Todo movimento voluntário envolve um elemento de percepção. Desde o neascimento, as crianças aprendem como interagir com o seu ambiente e essa interação é um processo perceptivo e, também, motor.Aos dois anos os aspectos anatômicos e fisiológicos dos olhos estão completos, mas as habilidades perceptivas não estão completas. As crianças pequenas são capazes de fixar os olhos em objetos, acompanhá-los e fazer avaliações de tamanho e forma, contudo precisam de muitos refinamentos.O desenvolvimento motor é influenciado pela acuidade visual, a percepção de imagens em nível plano, a percepção de profundidade e a coordenação visual-motora.Acuidade visual: capacidade de distinguir detalhes nos objetosPercepção em nível plano: habilidade de separar o objeto visual do que o cerca. A melhora é lenta entre 3-4 anos e maior por volta dos 5 - 6 anos.Percepção de profundidade: capacidade de enxergar tridimensionalmenteCoordenação visual-motora: Habilidade de acompanhar e fazer avaliações de intercepção de um objeto em movimento.
julho 21, 2009
Desenvolvimento Motor Perceptivo -II
As habilidades visual-perceptivas em crianças são restritas se comparadas às dos adultos. Esse processo não é totalmente inato, portanto quanto mais experiências de aprendizado motor perceptivo tiverem mais fácil será desenvolver certa plasticidade de reação à várias situações motoras. Restrições ambientais podem atrasar o aprendizado motor-perceptivo das crianças.Percepção significa saber ou interpretar informações, é o processo de organizar informações novas com informações já armazenadas, o que leva a um padrão de reação modificado.O desenvolvimento motor perceptivo pode ser descrito como um processo para se obter especialização crescente e habilidade funcional que funciona em um ciclo:Informações sensoriais - recepção de estímulos (visuais, auditivos, táteis...)Integração sensorial - organização desses estímulos na memória.Interpretação motora - tomada de decisão baseada na combinação de informações presentes e da memória.Ativação motora - execução do movimento.Re-informação - avaliação sensorial do ato motor, retornando as informações e iniciando o ciclo.
Desenvolvimento Motor Perceptivo III
Aqui vão algumas dicas que podem ajudar a perceber se seu filho apresenta algum disfunção de percepção motora.- Acuidade visual: habilidade de distinguir detalhes em situações estáticas e dinâmicas.Desenvolvimento rápido entre 5 - 7 anos- Percepção figura-fundo: habilidade de separar um objeto do que está à sua volta.Desenvolvimento lento entre 3 - 4 anosDesenvolvimento rápido entre 4 - 6 anos- Percepção de profundidade: habilidade de julgar a distância relativa a si mesmo.Erros de julgamento freqüentes entre 3 - 4 anosPoucos erros de julgamento entre 5 - 6 anos- Coordenação visual e motora: habilidade de integrar o uso dos olhos e das mãos para acompanhar e interromper a observação de um objeto.Desenvolvimento rápido entre 3 - 7 anosSe seu filho apresenta alguns dos aspectos abaixo procure a orientação de um Educador Físico, especializado em crianças.
1. Tem dificuldade em atingir ou manter equilíbrio
2. Parece desajeitado
3. Não consegue conduzir bem o corpo em movimento
4. Parece desajeitado em situações que requerem coordenação
5. Não distingue prontamente direita de esquerda
6. Troca letras e números com freqüência
7. Tem dificuldades de fazer alterações no movimento
8. Tem dificuldade de fazer combinações de movimentos simples
9. Colide com objetos e outras pessoas
10. Tende a ser propenso a acidentes
11. Tem coordenação olho-mão insuficiente
12. A aparência geral é pobre
13. É desatento
14. Tem dificuldades de se comunicar
15. Postura corporal pobre
16. Tem dificuldades de lidar com escadas.
"5 DICAS PARA AJUDAR NA ALFABETIZAÇÃO DAS CRIANÇAS"
Ficar muito ansioso para ver "resultados"da alfabetização, pode atrapalhar o processo; Não insista para a criança escrever seu nome ou ler textos se a vontade de fazer essas coisas não partiu da própria criança.
Ao realizar atividades com os filhos relacionadas à leitura e à escrita, não as faça por obrigação, mas por prazer, por exemplo lendo para eles, histórias que realmente aprecia. Contar aos pequenos histórias mediadas pelo livro (ou seja leitura em voz alta) é uma forma dos pais tornarem o processo de alfabetização que elas viverão na escola significativo.
Escrever com letras "erradas" (por exemplo "KASA"), faz parte do processo de construção da escrita, ajuda a criança entender como ela funciona; se os pais corrigem sistematicamente toda a lição de casa podem atrapalhar todo o processo pedagógico.
O melhor é que a letra cursiva seja introduzida depois da criança estar alfabetizada. Em geral é por volta dos sete anos que ela já tem apropriação motora de movimentos específicos para a "letra de mão". Não há porquê os pais estimularem esse tipo de escrita antes dessa idade.
Na faixa etária que vai da educação infantil ao início do ensino fundamental, aprender a ler e a escrever um pouco mais cedo ou um pouco mais tarde não significa ser mais ou menos inteligente; comparar o ritmo de diferentes crianças não contribui para o sucesso da alfabetização.
Caderno Equilíbrio da Folha de São Paulo (04/12/2008),
Ao realizar atividades com os filhos relacionadas à leitura e à escrita, não as faça por obrigação, mas por prazer, por exemplo lendo para eles, histórias que realmente aprecia. Contar aos pequenos histórias mediadas pelo livro (ou seja leitura em voz alta) é uma forma dos pais tornarem o processo de alfabetização que elas viverão na escola significativo.
Escrever com letras "erradas" (por exemplo "KASA"), faz parte do processo de construção da escrita, ajuda a criança entender como ela funciona; se os pais corrigem sistematicamente toda a lição de casa podem atrapalhar todo o processo pedagógico.
O melhor é que a letra cursiva seja introduzida depois da criança estar alfabetizada. Em geral é por volta dos sete anos que ela já tem apropriação motora de movimentos específicos para a "letra de mão". Não há porquê os pais estimularem esse tipo de escrita antes dessa idade.
Na faixa etária que vai da educação infantil ao início do ensino fundamental, aprender a ler e a escrever um pouco mais cedo ou um pouco mais tarde não significa ser mais ou menos inteligente; comparar o ritmo de diferentes crianças não contribui para o sucesso da alfabetização.
Caderno Equilíbrio da Folha de São Paulo (04/12/2008),
Volta as aulas: dinâmica de grupo - parte I
No primeiro dia de aula, para quebrar o gelo, fazer algumas dinâmicas de grupo com as crianças pode ser um ótimas maneira para começar essa foi tirada, na íntegra, do site Mundo Jovem
Objetivo: motivar um conhecimento inicial, para que as pessoas aprendam ao menos o nome umas das outras antes de se iniciar uma atividade em comum.Para quantas pessoas: é importante que seja um número par de pessoas. Se não for o caso, o coordenador da dinâmica pode requisitar um “auxiliar”.
Material: uma música animada, tocada ao violão ou com gravador.
Descrição: formam-se dois círculos, um dentro do outro, ambos com o mesmo número de pessoas. Quando começar a tocar a música, cada círculo gira para um lado. Quando a música pára de tocar, as pessoas devem se apresentar para quem parar à sua frente, dizendo o nome e alguma outra informação que o coordenador da dinâmica achar interessante para o momento.Repete-se até que todos tenham se apresentado. A certa altura pode-se, também, misturar as pessoas dos dois círculos para que mais pessoas possam se conhecer.
Leia também:
A formação da consciência crítica
Mochila e dores nas costas
Objetivo: motivar um conhecimento inicial, para que as pessoas aprendam ao menos o nome umas das outras antes de se iniciar uma atividade em comum.Para quantas pessoas: é importante que seja um número par de pessoas. Se não for o caso, o coordenador da dinâmica pode requisitar um “auxiliar”.
Material: uma música animada, tocada ao violão ou com gravador.
Descrição: formam-se dois círculos, um dentro do outro, ambos com o mesmo número de pessoas. Quando começar a tocar a música, cada círculo gira para um lado. Quando a música pára de tocar, as pessoas devem se apresentar para quem parar à sua frente, dizendo o nome e alguma outra informação que o coordenador da dinâmica achar interessante para o momento.Repete-se até que todos tenham se apresentado. A certa altura pode-se, também, misturar as pessoas dos dois círculos para que mais pessoas possam se conhecer.
Leia também:
A formação da consciência crítica
Mochila e dores nas costas
Volta as aulas: dinâmica de grupo - parte II
Essa é mais uma dinâmica sugerida pelo site Mundo Jovem. Essa pode ser usada com crianças da Educação Infantil. Ótima para trabalhar as diferenças.
A construção coletiva do rosto
1 - Orientar as crianças para sentarem em círculo;
2 - O professor distribui para cada participante uma folha de papel sulfite e um giz de cera;
3 - Em seguida orienta para desenhar o seguinte:
uma sobrancelha somente;
passar a folha de papel para as pessoas da direita e pegar a folha da esquerda;
desenhar a outra sobrancelha na folha que este recebeu;
passar novamente;
desenhar um olho;
passar novamente;
desenhar outro olho;
passar a direita e... completar todo o rosto com cada pessoa colocando uma parte (boca, nariz, queixo, orelhas, cabelos).
4 - Quando terminar o rosto pedirà criança para observar o desenho;
5 - Pedir ao grupo para dizer que sentimentos vieram em mente.
A construção coletiva do rosto
1 - Orientar as crianças para sentarem em círculo;
2 - O professor distribui para cada participante uma folha de papel sulfite e um giz de cera;
3 - Em seguida orienta para desenhar o seguinte:
uma sobrancelha somente;
passar a folha de papel para as pessoas da direita e pegar a folha da esquerda;
desenhar a outra sobrancelha na folha que este recebeu;
passar novamente;
desenhar um olho;
passar novamente;
desenhar outro olho;
passar a direita e... completar todo o rosto com cada pessoa colocando uma parte (boca, nariz, queixo, orelhas, cabelos).
4 - Quando terminar o rosto pedirà criança para observar o desenho;
5 - Pedir ao grupo para dizer que sentimentos vieram em mente.
Bullying: você sabe o que é isso?
Denise Carceroni
Conceito
O termo BULLYING compreende todas as formas de atitudes agressivas, intencionais e repetidas, que ocorrem sem motivação evidente, adotadas por um ou mais estudantes contra outro(s), causando dor e angústia, e executadas dentro de uma relação desigual de poder.
Atos característicos
Colocar apelidos
Ofender
Humilhar
Fazer sofrer
Discriminar
Excluir
Isolar
Ignorar
Intimidar
Perseguir
Assediar
Aterrorizar
Amedrontar
Tiranizar
Dominar
Agredir
Bater
Chutar
Empurrar
Ferir
Roubar
Quebrar pertences
Uma pesquisa realizada pela ABRAPIA (AssociaçãoBrasileira Multiprofissional de Proteção a Infância e a Adolescência), em2002, com 5875 estudantes de 5a a 8a séries, de onze escolas localizadas no município do Rio de Janeiro, revelou que 40,5% desses alunos admitiram ter estado diretamente envolvidos em atos de Bullying, naquele ano, sendo 16,9%alvos, 10,9% alvos/autores e 12,7% autores de Bullying.
Conseqüências
Depressão
Ansiedade
Estresse
Dores não especificadas
Perda de auto-estima
Problemas de relacionamento
Abuso de drogas e álcool
Conceito
O termo BULLYING compreende todas as formas de atitudes agressivas, intencionais e repetidas, que ocorrem sem motivação evidente, adotadas por um ou mais estudantes contra outro(s), causando dor e angústia, e executadas dentro de uma relação desigual de poder.
Atos característicos
Colocar apelidos
Ofender
Humilhar
Fazer sofrer
Discriminar
Excluir
Isolar
Ignorar
Intimidar
Perseguir
Assediar
Aterrorizar
Amedrontar
Tiranizar
Dominar
Agredir
Bater
Chutar
Empurrar
Ferir
Roubar
Quebrar pertences
Uma pesquisa realizada pela ABRAPIA (AssociaçãoBrasileira Multiprofissional de Proteção a Infância e a Adolescência), em2002, com 5875 estudantes de 5a a 8a séries, de onze escolas localizadas no município do Rio de Janeiro, revelou que 40,5% desses alunos admitiram ter estado diretamente envolvidos em atos de Bullying, naquele ano, sendo 16,9%alvos, 10,9% alvos/autores e 12,7% autores de Bullying.
Conseqüências
Depressão
Ansiedade
Estresse
Dores não especificadas
Perda de auto-estima
Problemas de relacionamento
Abuso de drogas e álcool
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