPAR SEM MACHUCAR.SEU DENTISTA PODE ORIENTAR VOCÊ A ESCOLHER A MELHOR ESCOVA.QUANDO AS SUAS ESCOVAS FICAREM DESCABELADAS É HORA DE TROCAR POR UMA NOVINHA TEMOS QUE SUBSTITUÍ-LA RAPIDINHO.A PASTA DE DENTE: GARANTE A LIMPEZA DA BOCA AO RETIRAR A PLACA BACTERIANA, ALÉM DE CONTER FLÚOR, UMA SUBSTÂNCIA QUE TORNA OS DENTES MAIS RESISTENTES .
MAS NADA DE EXAGERO!BASTA UMA PEQUENA QUANTIDADE ( UMA BOLINHA DO TAMANHO DE UMA ERVILHA ).E NO FINAL DA ESCOVAÇÃO CUSPA TUDO FORA, NÃO ENGULA NADA.PASTA DE DENTE É PARA LIMPAR, NÃO PARA ALIMENTAR.FIO OU FITA DENTAL:DEVE SER USADA PELO MENOS UMA VEZ POR DIA. MAGRINHA E FININHA DAQUELE JEITO, A FITA DENTAL CONSEGUE CHEGAR ONDE A ESCOVA NÃO ALCANÇA, COMPLETANDO O SERVIÇO.ESCOVA PRA CÁ, ESCOVA PRA LÁ EXÉRCITO A POSTOS?VAMOS AO ATAQUE:É PRECISO PERCORRER TODO O TERRITÓRIO COM A ESCOVA.VOCÊ NÃO QUER DEIXAR NENHUMA ÁREA DESPROTEGIDA, NÃO É?
ESCOVE OS DENTES TANTO NA PARTE DE FORA QUANTO NA PARTE DE DENTRO, TANTO OS DA FRENTE QUANTO AQUELES QUE ESTÃO LÁÁÁÁÁÁÁÁÁ ATRÁS.NOS DENTES DE CIMA, PASSE A ESCOVA DE CIMA PARA BAIXO. NOS DENTES DE BAIXO, FAÇA O MOVIMENTO CONTRÁRIO, DE BAIXO PARA CIMA.É COMO SE ESTIVESSE "PENTEANDO" OS DENTES, GIRANDO LEVEMENTE A ESCOVA, SEMPRE TOMANDO A GENGIVA COMO PONTO DE PARTIDA E INDO ATÉ O TOPO DO DENTE.E JÁ QUE SEU EXÉRCITO ESTÁ NA ÁREA, APROVEITE PARA ESCOVAR TAMBÉM A LÍNGUA.ELA TAMBÉM MERECE UMA FAXINA.COMPLETANDO A OPERAÇÃO DE GUERRA, ENTRA EM CAMPO A FITA DENTAL, TIRANDO DE CAMPO OS RESTOS DE COMIDA QUE SE ESCONDEM ENTRE OS DENTES.ESTA É A FAMOSA GUERRA ENTRE A HIGIENE BUCAL E AS BACTÉRIAS QUE CAUSAM A CÁRIE.SÓ QUE NA VIDA REAL ESSE BATALHÃO DE LIMPEZA_ ESCOVA DE DENTE, PASTA, FITA DENTAL_ NÃO É NADA SEM SUA AJUDA.
VOCÊ É QUEM TEM DE LIDERAR O COMBATE ÀS CÁRIES, GARANTINDO A LIMPEZA E A CONSERVAÇÃO DOS DENTES.POR ISSO DEPOIS DAS REFEIÇÕES ( OU DE COMER DOCES ) E ANTES DE DORMIR, NÃO ESQUEÇA DE COLOCAR EM AÇÃO O BATALHÃO DA LIMPEZA BUCAL:A ESCOVA DE DENTE, PASTA, FIO OU FITA DENTAL.PARA EVITAR DOENÇAS DEVEMOS TOMAR ALGUNS CUIDADOS COMO:-QUANTAS VEZES VOCÊ JÁ OUVIU AQUELA FAMOSA FRASE:"JÁ LAVOU AS MÃOS ANTES DE COMER?".E AQUELA OUTRA:"NÃO TOME ÁGUA SEM FILTRAR!"SÃO COISAS QUE APRECISAMOS FAZER MAS NEM SEMPRE DAMOS TANTA IMPORTÂNCIA.

Profa. Maria Tereza

DICAS PARA PREENCHER AS AVALIAÇÕES DESCRITIVAS, "RELATÓRIO DO ALUNO"

DICAS:

1 - Tenha sempre em mãos, um caderno que funcionará como "anedotário", não conte apenas com suas lembranças, pois esquecemos de detalhes.

2- Leia, entenda e reflita sobre as fases do desenvolvimento da linguagem, da fala, da escrita, do desenho, etc... pois, para avaliar é preciso entender como estes processos funcionam e como a criança elabora seu pensamento, do contrário, podemos fazer uma análise equivocada.

ALGUNS ITENS PARA COLOCAR NO ANEDOTÁRIO

NovidadeParticipaçãoInteraçãoAutonomiaPreferênciasColaboraçãoCaracterísticaComo se comporta nas atividadesComo se relaciona com colegas/educadoraNo que se destaca ( no pátio, na dança, nas atividades matemáticas, ativ. De linguagem, nas atividades artísticas ou musicais etc...)1.Como chega à escola?
2.Como se adapta ao ambiente?
3.Como se alimenta?
4.Como brinca?
5.Como se relaciona: colegas/educadora
6.Como está se movendo?
7.Como se comunica?
8.Atende as solicitações da educadora?(guarda-guarda)
9.O que faz quando contrariado?
10.Identidade:Reconhece os colegas?
11.Se identifica pelo nome,sua imagem no espelho?
12.Gosta dos colegas e os identifica?
13.Tem capacidade de resolver conflitos e tomar iniciativas?
14.É crítica e criativa?Curiosa e inventiva?
15.É participativa e cooperativa?

Sugestões para preenchimento do relatório

Observações
É importante considerar, na construção do relatório os seguintes critérios:
• A avaliação deve ser sempre enfatizar os avanços e não apenas os fracassos. Registrar o que o aluno conseguiu e em que progrediu;
• Valorizar e registrar o desenvolvimento sócio-afetivo como: participação, solidariedade, posicionamento, sentimentos;
• É preciso registrar a participação do aluno nos projetos desenvolvidos no bimestre;
• Deve-se proceder relação com o registro anterior;
• Diversificar a redação de um aluno para o outro, buscando se fiel em suas colocações.

Sugestões para iniciar relatórios
• Com base nos objetivos trabalhados no bimestre, foi possível observar que o aluno..
.• Observando diariamente o desempenho do aluno, foi constatado que neste bimestre...
• A partir das atividades apresentadas, o aluno demonstrou habilidades em...
• Com base na observação diária, foi possível constatar que o aluno...Desenvolvimento cognitivo
• O aluno demonstra um ótimo aproveitamento na aquisição da leitura e escrita.
• O aluno apresenta bom desenvolvimento no processo de aquisição da leitura e da escrita.
• O aluno está desenvolvendo-se gradualmente no processo de aprendizagem da leitura e da escrita.
• Encontra-se em desenvolvimento no processo de aprendizagem da leitura e da escrita.
• Tem um bom desenvolvimento cognitivo, mas apresenta dificuldades na leitura, contudo com a realização da recuperação paralela tem apresentado avanços importantes.
• Lê com fluência qualquer tipo de texto, fazendo conexões com a realidade.
• Lê e interpreta os textos trabalhados em aula sem maiores dificuldades.
• Lê com alguma dificuldade, mas demonstra interesse e esforça-se em aprender.
• Escreve, ordena e amplia frases, formando textos coerentes e lógicos.
• Produz frases e pequenos textos com criatividade e entendimento.
• Constrói o conceito lógico-matemático, realizando cálculos com as quatro operações matemáticas.
• O aluno tem especial interesse nas atividades matemáticas.
• Realiza cálculos simples de adição e subtração.
• Realiza cálculos com auxilio de material concreto.
• É curioso, questiona e busca informações.
• Traz para a classe informações de fontes diversas como: radio, tv, jornais e etc.
• Compreende as relações existentes entre os elementos do meio ambiente.
• Compreende a importância da preservação do meio ambiente para o futuro do nosso planeta.
• Adota hábitos de cuidados com o corpo e com o ambiente.
• Nas atividades orais demonstra desenvoltura ...( ou inibição)
• Ocasionalmente troca letras
• Constrói frases criativas e elabora pequenos textos com linguagem e ilustrações significativas;
• Expressa o que pensa relatando, argumentando, avaliando, relacionando, ordenando, generalizando, concluindo...;
• Expressa a escrita representando idéias através de rabiscos, pseudo letras e outros símbolos• Lê com fluência vários tipos de textos interpretando-os;
• Produz textos escritos com clareza, coerência e coesão;• Identifica e escreve seu nome completo;• Observa, descreve, analisa e sintetiza gravuras, reportagens e textos;
• Apresenta dificuldades ortográficas
• Identifica e escreve seu nome completo• Ainda não faz relação entre o que fala e escreveParticipação- convívio social• Participa com interesse e produtividade.
• Boa participação nas atividades realizadas em sala.
• Participação tímida nas atividades em sala, embora tenha bom relacionamento com os colegas em classe.• Demonstra atitudes críticas diante de acontecimentos conflitantes.
• É criativo e comunicativo.
• Coopera com colegas e professora.
• O aluno demonstra interesse nas atividades propostas embora não tenha autonomia para realizá-las sem o apoio da professora.
• Ouve, reproduz e transmite textos oralmente como histórias, recados, noticias entre outros.
• Demonstra curiosidade em relação aos assuntos estudados.
• É cuidadoso e rápido na execução das atividades desenvolvidas.
• Aceita sugestões da professora e dos colegas.
• Manifesta suas opiniões com clareza e objetividade.
• Contribui para a integração e o crescimento do grupo;
• Demonstra inquietude e geralmente se envolve em questões referentes aos colegas;
• Ainda não aceita as regras convencionadas pelo grupo;
• Colabora na construção de regras;
• Interage com o grupo, ouvindo, respeitando e se posicionando;
• Tem um bom relacionamento com os colegas e mostra-se sempre pronto em ajudar.

PARECER DESCRITIVO

1. ÁREA SÓCIO-AFETIVA
Comentar sobre o período de adaptação: Com quem ficou no primeiro dia? Como ficou? Como evoluiu? Mostra dependências? Usa apoio de objetos? Toma mamadeira, chupa bico?Relacionamento: com a professora, colegas e funcionários. Participa de atividades propostas pelo professor?Funcionamento no grupo: É aceita? Rejeitada? Isola-se? Lidera? É agressiva? Demonstra preferência por colegas? Coopera com o grupo? É capaz de ouvir os outros? Tem cacoetes?Tolerância às frustrações: perder e ganhar, acertar e errar.Controle esfincteriano resolvido?Brinquedo: com o que prefere brincar na sala e no pato? Como brinca (sozinho, com o grupo em pequenos grupos, com companheiro)?Autonomia: Está organizado na rotina? Aceita regras, cumpre combinações? Espera a decisão dos outros para tomar a sua? Tem condições de escolher e recusar-se ao que não quer? Envolve-se em conflitos? Como os resolve? Encontra suas próprias respostas? Explica seus pensamentos?

2. ÁREA PSICOMOTORA
Esquema corporal: domínio e conhecimento de seu corpo, imagem corporal. Lateralidade.Motricidade ampla: ritmo de ação – rápido, lento, acompanha o grupo, não consegue parar, precisa de estimulação, tem freio inibitório. Desempenho com bolas, cordas, rodas cantadas, movimentos.Coordenação motora: rola sobre o corpo, engatinha, vira cambalhota, sobe e desce escadas, pula.Motricidade fina/visomotricidade: coordenação – abotoa, dá nós, faz laços. Preensão do lápis. Colore dentro de limites. Enfia contas, amassa papeis. Modelar, rasgar, amassar, picar, alinhavar, recortar. Manusear talheres. Acerta alvos, copia figuras.

3. ÁREA COGNITIVA
a) Desenvolvimento da linguagem compreensiva e expressiva:Comunica-se com clareza, expressando de modo organizado seu pensamento? Tem vocabulário adequado à idade? Compreende comunicações verbais? Quando fala, gagueja ou troca letras? Quando relata fatos, fala muito rápido, muito devagar? Relata em seqüência? Relata sempre os mesmos fatos, coisas imaginárias? Assopra balão, velas e assovia? É expressivo ao falar? Manifesta suas emoções?

b) Construção da representação:
1. Gráfica: descrever o desenho da criança, caracterizando a etapa em que se encontra (garatuja, garatuja ordenada, representação completa ou incompleta da figura humana, etc).

2. Escrita:Mostra interesse por escrita? Observa livros? Representa letras e números? Escreve seu nome? Identifica nomes de colegas escritos? Em que etapa da alfabetização se encontra (pré-silábica, silábica, silábica-alfabética, alfabética)?

c) Expressão através de artes plásticas, danças e dramatização:É mais expressivo em alguma dessas formas? É criativa? Apresenta soluções originais? Usa recursos variados? É inibida? Prefere papéis sem destaque? Brinca de faz de conta?

d) Desenvolvimento perceptivo:Visão, audição, tato, olfato e paladar.

e) Atenção:Condições de atenção e concentração em brincadeiras e atividades, condições de perseverar na tarefa.

f) Memória:Condições de memorização de canções, versos e brincadeiras.Observações sobre memória visual e auditiva.

g) Experiências lógico-matemáticas:Noções de espaço-tempo, conservação de quantidades, de seriação e classificação.Identifica propriedades, atributos de cor, forma, etc.Encontra soluções para resoluções de problemas?Reconhece numerais?Relaciona número e quantidade

A AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

“ Professor nenhum é dono de sua prática se não tem em mãos, a reflexão sobre a mesma. Não existe ato de reflexão, que não nos leve a constatações, dúvidas e descobertas e , portanto, que não nos leve a transformar algo em nós, nos outros e no mundo”Madalena Freire

Avaliar na educação infantil tem como objetivo único acompanhar o desenvolvimento da criança , esta avaliação não poderá ser realizada como forma de medir conhecimentos, mas como ponto de partida para novas descobertas, servirá como diagnóstico das necessidades dos alunos, ao mesmo tempo em que será usada pela educadora como uma forma de nortear a sua prática, esta avaliação também deve fornecer aos pais, um relato da evolução das capacidades da criança. A avaliação será feita com base no acompanhamento, observação e registro do educador em relação ao desenvolvimento e progressos de seus alunos. Não deve possuir caráter rotulador ou quantitativo, deve sim, servir como fonte de reflexão e análise, para que possamos perceber até onde chegamos e o que ainda precisamos buscar.Para o aluno a avaliação é apenas um modo de conhecê-lo melhor, suas habilidades e suas deficiências, para a educadora ela deve ser uma forma de percepção de sua prática e deve apontar modos de aprimorá-la, ao avaliar não devemos nos deter nesta ou naquela área, mas em todas as competências dos nossos pequenos. Para os pais ela é uma forma de acompanhamento dos progressos e das dificuldades apresentadas pelos pequenos, para que possam, junto com a escola e professora, buscar caminhos que favoreçam o desabrochar e o crescimento integral de seus filhos. É bom lembrar que, não existe uma forma padrão de avaliar o grupo, cada criança deve ser avaliada de forma individual, de acordo com suas competências, evoluções e dificuldades, cada aluno é parâmetro de si mesmo, por isso, quando estamos avaliando temos que nos livrar das comparações e dar ênfase aos progressos individuais.Jussara Hoffmann afirma que, “ A avaliação em educação infantil precisa resgatar urgentemente o sentido essencial de acompanhamento do desenvolvimento infantil, de reflexão permanente sobre as crianças em seu cotidiano como elo da continuidade da ação pedagógica. O conhecimento de uma criança é construído lentamente, pela sua própria ação e por suas próprias idéias que se desenvolvem numa direção: para maior coerência, maior riqueza e maior precisão. Portanto, mediar a ação educativa, significa para o educador a abertura de entendimento a essas permanentes possibilidades, consciente de que as suas expectativas podem não corresponder às formas peculiares e próprias da criança responder às situações.” É comum ao professor padronizar os itens que serão avaliados e rotular alunos que não conseguem corresponder os objetivos propostos ou que não respondem de forma esperada as atividades sugeridas.Qualquer parecer descritivo deve ter por de trás, um relatório que concentre as anotações referentes ao acompanhamento de cada criança , no contexto individual e nas suas relações com o meio. Vigotsky valorizava a linguagem escrita porque afirmava que ela era mais reflexiva do que a oral. Sendo a escrita uma representação da fala, ela exige uma reorganização do pensamento, uma maior reflexão e conexão entre as idéias defendidas. Portanto, os relatórios de avaliação representam a análise e a reconstituição da situação vivida pela criança na interação com o professor. Eles representam, ao mesmo tempo, reflexo, reflexão e abertura de novos possíveis.

Professora Márcia de Oliveira Soares

"GRANDES PENSADORES"

ATUAL HÁ 100 ANOS- As idéias deste americano ainda são um ideal a alcançar em muitas salas de aula .

JOHN DEWEY

(1859-1952)

Nasceu em Burlington, uma pequena cidade agrícola do estado americano de Vermont. Escreveu sobre filosofia e Educação, além de Arte, Religião e Política.
a filosofia deweyana remete a uma prática docente baseada na liberdade do aluno para elaborar as próprias certezas, os próprios conhecimentos, as próprias regras morais. Isso não significa reduzir a importância do currículo ou dos saberes do educador.
Para Dewey, o professor deve apresentar os conteúdos escolares na forma de questões ou problemas e jamais dar de antemão respostas ou soluções prontas.
Em lugar de começar com definições ou conceitos já elaborados, deve usar procedimentos que façam o aluno raciocinar e elaborar seus próprios conceitos para depois confrontar com o conhecimento sisitematizado. Pode afirmar que todas as teorias mais modernas da didática, como o CONSTRUTIVISMO e as bases teóricas dos Parâmetros Curriculares Nacionais, têm inspiração nas idéias desse pioneiro educador americano.

Para Dewey, "o aprendizado se dá quando compartilhamos experiências e isso é possível num ambiente democrático, onde não haja barreiras ao intercâmbio de idéias". O objetivo da escola deveria ser ensinar a criança viver no mundo, pois as crianças não estão em um certo momento sendo preparadas para a vida e, em outro, vivendo.

A educação então é uma constante reconstrução da experiência.

REFLETINDO...

Umas das principais lições legadas por John Dewey é a que , não havendo separação entre a vida e educação, esta deve preparar para a vida, promovendo seu constante desenvolvimento.
Como ele diz, "as crianças não estão num dado momento, sendo preparadas para a vida e, em outro vivendo."
Então qual é a diferença entre preparar para a vida e preparar para passar de ano? Como preparar os alunos que têm vidas tão diferentes entre si e que, provavelmente, terão também futuros distintos?

(Priscila Ramalho- Revista Nova Escola/2003)