abril 25, 2011

Conselhos Para as Mães que Trabalham Fora de Casa

A decisão de trabalhar

1. Razões para trabalhar

Mais de 50% das mães com bebês ou em idade pré-escolar trabalham fora de casa. A razão principal para o trabalho é a necessidade financeira. Algumas mães retornam ao trabalho por gostarem ou precisarem estar atualizadas na carreira.

Não há resposta fácil ou correta para a questão de decidir retornar ou não ao trabalho. A decisão pode ser tomada com base em cada circunstância particular. As crianças podem ficar bem de qualquer maneira. As necessidades familiares e segurança financeira são as verdadeiras considerações.

2. Vantagens e desvantagens para a criança
Se puder proporcionar uma pessoa que possa fornecer educação consistente ao cuidar de seu filho, não há evidências de que seu retorno ao trabalho irá causar dano ao seu filho a não ser o aumento de infecções mais simples, como resfriados. Crianças cujas mães trabalham fora de casa podem apresentar um desenvolvimento emocional tão bom quanto as outras crianças. Os benefícios para a criança da mãe que trabalha fora incluem aumento de independência, responsabilidade e maturidade. Crianças pequenas de mães que trabalham, muitas vezes tem mais oportunidade de aprender a confiar em outros adultos e a negociar melhor com igualdade.

3. Tempo de retornar ao trabalho

Uma mãe precisa de 6 a 8 semanas em casa após o nascimento de seu bebê para recuperar-se fisicamente do parto e começar o processo de amamentação. A melhor saída seria estender este período para 4 meses após o nascimento, este tempo é necessário para que se desenvolva a confiança em suas habilidades maternas. Passado os 4 meses, é provável que o bebê já tenha formado uma ligação segura com a mãe e deverá estar dormindo a noite inteira. Algumas autoridades sugerem que as mães deveriam tentar passar os 2 ou 3 primeiros anos da vida de seus filhos completamente envolvidas com criação das crianças, mas as vantagens deste comprometimento permanecem desaprovadas. Infelizmente, muitas mães não podem decidir quando voltarão ao trabalho e sentem-se culpadas sobre retornar ao trabalho quando seus bebês têm 3 ou 4 meses de idade.
Recursos de cuidados com a criança

1. Tipos de cuidado
Vários tipos de cuidado estão disponíveis na maior parte das comunidades. Durante os 2 primeiros anos de vida, as crianças ficam melhores com cuidado individual ou cuidado familiar diário por precisarem de mais afagos e atenção personalizada. Os tipos de providências de cuidado são:

- Cuidado individual em sua própria casa

Esta é a providência preferida dos bebês. O cuidado normalmente é feito pela avó ou babá profissional. A maior parte das babás profissionais ficarão em sua casa somente enquanto estiver fora, mas algumas estão disponíveis para morar com você.

- Cuidado individual na casa de alguém

Esta providência é muito parecida com a anterior, exceto que a criança não terá o benefício de receber os devidos cuidados em sua própria casa. Complementando, você também terá que arrumar fraldas, mamadeiras, brinquedos e o transporte para a casa de sua babá.

- Casa de um familiar

Nestes ambientes, o responsável cuidará de 2 a 6 crianças em sua casa. Este tipo de cuidado diário é normalmente menos caro que as creches. As desvantagens são que as crianças não recebem muita atenção individual.

- Creche de cuidado diário

Uma creche de cuidado diário pode cuidar de 30 ou mais crianças. Muitas crianças não se adaptam a estas creches até completarem 2 ou 2 anos e meio de idade. As creches podem estar localizadas no locais de trabalho ou não, mas precisam ser licenciadas pelo Estado e devem cumprir certas normas. Se estiver procurando uma creche, reúna uma lista que tenha sido indicada por amigos. Não tome sua decisão final sobre uma creche até que a tenha visitado e observado por pelo menos meio período.

- O responsável substituto: Escolhendo a pessoa certa

O fator mais importante na escolha de recursos para cuidados com a criança é achar um responsável que entenda e encontre as necessidades emocionais das crianças. Escolha alguém que seja caloroso, afetivo e simpático, que brinque com as crianças e tenha senso de humor. Procure por alguém que escute e cumpra seu estilo de educação (por exemplo, métodos de disciplina). Forme uma relação próxima com seu responsável pela sua criança.

2. Ajudando sua criança adaptar-se ao cuidado diário

Quando conduzir seu filho para a escola ou creche no primeiro dia, planeje ou passe esse dia no local. Deixe seu filho soltar-se gradualmente e envolver-se com outras crianças e o responsável. No segundo dia, fique 5 ou 10 minutos enquanto seu filho faz a transição de interação com o responsável. Se possível, deixe um brinquedo familiar ou objeto que dê segurança com seu filho. Se a creche for próxima de seu local de trabalho, visite seu filho durante o dia. Ao deixá-lo, faça-o com uma atitude alegre e permita que ele saiba que está saindo, não escapulindo.

Não se surpreenda se seu filho chorar nos primeiros dias quando deixá-lo com o responsável e poderá dizer que não quer voltar. Mantenha firme sua decisão e ele se ajustará gradualmente. Algumas crianças levam também de 1 ou 2 meses para adaptar-se completamente
3. Cuidando de uma criança doente

O quadro de doença pode causar uma interrupção importante no trabalho da mãe. Muitos centros e creches não cuidam de crianças doentes. Suas opções são normalmente ficar em casa com seu filho, fazer com que seu marido tire um dia do trabalho ou fazer com que seu filho fique com um amigo ou parente que concorde em dar o suporte para os cuidados da doença. Se seu filho ficar doente durante um dia de trabalho, peça autorização para ausentar-se do trabalho.

Crianças com dor de garganta, tosse moderada, nariz escorrendo, ou sintomas de gripe (mas sem febre ou dificuldades respiratórias) podem normalmente permanecer ou retornar para creche. A decisão deve ser baseada principalmente em como a criança está sentindo-se. Crianças com febre acima 37.8° Celsius, varicelas, vômito, ou diarréia não podem ficar em escolas o creches.

Como conviver com a necessidade de trabalhar fora de casa

1. Procure empregado que dê suporte

Ser mãe e trabalhar fora de casa pode ser difícil e estressante, porque as responsabilidades nunca serão preenchidas por outra pessoa. Para diminuir o fardo, considere trabalhar somente meio período se for financeiramente aceitável. Talvez possa dividir o trabalho com outra pessoa e cada um trabalhar 20 horas semanais. Ou talvez possa trabalhar em local que permita que seu horário seja flexível ou que permita que trabalhe pelo menos um pouco do tempo em sua casa.

2. Evite a fadiga

Se não dormir o suficiente, nada parecerá estar bem. Escolha um horário razoável para dormir e mantenha este horário.

3. Providencie tempo para ter contato com seu filho.

Estudos têm mostrado que ambos, qualidade e quantidade de tempo gasto com seu filho são importantes. Tente preparar um prazeroso café da manhã, uma ocasião sem pressa. Converse durante o trajeto de ida e também no trajeto de retorno da creche. Use os 30 minutos antes de ir para a cama para discutir acontecimentos do dia na velocidade de seu filho. Faça algo com seu filho nos finais de semana. Lembre-se também de incluí-lo em atividades adultas como fazer compras, cozinhar, lavar, reparos de casa... O tempo fornecido à criança é suficiente se ela aparentar felicidade constante.

4. Reduza o tempo dos serviços domésticos

Se houver possibilidade financeira, contrate uma empregada. Em qualquer caso, tente simplificar sua vida em casa. Cozinhe menos, faça pratos congelados para que possa disponibilizar de mais tempo na companhia do seu filho. Complementando, tenha um dia para sair uma noite com seu companheiro ou amigo pelo menos uma vez por semana, tempo para relaxamento é essencial.

5. Peça ajuda para outros membros da família

É imperativo que seu companheiro participe no trabalho de casa e cuidados com os filhos. Responsabilidades para estas tarefas devem ser redistribuídas para evitar que a mãe fique sobrecarregada. Por exemplo, o pai pode ajudar o filho a comprar roupas, levá-lo a passeios, cozinhar e limpar a casa. Crianças em idade escolar também podem assumir algumas tarefas.

6. Cuidado com sentimentos de culpa

Tente entender que não pode fazer tudo sozinha ou perfeitamente, portanto precisará de ajuda. Se encontrar uma boa pessoa para cuidar de seu filho, pode sentir-se tranqüila durante o dia no que diz respeito ao bem-estar de seu filho. Apesar de seus esforços, algumas vezes ele irá chorar quando for deixado na creche e algumas vezes ficará doente. Tente não repensar sua decisão de carreira toda vez que isto acontecer.

7. Procure ajuda extra se for mãe solteira.

Tente encontrar uma amiga com filho de idade próxima ao seu filho. Divida as compras, as noites em claro e visitas de finais de semana, o cuidado com as crianças e outras responsabilidades com esta amiga. Trocar serviços desta maneira poupará dinheiro. Morar com outra mãe solteira será mutuamente benéfico. Considere também a idéia de juntar-se a uma organização de pais solteiros.

Leitura recomendada

- T. Berry Brazelton, Working and Caring (Reading, Mass.: Addison-Wesley,1992)

- Earl A Grollman, et al., The WorkingParent Dilemma (Boston: Beacon Press, 1988)

Written by B.D.Schmitt, M.D. author of "Your Child's Health ",Bantam Books.

Copyright 1999 Clinical Reference Systems

MÃES - PEDRO BIAL

Mães, geralmente é a vocês que cabe a educação dos filhos,sobretudo no capítulo modos à mesa, arrumação do quarto etc.Não sejam preguiçosas! É mais fácil fazer que ensinar. Mas tenham coragem, ensinem. E comecem cedo para que os bons hábitos se tornem uma segunda natureza e não um procedimento para se ter só na frente das visitas.Seja rigorosa! Eles vão te odiar às vezes. Você vai querer esganá-los freqüentemente. Faz parte entre as pessoas que se amam. Mas um belo dia alguém vai dizer o quanto seu filho é educado,prestativo, gentil, querido. Você vai desmaiar de surpresa efelicidade.Eu nunca me esqueço daquela história da mãe que se dirigiu a uma especialista em boas maneiras para saber comque idade ela deveria colocar seu filho no curso. Ao saber que ofilho estava com três meses de idade ela respondeu: “Mas talvezjá seja muito tarde!”.Não morra de vergonha se seu filho der um vexame na frente dos seus amigos. Não valorize os erros nem dê bronca em público. Nunca trate a criança com se ela fosse uma débil mental, elas entendem tudo!Use sempre um bom vocabulário. Isso aumenta a capacidade lingüística das crianças e não fique para morrer de culpa se algum dia precisar frustrar seu filho, tipo promessa que não pode ser cumprida,etc.Apesar do que dizem os especialistas, uma frustraçãozinha de vezem quando prepara a criança para aprender a suportá-las quando no decorrer da vida elasinfelizmente acontecerem.O palavrão. É dito por todos. Até em televisão, escrito nos jornais, etc. Pretender que uma criança não repita é puro delírio. Vamos moderar. Mas a regra de ouro seria: palavrão na linguagem corriqueira uma coisa, mas não pode ser usado jamais na hora da raiva, da briga. Isso vale também para os adultos.Ensinem, obriguem seus filhos a cuidarem da bagunça que fazem. O copo de Coca-Cola? De volta pra cozinha. A revistinha que acabou de ler? Para o quarto. Os milhares de papeizinhos de Bis? Amassar e jogar no cinzeiro.A lista não tem fim porque a imaginação de uma criança parainstalar o caos onde quer que esteja é também infinita.Alguns mandamentos:Não sair pra se servir correndo na frente dos outros. O ideal, aliás, seria que as crianças até certa idade fizessemas refeições antes dos adultos, com as mães ali ao lado,patrulhando as boas maneiras.Não deixar cair um grão sequer na mesa. Não encher demais o prato. Há fome no mundo, etc, etc... Se encher que coma tudo. A partir dos cinco anos, não cortar a carne toda de uma vez.Cinco? Talvez eu tenho exagerado. Sete.Não misturar carne com peixe. Macarrão com farofa, etc. isso é cultura. Pedir licença pra se levantar quando a refeição terminar, pode alegar que precisa estudar, para evitar aquela tortura deficar na mesa até a hora do café. Um suplício.Não bater a porta do quarto com estrondo nem quando brigar com oirmão. Só gritar se for por mordida de cobra. Ou ficar mudo ou estático dentro do elevador.Não chamar a amiga da mãe de tia. Alias não chamar ninguém de tia a não ser as tias de verdade. E só pra deixar bem claro: tia Rosina, tia Helena, nunca tiasó.Eu adoro bebes! Quando começa a idade da correria, eu confesso que já adoro um pouco menos. Eu tenho que dizer isso bem baixinho pra não ofender as mães.Vamos então falar dessa fase sublime: Elas gostam de passar no espaço de quinze centímetros que existeentre o sofá e a mesa, brincam de pique numa sala de dois portrês. Colocam a cadeira na frente da televisão, se penduram nos lustres, pintam as paredes da sala, o teto e etc, etc e tudo aos gritos. Eu penso que esta talvez seja a fase de maior energia do serhumano.Ah, é a idade das guerras de travesseiros, das almofadas quevoam pela janela. Jovens pais adoram essas traquinagens. Tudo bem. Mas não ache tão estranho se alguns de seus amigos não curtirem tanto quanto você essa fase tão adorável dos seusfilhotes. Crianças são difíceis mesmo, é preciso muita paciência praagüentar o que elas freqüentemente aprontam.Mas as crianças crescem, e um dia querem trazer a namorada pra dormir em casa. Dinheiro para o Motel só se você der. Então o que fazer? Claro, a gente compreende a situação mas francamente, ter que cruzar no corredor com a gatona despenteada de camiseta e escova de dente na mão talvez perguntando:“Tia, dá pra me emprestar uma escova de cabelo?” OK, dá. Mas e se você tem três filhos? Vão ser três gatonas? Acho que eu liberaria a casa nos fins de semana e iria dormir no sofá da casa da minha mãe, de um amigo, no banco da praia, deixando a garotada à vontade. Eles e eu numa boa. Mas só ate domingo às dezenove horas, nem um minuto a mais.Mesmo os filhos mais modernos costumam ser caretésemos emrelação as suas próprias mães. Portanto, vá anotando, na frente dos filhos: Mãe não namora, não toma mais de um drink, não fala que acha o Jeff Bridge um tesão. Perdão! Mãe não pronuncia essa palavra. Nem sabe o que quer dizer. Não usa mini-saia, não pode adorar Madona, só pode gostar de Roberto Carlos, Julio Iglesias. Eles te amam, mas essas preferências sempre incomodam.Nem amigos comuns se deve ter por precaução. Portanto quando o destino colocar vocês na mesma festa, pareça o que eles querem que você seja, anule-se. Tenha pouca, pouquíssima personalidade. Faça o tipo distinto e alegre, se possível, use uma perucagrisalha. Seja discreta e assexuada, tenha poucas opiniões, seenturme com os mais velhos e trate os mais jovens como se fosseassim uma tia simpaticona, nada mais. Ria das historias deles enão conte nenhuma sua. Mãe não tem passado. Só fale de receitas, crianças, se ofereça pra levar um vestidona costureira pra consertar, tenha bons endereços pra fornecer.Dicas de cozinha, conte como era o mundo do seu tempo, seus filhos vão adorar e depois dessa festa, vá correndo tomarum whisk duplo no bar do Bonju pra não ter um enfarte.Em compensação, na frente dos netos, faça tudo que não deve emuito mais! Netos costumam adorar avós, digamos, fora dos padrões. É que eles sabem que vão poder contar com elas como fortes aliadas nas crises de caretice dos pais.Cruel? Não... apenas verdade. E mais: Isso é que faz o Equilíbrio da Vida.

Se Todas as Coisas Fossem Mães

Se a lua fosse mãe, seria mãe das estrelas.
O céu seria sua casa, casa das estrelas belas.

Se a sereia fosse mãe, seria mãe dos peixinhos.
O mar seria um jardim e os barcos seus carrinhos.

Se a casa fosse mãe, seria a mãe das janelas.
Conversaria com a lua sobre as crianças estrelas

Falaria de receitas, pastéis de vento, quindins.
Emprestaria a cozinha pra lua fazer pudins !!!!

Se a terra fosse mãe, seria a mãe das sementes.
Pois mãe é tudo que abraça, acha graça e ama a gente.

Se uma fada fosse mãe, seria a mãe da alegria.
Toda mãe é um pouco fada...
Nossa mãe fada seria.

Se a bruxa fosse mãe, seria uma mãe gozada;
Seria a mãe das vassouras, da família vassourada.

Se a chaleira fosse mãe, seria a mãe da água fervida,
Faria chá e remédio para as doenças da vida.

Se a mesa fosse mãe, as filhas, sendo cadeiras,
Sentariam comportadas, teriam boas maneiras.

Cada mãe é diferente. Mãe verdadeira ou postiça,
Mãe vovó ou mãe titia, Maria, Filó, Francisca,
Gertrudes, Malvina, Alice.
Toda Mãe é como eu disse!
Dona Mamãe ralha e beija, erra, acerta,
arruma a mesa, cozinha, escreve, trabalha fora,
Ri, esquece, lembra e chora,
Traz remédio e sobremesa...

... Tem até pai que é "tipo mãe"...
Esse, então, é uma beleza !!!!!

Sylvia Orthof editora Nova Fronteira


Dica de Livro



O livro e uma linda poesia onde todas as "coisas" sao mães de outras "coisas".

O livro é escrito em forma de poesia, com muita rima e tem lindos versos como "Se a terra fosse mãe seria mãe das sementes, pois mãe é tudo que abraça, acha graça e ama a gente".


"A formação do leitor, hoje, precisa passar primeiro pelo despertar para o tipo de prazer que a leitura proporciona, sem querer concorrer com a televisão ou o videogame. Ler permite a construção de um mundo imaginário individual, onde personagens e cenários podem ser criados de acordo com o gosto de cada um, o que com certeza é bastante diferente das cenas já imaginadas por outros que a TV ou o videogame apresentam. A leitura precisa ser natural, espontânea, tranquila em seu despertar, para que possa aos poucos ir se solidificando e ganhando espaço na vida das crianças.

A escola, hoje, precisa assumir o seu papel de formadora, de construtora de leitores, não para explorar suas disciplinas através da leitura (isso acontecerá naturalmente depois), mas para abrir a portas do mundo através dela."


Dica: você pode fazer um livro , cada página a criança irá desenhar um tipo de mãe,mãe lua, mãe chaleira