abril 25, 2011

Conselhos Para as Mães que Trabalham Fora de Casa

A decisão de trabalhar

1. Razões para trabalhar

Mais de 50% das mães com bebês ou em idade pré-escolar trabalham fora de casa. A razão principal para o trabalho é a necessidade financeira. Algumas mães retornam ao trabalho por gostarem ou precisarem estar atualizadas na carreira.

Não há resposta fácil ou correta para a questão de decidir retornar ou não ao trabalho. A decisão pode ser tomada com base em cada circunstância particular. As crianças podem ficar bem de qualquer maneira. As necessidades familiares e segurança financeira são as verdadeiras considerações.

2. Vantagens e desvantagens para a criança
Se puder proporcionar uma pessoa que possa fornecer educação consistente ao cuidar de seu filho, não há evidências de que seu retorno ao trabalho irá causar dano ao seu filho a não ser o aumento de infecções mais simples, como resfriados. Crianças cujas mães trabalham fora de casa podem apresentar um desenvolvimento emocional tão bom quanto as outras crianças. Os benefícios para a criança da mãe que trabalha fora incluem aumento de independência, responsabilidade e maturidade. Crianças pequenas de mães que trabalham, muitas vezes tem mais oportunidade de aprender a confiar em outros adultos e a negociar melhor com igualdade.

3. Tempo de retornar ao trabalho

Uma mãe precisa de 6 a 8 semanas em casa após o nascimento de seu bebê para recuperar-se fisicamente do parto e começar o processo de amamentação. A melhor saída seria estender este período para 4 meses após o nascimento, este tempo é necessário para que se desenvolva a confiança em suas habilidades maternas. Passado os 4 meses, é provável que o bebê já tenha formado uma ligação segura com a mãe e deverá estar dormindo a noite inteira. Algumas autoridades sugerem que as mães deveriam tentar passar os 2 ou 3 primeiros anos da vida de seus filhos completamente envolvidas com criação das crianças, mas as vantagens deste comprometimento permanecem desaprovadas. Infelizmente, muitas mães não podem decidir quando voltarão ao trabalho e sentem-se culpadas sobre retornar ao trabalho quando seus bebês têm 3 ou 4 meses de idade.
Recursos de cuidados com a criança

1. Tipos de cuidado
Vários tipos de cuidado estão disponíveis na maior parte das comunidades. Durante os 2 primeiros anos de vida, as crianças ficam melhores com cuidado individual ou cuidado familiar diário por precisarem de mais afagos e atenção personalizada. Os tipos de providências de cuidado são:

- Cuidado individual em sua própria casa

Esta é a providência preferida dos bebês. O cuidado normalmente é feito pela avó ou babá profissional. A maior parte das babás profissionais ficarão em sua casa somente enquanto estiver fora, mas algumas estão disponíveis para morar com você.

- Cuidado individual na casa de alguém

Esta providência é muito parecida com a anterior, exceto que a criança não terá o benefício de receber os devidos cuidados em sua própria casa. Complementando, você também terá que arrumar fraldas, mamadeiras, brinquedos e o transporte para a casa de sua babá.

- Casa de um familiar

Nestes ambientes, o responsável cuidará de 2 a 6 crianças em sua casa. Este tipo de cuidado diário é normalmente menos caro que as creches. As desvantagens são que as crianças não recebem muita atenção individual.

- Creche de cuidado diário

Uma creche de cuidado diário pode cuidar de 30 ou mais crianças. Muitas crianças não se adaptam a estas creches até completarem 2 ou 2 anos e meio de idade. As creches podem estar localizadas no locais de trabalho ou não, mas precisam ser licenciadas pelo Estado e devem cumprir certas normas. Se estiver procurando uma creche, reúna uma lista que tenha sido indicada por amigos. Não tome sua decisão final sobre uma creche até que a tenha visitado e observado por pelo menos meio período.

- O responsável substituto: Escolhendo a pessoa certa

O fator mais importante na escolha de recursos para cuidados com a criança é achar um responsável que entenda e encontre as necessidades emocionais das crianças. Escolha alguém que seja caloroso, afetivo e simpático, que brinque com as crianças e tenha senso de humor. Procure por alguém que escute e cumpra seu estilo de educação (por exemplo, métodos de disciplina). Forme uma relação próxima com seu responsável pela sua criança.

2. Ajudando sua criança adaptar-se ao cuidado diário

Quando conduzir seu filho para a escola ou creche no primeiro dia, planeje ou passe esse dia no local. Deixe seu filho soltar-se gradualmente e envolver-se com outras crianças e o responsável. No segundo dia, fique 5 ou 10 minutos enquanto seu filho faz a transição de interação com o responsável. Se possível, deixe um brinquedo familiar ou objeto que dê segurança com seu filho. Se a creche for próxima de seu local de trabalho, visite seu filho durante o dia. Ao deixá-lo, faça-o com uma atitude alegre e permita que ele saiba que está saindo, não escapulindo.

Não se surpreenda se seu filho chorar nos primeiros dias quando deixá-lo com o responsável e poderá dizer que não quer voltar. Mantenha firme sua decisão e ele se ajustará gradualmente. Algumas crianças levam também de 1 ou 2 meses para adaptar-se completamente
3. Cuidando de uma criança doente

O quadro de doença pode causar uma interrupção importante no trabalho da mãe. Muitos centros e creches não cuidam de crianças doentes. Suas opções são normalmente ficar em casa com seu filho, fazer com que seu marido tire um dia do trabalho ou fazer com que seu filho fique com um amigo ou parente que concorde em dar o suporte para os cuidados da doença. Se seu filho ficar doente durante um dia de trabalho, peça autorização para ausentar-se do trabalho.

Crianças com dor de garganta, tosse moderada, nariz escorrendo, ou sintomas de gripe (mas sem febre ou dificuldades respiratórias) podem normalmente permanecer ou retornar para creche. A decisão deve ser baseada principalmente em como a criança está sentindo-se. Crianças com febre acima 37.8° Celsius, varicelas, vômito, ou diarréia não podem ficar em escolas o creches.

Como conviver com a necessidade de trabalhar fora de casa

1. Procure empregado que dê suporte

Ser mãe e trabalhar fora de casa pode ser difícil e estressante, porque as responsabilidades nunca serão preenchidas por outra pessoa. Para diminuir o fardo, considere trabalhar somente meio período se for financeiramente aceitável. Talvez possa dividir o trabalho com outra pessoa e cada um trabalhar 20 horas semanais. Ou talvez possa trabalhar em local que permita que seu horário seja flexível ou que permita que trabalhe pelo menos um pouco do tempo em sua casa.

2. Evite a fadiga

Se não dormir o suficiente, nada parecerá estar bem. Escolha um horário razoável para dormir e mantenha este horário.

3. Providencie tempo para ter contato com seu filho.

Estudos têm mostrado que ambos, qualidade e quantidade de tempo gasto com seu filho são importantes. Tente preparar um prazeroso café da manhã, uma ocasião sem pressa. Converse durante o trajeto de ida e também no trajeto de retorno da creche. Use os 30 minutos antes de ir para a cama para discutir acontecimentos do dia na velocidade de seu filho. Faça algo com seu filho nos finais de semana. Lembre-se também de incluí-lo em atividades adultas como fazer compras, cozinhar, lavar, reparos de casa... O tempo fornecido à criança é suficiente se ela aparentar felicidade constante.

4. Reduza o tempo dos serviços domésticos

Se houver possibilidade financeira, contrate uma empregada. Em qualquer caso, tente simplificar sua vida em casa. Cozinhe menos, faça pratos congelados para que possa disponibilizar de mais tempo na companhia do seu filho. Complementando, tenha um dia para sair uma noite com seu companheiro ou amigo pelo menos uma vez por semana, tempo para relaxamento é essencial.

5. Peça ajuda para outros membros da família

É imperativo que seu companheiro participe no trabalho de casa e cuidados com os filhos. Responsabilidades para estas tarefas devem ser redistribuídas para evitar que a mãe fique sobrecarregada. Por exemplo, o pai pode ajudar o filho a comprar roupas, levá-lo a passeios, cozinhar e limpar a casa. Crianças em idade escolar também podem assumir algumas tarefas.

6. Cuidado com sentimentos de culpa

Tente entender que não pode fazer tudo sozinha ou perfeitamente, portanto precisará de ajuda. Se encontrar uma boa pessoa para cuidar de seu filho, pode sentir-se tranqüila durante o dia no que diz respeito ao bem-estar de seu filho. Apesar de seus esforços, algumas vezes ele irá chorar quando for deixado na creche e algumas vezes ficará doente. Tente não repensar sua decisão de carreira toda vez que isto acontecer.

7. Procure ajuda extra se for mãe solteira.

Tente encontrar uma amiga com filho de idade próxima ao seu filho. Divida as compras, as noites em claro e visitas de finais de semana, o cuidado com as crianças e outras responsabilidades com esta amiga. Trocar serviços desta maneira poupará dinheiro. Morar com outra mãe solteira será mutuamente benéfico. Considere também a idéia de juntar-se a uma organização de pais solteiros.

Leitura recomendada

- T. Berry Brazelton, Working and Caring (Reading, Mass.: Addison-Wesley,1992)

- Earl A Grollman, et al., The WorkingParent Dilemma (Boston: Beacon Press, 1988)

Written by B.D.Schmitt, M.D. author of "Your Child's Health ",Bantam Books.

Copyright 1999 Clinical Reference Systems

MÃES - PEDRO BIAL

Mães, geralmente é a vocês que cabe a educação dos filhos,sobretudo no capítulo modos à mesa, arrumação do quarto etc.Não sejam preguiçosas! É mais fácil fazer que ensinar. Mas tenham coragem, ensinem. E comecem cedo para que os bons hábitos se tornem uma segunda natureza e não um procedimento para se ter só na frente das visitas.Seja rigorosa! Eles vão te odiar às vezes. Você vai querer esganá-los freqüentemente. Faz parte entre as pessoas que se amam. Mas um belo dia alguém vai dizer o quanto seu filho é educado,prestativo, gentil, querido. Você vai desmaiar de surpresa efelicidade.Eu nunca me esqueço daquela história da mãe que se dirigiu a uma especialista em boas maneiras para saber comque idade ela deveria colocar seu filho no curso. Ao saber que ofilho estava com três meses de idade ela respondeu: “Mas talvezjá seja muito tarde!”.Não morra de vergonha se seu filho der um vexame na frente dos seus amigos. Não valorize os erros nem dê bronca em público. Nunca trate a criança com se ela fosse uma débil mental, elas entendem tudo!Use sempre um bom vocabulário. Isso aumenta a capacidade lingüística das crianças e não fique para morrer de culpa se algum dia precisar frustrar seu filho, tipo promessa que não pode ser cumprida,etc.Apesar do que dizem os especialistas, uma frustraçãozinha de vezem quando prepara a criança para aprender a suportá-las quando no decorrer da vida elasinfelizmente acontecerem.O palavrão. É dito por todos. Até em televisão, escrito nos jornais, etc. Pretender que uma criança não repita é puro delírio. Vamos moderar. Mas a regra de ouro seria: palavrão na linguagem corriqueira uma coisa, mas não pode ser usado jamais na hora da raiva, da briga. Isso vale também para os adultos.Ensinem, obriguem seus filhos a cuidarem da bagunça que fazem. O copo de Coca-Cola? De volta pra cozinha. A revistinha que acabou de ler? Para o quarto. Os milhares de papeizinhos de Bis? Amassar e jogar no cinzeiro.A lista não tem fim porque a imaginação de uma criança parainstalar o caos onde quer que esteja é também infinita.Alguns mandamentos:Não sair pra se servir correndo na frente dos outros. O ideal, aliás, seria que as crianças até certa idade fizessemas refeições antes dos adultos, com as mães ali ao lado,patrulhando as boas maneiras.Não deixar cair um grão sequer na mesa. Não encher demais o prato. Há fome no mundo, etc, etc... Se encher que coma tudo. A partir dos cinco anos, não cortar a carne toda de uma vez.Cinco? Talvez eu tenho exagerado. Sete.Não misturar carne com peixe. Macarrão com farofa, etc. isso é cultura. Pedir licença pra se levantar quando a refeição terminar, pode alegar que precisa estudar, para evitar aquela tortura deficar na mesa até a hora do café. Um suplício.Não bater a porta do quarto com estrondo nem quando brigar com oirmão. Só gritar se for por mordida de cobra. Ou ficar mudo ou estático dentro do elevador.Não chamar a amiga da mãe de tia. Alias não chamar ninguém de tia a não ser as tias de verdade. E só pra deixar bem claro: tia Rosina, tia Helena, nunca tiasó.Eu adoro bebes! Quando começa a idade da correria, eu confesso que já adoro um pouco menos. Eu tenho que dizer isso bem baixinho pra não ofender as mães.Vamos então falar dessa fase sublime: Elas gostam de passar no espaço de quinze centímetros que existeentre o sofá e a mesa, brincam de pique numa sala de dois portrês. Colocam a cadeira na frente da televisão, se penduram nos lustres, pintam as paredes da sala, o teto e etc, etc e tudo aos gritos. Eu penso que esta talvez seja a fase de maior energia do serhumano.Ah, é a idade das guerras de travesseiros, das almofadas quevoam pela janela. Jovens pais adoram essas traquinagens. Tudo bem. Mas não ache tão estranho se alguns de seus amigos não curtirem tanto quanto você essa fase tão adorável dos seusfilhotes. Crianças são difíceis mesmo, é preciso muita paciência praagüentar o que elas freqüentemente aprontam.Mas as crianças crescem, e um dia querem trazer a namorada pra dormir em casa. Dinheiro para o Motel só se você der. Então o que fazer? Claro, a gente compreende a situação mas francamente, ter que cruzar no corredor com a gatona despenteada de camiseta e escova de dente na mão talvez perguntando:“Tia, dá pra me emprestar uma escova de cabelo?” OK, dá. Mas e se você tem três filhos? Vão ser três gatonas? Acho que eu liberaria a casa nos fins de semana e iria dormir no sofá da casa da minha mãe, de um amigo, no banco da praia, deixando a garotada à vontade. Eles e eu numa boa. Mas só ate domingo às dezenove horas, nem um minuto a mais.Mesmo os filhos mais modernos costumam ser caretésemos emrelação as suas próprias mães. Portanto, vá anotando, na frente dos filhos: Mãe não namora, não toma mais de um drink, não fala que acha o Jeff Bridge um tesão. Perdão! Mãe não pronuncia essa palavra. Nem sabe o que quer dizer. Não usa mini-saia, não pode adorar Madona, só pode gostar de Roberto Carlos, Julio Iglesias. Eles te amam, mas essas preferências sempre incomodam.Nem amigos comuns se deve ter por precaução. Portanto quando o destino colocar vocês na mesma festa, pareça o que eles querem que você seja, anule-se. Tenha pouca, pouquíssima personalidade. Faça o tipo distinto e alegre, se possível, use uma perucagrisalha. Seja discreta e assexuada, tenha poucas opiniões, seenturme com os mais velhos e trate os mais jovens como se fosseassim uma tia simpaticona, nada mais. Ria das historias deles enão conte nenhuma sua. Mãe não tem passado. Só fale de receitas, crianças, se ofereça pra levar um vestidona costureira pra consertar, tenha bons endereços pra fornecer.Dicas de cozinha, conte como era o mundo do seu tempo, seus filhos vão adorar e depois dessa festa, vá correndo tomarum whisk duplo no bar do Bonju pra não ter um enfarte.Em compensação, na frente dos netos, faça tudo que não deve emuito mais! Netos costumam adorar avós, digamos, fora dos padrões. É que eles sabem que vão poder contar com elas como fortes aliadas nas crises de caretice dos pais.Cruel? Não... apenas verdade. E mais: Isso é que faz o Equilíbrio da Vida.

Se Todas as Coisas Fossem Mães

Se a lua fosse mãe, seria mãe das estrelas.
O céu seria sua casa, casa das estrelas belas.

Se a sereia fosse mãe, seria mãe dos peixinhos.
O mar seria um jardim e os barcos seus carrinhos.

Se a casa fosse mãe, seria a mãe das janelas.
Conversaria com a lua sobre as crianças estrelas

Falaria de receitas, pastéis de vento, quindins.
Emprestaria a cozinha pra lua fazer pudins !!!!

Se a terra fosse mãe, seria a mãe das sementes.
Pois mãe é tudo que abraça, acha graça e ama a gente.

Se uma fada fosse mãe, seria a mãe da alegria.
Toda mãe é um pouco fada...
Nossa mãe fada seria.

Se a bruxa fosse mãe, seria uma mãe gozada;
Seria a mãe das vassouras, da família vassourada.

Se a chaleira fosse mãe, seria a mãe da água fervida,
Faria chá e remédio para as doenças da vida.

Se a mesa fosse mãe, as filhas, sendo cadeiras,
Sentariam comportadas, teriam boas maneiras.

Cada mãe é diferente. Mãe verdadeira ou postiça,
Mãe vovó ou mãe titia, Maria, Filó, Francisca,
Gertrudes, Malvina, Alice.
Toda Mãe é como eu disse!
Dona Mamãe ralha e beija, erra, acerta,
arruma a mesa, cozinha, escreve, trabalha fora,
Ri, esquece, lembra e chora,
Traz remédio e sobremesa...

... Tem até pai que é "tipo mãe"...
Esse, então, é uma beleza !!!!!

Sylvia Orthof editora Nova Fronteira


Dica de Livro



O livro e uma linda poesia onde todas as "coisas" sao mães de outras "coisas".

O livro é escrito em forma de poesia, com muita rima e tem lindos versos como "Se a terra fosse mãe seria mãe das sementes, pois mãe é tudo que abraça, acha graça e ama a gente".


"A formação do leitor, hoje, precisa passar primeiro pelo despertar para o tipo de prazer que a leitura proporciona, sem querer concorrer com a televisão ou o videogame. Ler permite a construção de um mundo imaginário individual, onde personagens e cenários podem ser criados de acordo com o gosto de cada um, o que com certeza é bastante diferente das cenas já imaginadas por outros que a TV ou o videogame apresentam. A leitura precisa ser natural, espontânea, tranquila em seu despertar, para que possa aos poucos ir se solidificando e ganhando espaço na vida das crianças.

A escola, hoje, precisa assumir o seu papel de formadora, de construtora de leitores, não para explorar suas disciplinas através da leitura (isso acontecerá naturalmente depois), mas para abrir a portas do mundo através dela."


Dica: você pode fazer um livro , cada página a criança irá desenhar um tipo de mãe,mãe lua, mãe chaleira

abril 12, 2011

Histórias de Páscoa

A VELHINHA, A GALINHA E OS OVOS DE PÁSCOA

(Conto Lituano de Nijole Jankute- Tradução livre de Olga Prokopowit)

Numa pequena aldeia, havia uma pequena casa. Nesta casa morava uma velhinha. Ela criava uma galinha e um coelho. A galinha tinha seu ninho embaixo da escada e lá botava seus ovos. O coelho vivia solto pelo gramado que circundava a casa. A galinha cacarejava toda vez que botava um ovo, e a velhinha corria para recolher o ovo que a galinha botava e a alimentava com boa comida.

A velhinha gostava muito da carijó, que tinha a crista vermelha, as patinhas amarelas e as penas coloridas.. Gostava também do coelho, que tinha o lábio partido, as orelhas bem grandes e o pelo branco bem fofinho.

Certo dia, a velhinha escuta a galinha cacarejando tão alto e tão feliz: -- Botei, botei, botei! Até o coelho assustou-se e ficou com as orelhas em pé.

A velhinha desceu bem rápido os degraus da escada, abaixou-se e viu no ninho um ovo bem grande, com manchas multicoloridas. Era tão lindo que ela não cansou de admirá-lo.

Com muito cuidado pegou-o e levou-o para a cozinha. Ficou pensando o que faria com ele. Não podia come-lo, pois era muito bonito e também não podia deixa-lo como enfeite, pois poderia cair e quebrar-se.

O coelho que estava ao seu lado, disse-lhe: --E se der de presente para uma criança? A Páscoa está chegando e com certeza quem recebe-lo ficará muito feliz.

A idéia é boa, respondeu a velhinha, porém para qual criança? Eu conheço tantas. Ela pensou um pouco e exclamou: --Já sei, vou juntar muitos ovos da galinha carijó e depois de pintá-los vou presentear todas as crianças. Saltitando e feliz, o coelho dizia: -- Eu também vou ajudar a pintar. Assim dito, assim feito.

A galinha carijó botou muitos ovos. A velhinha recolheu-os numa cesta de vime e junto com o coelho branquinho, pintou-os. Ficaram tão bonitos. Multicoloridos. Vermelhos, verdes, azuis, amarelos, roxos. Alguns listrados., outros com bolinhas e até com flores. No domingo de Páscoa, a velhinha os colocou numa bela cesta e o coelho branquinho distribuiu-os para todas as crianças da aldeia.

TEATRO DE PÁSCOA

Fonte WEB Teatros Católicos


São representadas; ESPERANÇA, VITÓRIA, FUTURO, VIDA, ALEGRIA, CORAGEM... VINGANÇA, MORTE, SOBERBA, AUTORITARISMO, SUPERIORIDADE...


Mais a intervenção de Jesus... e cenas bíblicas.

Inicia-se com 5 (cinco) pessoas ou mais pessoas vestidas de branco com os dizeres: ESPERANÇA, VITÓRIA, FUTURO, VIDA, ALEGRIA, CORAGEM...

2 (duas) ou mais pessoas vestidas de preto, e segurando mantos vermelhos, e com os seguintes dizeres nas roupas: VINGANÇA, MORTE, SOBERBA, AUTORITARISMO, SUPERIORIDADE...

No centro do altar está JESUS observando e chorando pela vitória das forças malignas que estão por aniquilar as forças do bem... Até que...

JESUS: Afastem-se, pois eu sou o cordeiro de DEUS... O espírito do Senhor esta sobre mim, porque ele me consagrou com a unção, para anunciar a boa notícia aos pobres; enviou-me para proclamar a libertação dos presos e, aos cegos, a recuperação da vista; para libertar os oprimidos e anunciar um ano de graça do Senhor.

(Todos se afastam, surge um lado homens bem vestidos “Doutores da Lei” e do outro vários maltrapilhos)

JESUS: (apontando para os “Doutores da Lei”) Tomem cuidado com os doutores da lei, eles fazem questão de andar com roupas bonitas e de serem cumprimentados em praças públicas. Gostam dos primeiros lugares nas sinagogas e dos postos de honra em banquetes. No entanto, exploram as viúvas e roubam suas casas. Para disfarçar, fazem longas orações. Por isso mesmo eu digo a vocês: Eles vão receber sua condenação. Pois eu digo, não façais da casa de meu Pai uma casa de comércio!

(Jesus se aproxima dos maltrapilhos e começa a lavar os pés de cada um)

PEDRO: Você Jesus, lavando meus pés? O que é isso?

JESUS: O que eu faço, Pedro, você não pode entender agora. Mais tarde, porém, compreenderá.

PEDRO: Mas como, Jesus, você se rebaixar para lavar meus pés? Isso não! Jamais vou permitir!

JESUS: Se eu não lavar seus pés, você não poderá ser meu amigo!

PEDRO: Então lave não somente os pés, mas também as mãos, a cabeça e o corpo inteiro.

JESUS: Aquele que tomou banho não precisa ser lavado novamente, pois já esta puro.

(Após lavar os pés de todos, os olha e diz...)

JESUS: Compreenderam o que fiz? Vocês me chamam de Mestre e Senhor, e dizem a verdade, pois eu sou. E se eu, o Senhor, lavei seus pés, vocês também devem lavar os pés uns dos outros. Este é o exemplo que lhes dei. O que fiz, façam também vocês.

(Todos se dirigem até o centro ao redor de JESUS, formando um banquete)

JESUS: Em verdade em verdade vos digo, Levantem-se e venham para o meio, pois muito desejei comer desta ceia convosco, antes de sofrer. Eu não mais a comerei, até que se realize o Reino de Deus.

JESUS: (tomando o pão, parte-o e distribui): Tomem e comam todos. Isto é o meu corpo que é dado por vocês.

JESUS: (Fazendo o mesmo com o vinho): Tomem e bebam todos vocês. Este é o meu sangue, o sangue da nova e eterna aliança, que é derramado por vocês e por todos os homens para o perdão dos pecados. Façam isso para celebrar minha memória.

(Todos saem, e entra uma mulher jovem com rosto pintado com duas faces)

MULHER: É chegada a hora do Príncipe das Trevas: o justo é condenado, o pobre massacrado e o pequeno ficou indefeso. O Espírito do Mal avança a passos largos sobre cadáveres e multidões famintas. Sim, é a hora da dor e do luto. Este é o tempo dos covardes e assassinos! (enquanto ela vai falando pessoas de preto a rodeiam e ao final todos se retiram)

(Jesus está no centro do altar, nisso entra Judas com dois soldados, Judas beija Jesus, nisso os soldados prendem Jesus e a cena congela e a voz diz):

VOZ: Quantas vezes nós também encarnamos esse personagem em nossas vidas? Nós também muitas vezes negamos e traímos a Jesus! Muitas vezes fugimos dos compromissos da comunidade! E quantas vezes lançamos à morte famílias inteiras por preconceito, egoísmo, indiferença! Sim, muitas vezes nos mesmos fomos o Judas!

(Jesus é amarrado, saem todos)

(Entram 2 (duas) pessoas tristes e desanimadas, caminhando de um lado para o outro. Chega Jesus e começa a caminhar com elas)

JESUS: Tudo bem com vocês?

Pessoa 01: Que nada! Você não sabe o que aconteceu?

JESUS: Não. O que foi?

Pessoa 02: Jesus de Nazaré, um cara super-legal, em quem a gente botava a maior fé...

Pessoa 01: Pois é. A gente pensava que ele iria mudar essa situação, melhorar a vida da gente, e aí...

Pessoa 02: Aí, eles o prenderam, torturaram-no e mataram-no.

JESUS: Mas, por quê?

Pessoa 01: Por que ele falava de justiça e de fraternidade. Ele lutava para acabar com a violência e as injustiças.

Pessoa 02: Ele era amigo e companheiro. Agora, estamos desnorteados, sem esperanças!

JESUS: Ânimo, gente! Escutem amigos, eu estou com uma fome! Vocês têm alguma coisa pra comer?

(Um dos garotos abre a mochila e tira um pedaço de pão, Jesus pega-o, abençoa-o e reparte com eles. Depois vai embora. Os dois ficam com expressão de surpresa e desconfiança, saindo em seguida, conversando e discutindo)

VOZ: Não! Não pode permanecer nas sombras da morte aquele que nos deu a vida. Não pode acabar debaixo da terra aquele que nos levantou de nossa miséria! Ele foi feito para o sol, para a luz! E nós também! Ainda que as forças da morte tramem contra os pequenos, não conseguiram vencer. O ódio, a violência e a ganância de uns poucos não cantarão eternamente vitória! As sementes lançadas na terra já começam a produzir frutos. É só esperar. É só acreditar em Deus que é amor, que é Pai! Sim, o amanhã virá e será lindo. Será o nosso amanhã!

PASSO-A-PASSO NINHO DE COELHO







LEMBRANCINHAS FOFAS DE PÁSCOA!!!


















abril 05, 2011

O laço e o abraço




Meu Deus!!! Como é engraçado!...

Eu nunca tinha reparado como é curioso um laço...

Uma fita dando voltas? Se enrosca...

Mas não se embola , vira, revira, circula e pronto: está dado o abraço.

É assim que é o abraço: coração com coração, tudo isso cercado de braço.

É assim que é o laço: um abraço no presente, no cabelo, no vestido, em

qualquer coisa onde o faço.

E quando puxo uma ponta, o que é que acontece? Vai escorregando

devagarinho, desmancha,

desfaz o abraço.

Solta o presente, o cabelo, fica solto no vestido.

E na fita que curioso, não faltou nem um pedaço.

Ah! Então é assim o amor, a amizade. Tudo que é sentimento? Como um

pedaço de fita?

Enrosca, segura um pouquinho, mas pode se desfazer a qualquer hora,

deixando livre as duas

bandas do laço.

Por isso é que se diz: laço afetivo, laço de amizade.

E quando alguém briga, então se diz - romperam-se os laços.-

E saem as duas partes, igual meus pedaços de fita, sem perder nenhum

pedaço.

Então o amor é isso...

Não prende, não escraviza, não aperta, não sufoca.

Porque quando vira nó, já deixou de ser um laço.



By:Maria Beatriz Marinho dos Anjos

abril 04, 2011

PÁSCOA

Papai, o que é Páscoa?
- Ora, Páscoa é... bem... é uma festa religiosa!
- Igual ao Natal?
- É parecido. Só que no Natal comemora-se o nascimento de Jesus, e na Páscoa, se não me engano, comemora-se a sua ressureição.
- Ressurreição?
- É, ressurreição. Marta , vem cá!
- Sim?
- Explica pra esse garoto o que é ressurreição pra eu poder ler o meu jornal.
- Bom, meu filho, ressurreição é tornar a viver após ter morrido. Foi o que aconteceu com Jesus, três dias depois de ter sido crucificado. Ele ressuscitou e subiu aos céus. Entendeu?
- Mais ou menos... Mamãe, Jesus era um coelho?
- O que é isso menino? Não me fale uma bobagem dessas! Coelho! Jesus Cristo é o Papai do Céu! Nem parece que esse menino foi batizado! Jorge, esse menino não pode crescer desse jeito, sem ir numa missa pelo menos aos domingos. Até parece que não lhe demos uma educação cristã! Já pensou se ele solta uma besteira dessas na escola? Deus me perdoe! Amanhã mesmo vou matricular esse moleque no catecismo!
- Mamãe, mas o Papai do Céu não é Deus?
- É filho, Jesus e Deus são a mesma coisa. Você vai estudar isso no catecismo. É a Trindade. Deus é Pai, Filho e Espírito Santo.
- O Espírito Santo também é Deus?
- É sim.
- E Minas Gerais?
- Sacrilégio!!!
- É por isso que a ilha de Trindade fica perto do Espírito Santo?
-Não é o estado do Espírito Santo que compõe a Trindade, meu filho, é o Espírito Santo de Deus. É um negócio meio complicado, nem a mamãe entende direito. Mas se você perguntar no catecismo a professora explica tudinho!
- Bom, se Jesus não é um coelho, quem é o coelho da Páscoa?
- Eu sei lá! É uma tradição. É igual a Papai Noel, só que ao invés de presente ele traz ovinhos.
- Coelho bota ovo?
- Chega! Deixa eu ir fazer o almoço que eu ganho mais.
- Papai, não era melhor que fosse galinha da Páscoa?
- Era... era melhor, sim... ou então urubu.
- Papai, Jesus nasceu no dia 25 de dezembro, né? Que dia ele morreu?
- Isso eu sei: na Sexta-feira Santa.
- Que dia e que mês?
- (???) Sabe que eu nunca pensei nisso? Eu só aprendi que ele morreu na Sexta-feira Santa e ressuscitou três dias depois, no Sábado de Aleluia.
- Um dia depois!
- Não três dias depois.
- Então morreu na Quarta-feira.
- Não, morreu na Sexta-feira Santa... ou terá sido na Quarta-feira de Cinzas? Ah, garoto, vê se não me confunde! Morreu na Sexta mesmo e ressuscitou no sábado, três dias depois!
- Como?
- Pergunte à sua professora de catecismo!
- Papai, porque amarraram um monte de bonecos de pano lá na rua?
- É que hoje é Sábado de Aleluia, e o pessoal vai fazer a malhação do Judas. Judas foi o apóstolo que traiu Jesus.
- O judas traiu Jesus no sábado?
- Claro que não! Se Jesus morreu na Sexta!!!
- Então por que eles não malham o Judas no dia certo?
- Ui... - Papai, qual era o sobrenome de Jesus?
- Cristo. Jesus Cristo.
- Só?
- Que eu saiba sim, por quê?
- Não sei não, mas tenho um palpite de que o nome dele era Jesus Cristo Coelho. Só assim esse negócio de coelho da Páscoa faz sentido, não acha?
- Ai, coitada!
- Coitada de quem?
- Da sua professora de catecismo!

Autor: Luiz Fernando Veríssimo

VIVER EM CRISTO É...

É ser capaz de mudar,


é partilhar a vida na esperança,

é lutar para vencer toda sorte de sofrimento.

É ajudar mais gente a ser gente,

é viver em constante libertação,

é crer na vida que vence a morte.

É dizer sim ao amor e à vida,

é investir na fraternidade,

é lutar por um mundo melhor,

é vivenciar a solidariedade.

É renascimento, é recomeço,

é uma nova chance para melhorarmos

as coisas que não gostamos em nós,

para sermos mais felizes

por conhecermos

a nós mesmos mais um pouquinho

e vermos que hoje,

somos melhores do que fomos ontem.

Autor: não mencionado

Significado místico da Páscoa

Esta mensagem é pra você que compreende o significado místico da Páscoa.


Que sabe que a Páscoa representa a paz pelo renascimento. O fim de todo e qualquer sofrimento, para o início de uma nova vida... A transmutação de tudo, para todo o sempre.

Pra você que sabe, que quando um sofrimento demora a acabar, é porque demoramos a descobrir os desígnios da vida.

Assim, ao partir o pão, lembre-se que nada ocorre em vão e que esta é uma maneira de semear o início de um novo tempo.

A vida nunca abandonou você, nem nunca abandonará. E a prova está na própria dor que um sofrimento encerra, pois ela cria a oportunidade única de conhecer o escuro, para se valorizar a luz...

E a Páscoa nos ensina que ser Mestre é saber retirar - dessa oportunidade única - um caminho para a evolução!
Que vários são os instrumentos que a vida usa para nos mostrar a verdade... Verdade que necessitávamos aprender!

Que vários, também, são os modos de se analisar os acontecimentos, mas que o pior deles é se fixar em como tudo ocorreu, pois, então, nos agarramos ao passado e frisamos a intensidade do que de mal aconteceu...

E, com isso, nos magoamos. Entristecemo-nos, enraivecemo-nos, à toa... Pois nem vemos que estamos perdendo tempo precioso e desperdiçando a oportunidade de aprendizado...

O melhor é verificar o porque de cada ocorrência, para se vislumbrar o caminho futuro que dali se descortina!

Fica cristalino como água pura, que a alegria e o amor, assim, estão mais próximos da vida, que a dor e o sofrimento!

Que quem se fixa no passado, volta-se para trás, obrigando-se a um caminhar de marcha à ré... enquanto a vida sempre segue em frente, objetivando atingir a paz e a harmonia!

Eu aguardo você, para juntos semearmos essa idéia...

Quanto trabalho nos espera. Quanto, ainda, teremos a contar, mostrar.

Quanto teremos a semear nesse mundo tão esquecido dos valores humanos.

Mas, como a força que nos move é maior, pois não é só nossa, mesmo que semeemos flores ao vento, certamente algumas sementes germinarão...
E, então, poderemos ter a certeza que tudo valeu a pena!

O texto é do TrovadorPR
Enviado por: Velupra

PÁSCOA PARA PEQUENINOS PARTE II

PÁSCOA PARA PEQUENINOS...

A VERDADEIRA PÁSCOA

OS 10 PASSOS PARA DIRECIONAR SUA CARREIRA

prof.João Mariano de Almeida

 1.CRIAR METAS PESSOAIS E PROFISSIONAIS

” 2. DEFINIR PRIORIDADES A CURTO/MÉDIO/LONGO PRAZOS

” 3. EXERCER PROCESSOS DE AUTO-MOTIVAÇÃO E PROCURAR MOTIVAR A TODOS QUE TRABALHAM COM VOCE

” 4. BUSCAR SUA AUTO-FLEXIBILIZAÇÃO FUNCIONAL NAS FUNÇÕES E INTERFACES

” 5.CRIAR SEU PRÓPRIO PAD-PROGRAMA DE AUTO-DESENVOLVIMENTO PESSOAL

” 6. INTEGRAR-SE ÀS NOVAS TECNOLOGIAS (INFORMÁTICA / INTERNET)

” 7.ENVOLVER-SE SEMPRE COM A BUSCA DE MELHORIAS NOS RESULTADOS DA SUA ATIVIDADE

” 8.REALIZAR ALGUM TRABALHO SOCIAL COMO VOLUNTÁRIO, PERANTE ENTIDADES DA REGIÃO

” 9.MANTER ATIVA SUA CAPACIDADE DE SONHAR E FAZER AS COISAS COM ENTUSIASMO, DESDE A MAIS SIMPLES ATIVIDADE, SEJA PESSOAL OU PROFISSIONAL

” 10. EVITAR QUE SITUAÇÕES DE FAMÍLIA INTERFIRAM NA SUA VIDA PROFISSIONAL OU VICE-VERSA

CAMPANHA DIGA NÃO À EROTIZAÇÃO INFANTIL

Nos últimos anos, as crianças brasileiras, influenciadas pela mídia e pela música de má qualidade, vêm sofrendo o que os especialistas chamam de “erotização precoce”.

A Campanha “DIGA NÃO À EROTIZAÇÃO INFANTIL” visa esclarecer à sociedade a importância da música na formação do caráter e da personalidade da criança bem como os perigos da erotização precoce.

FENÔMENO SOCIAL IMPOSTO PELA MÍDIA

Os meios de comunicação, ao contrário do que muitos pensam, não têm o menor compromisso com a cultura e a formação dos indivíduos. É uma vitrine de tudo que pode vender milhões, não importando a qualidade do produto.

EROTIZAÇÃO PRECOCE

O sexo e tudo que o envolve – sedução, conquista, intimidade, prazer e reprodução – faz parte do mundo dos adultos. Assim como o trabalho e a responsabilidade civil ou criminal. Incentivar ou permitir que uma criança fale, vista-se ou dance como adultos é como assistir passivamente aos menores que trabalham nos fornos de carvão ou nos canaviais do nordeste.

INICIAÇÃO SEXUAL SEM MATURIDADE FÍSICA E EMOCIONAL.

Conseqüências diretas da “erotização precoce” são crianças de 10/11 anos namorando e tendo relações sexuais aos 13/14 anos. Sem maturidade, sem informação, sem preservativos, sem anti-concepcionais. Apenas atendendo inconseqüentemente à explosão hormonal. E nós, avós precoces aos 40 anos, assistimos impotentes a tudo isso e podemos ver nossos filhos arcarem com responsabilidades de adultos, quando deveriam estar brincado de carrinho ou de boneca, ou se preparando para o futuro.


PERPLEXIDADE E PASSIVIDADE DA SOCIEDADE DIANTE DO FENÔMENO.

Uma tendência social demora a se tornar “aberração”. Até que os números sejam coletados e os dados vistos como alarmantes muitas vítimas já foram feitas. As pessoas tendem a ver a violência, as drogas e até a erotização precoce como algo distante, que acontece aos filhos dos outros. Mas, se olharmos bem de perto, todos temos um parente, um amigo ou vizinho passando por algum destes problemas.


O QUE PODEMOS FAZER PARA REVERTER ESTA SITUAÇÃO

Basta estar atento e agir. Se você, pai ou educador, se preocupa com o quadro que apresentamos, tem muitas atitudes a tomar.

Divulgue esta campanha; Não permita que seus filhos se vistam como adultos; Não estimule as coreografias por vezes pornográficas que alguns “artistas” apresentam; Não financie a roda da fortuna criada com o lançamento indiscriminado de banalidades e produtos anti-educativos gerados pela mídia com intenção exclusiva de lucro.

Você tem este poder de ação. Todos somos responsáveis pela nova geração que estamos deixando para assumir o mundo. Nossa responsabilidade é tornar nossas crianças adultos felizes, equilibrados, realizados e cidadãos conscientes do seu espaço e dos outros.

DIGA NÃO A EROTIZAÇÃO INFANTIL

RECONHECENDO E DENUNCIANDO O ABUSO E A VIOLÊNCIA INFANTIL


Praticar violência contra uma criança é crime. E para isto existe uma legislação específica – O Estatuto da Criança e do Adolescente –que está aí para determinar a punição. No Brasil é caso de polícia.


• Só para se ter uma idéia da gravidade da questão, é bom lembrar que todos os dias mais de 18 mil crianças são espancadas no país, segundo dados da UNICEF – Fundo das Nações Unidas para a Infância. Segundo a UNICEF, as mais afetadas são meninas entre sete e 14 anos.



• No Brasil, onde existe uma população de quase 67 milhões de crianças de até 14 anos, são registrados por ano 500 mil casos de violência doméstica de diferentes tipos. Em 70% dos casos os agressores são pais biológicos.



A violência contra a criança é crescente, mas nem sempre ocorre na forma de abuso sexual, tema que vem sendo amplamente discutido. Levantamento inédito do Núcleo de Atenção a Criança Vítima de Violência, da Universidade do Rio de Janeiro(UFRJ) mostra, com base de dados coletados de 1996 a Junho deste ano, que:



• 29,1% de meninos e meninas são vítimas de abuso físico.

• A violência sexual aparece em segundo lugar – 28,9%

• 25,7% sofreram negligência

• 16,3% abuso psicológico



Atitudes de pessoas responsáveis que desejam proteger as crianças:



RECONHECER O COMPORTAMENTO ABUSIVO



O abuso de crianças diz respeito a um ato cometido por um pai, responsável ou pessoa em posição de confiança (mesmo que não cuide da criança no dia-a-dia), ato que não seja acidental e que prejudique ou ameace prejudicar a saúde física ou mental e o bem-estar da criança. Há quatro tipos básicos de abuso no caso de crianças:



O abuso físico ocorre quando um adulto machuca uma criança fisicamente, sem ter havido um acidente. Inclui comportamentos como:



Agredir

Sacudir ou dar palmadas

Queimar ou escaldar

Chutar

Sufocar

A negligência consiste em maus tratos ou negligência que prejudique a saúde, o bem-estar ou a segurança de uma criança. Pode incluir negligência física, emocional ou educacional através de atos como:



Abandono

Recusa em buscar tratamento para uma doença

Supervisão inadequada

Riscos à saúde dentro de casa

Indiferença para com a necessidade que a criança tem de contato, elogio e estímulo intelectual

Nutrição emocional inadequada

Recusa em procurar escola para a criança

Sonegação de alimentos

O abuso emocional afeta profundamente a auto-estima da criança, submetendo-a a agressão verbal ou crueldade emocional. Nem sempre envolve feridas visíveis. Pode incluir situações como:



Confinamento estrito, como num guarda-roupa

Educação inadequada

Disciplina exagerada

Permissão consciente para ingerir álcool ou drogas

Ridículo

O abuso sexual envolve contato sexual entre uma criança ou adolescente e um adulto ou pessoa significativamente mais velha e poderosa. As crianças, pelo seu estágio de desenvolvimento, não são capazes de entender o contato sexual ou resistir a ele, e podem ser psicológica ou socialmente dependentes do ofensor.

O abuso sexual abrange qualquer toque ou carícia imprópria, incluindo comportamentos como incesto, molestamento, estupro, contato oral-genital e carícia nos seios e genitais. Além do contato sexual, a violência pode incluir outros comportamentos abusivos como estimular verbalmente de modo impróprio uma criança ou adolescente, fotografar uma criança ou adolescente de modo pornográfico ou mostrar-lhe esse tipo de fotos, expor uma criança ou adolescente à pornografia ou atividade sexual de adultos.



USAR DEVIDAMENTE AS OPORTUNIDADES DE ENSINAR AS CRIANÇAS





Ninguém tem o direito de tocar as partes íntimas do seu corpo ou fazer com que não se sintam à vontade com o que se diz de seu corpo ou o de outra pessoa. As crianças têm o direito de dizer um audível e enfático Não até mesmo a parentes e amigos que fizerem isso.

Os adultos não devem pedir que as crianças guardem segredo daquilo que fazem juntos. Se alguém pedir que a criança guarde esse tipo de segredo, ela deve contar a seus pais, à professora ou outro adulto, imediatamente. Pelo menos a metade de todos os casos de abuso sexual de crianças ocorre dentro da família.

Não devem permitir que alguém tire fotografias delas, parcial ou totalmente despidas. Se alguém sugere fazer isso ou lhes mostrar fotos de outras crianças nessa situação, devem relatar o incidente aos pais, à professora ou a outro adulto, imediatamente.

As crianças devem relatar aos pais, à professora ou a um adulto se alguém faz comentários tolos sobre sexo, mostra figuras pornográficas ou faz gestos obscenos (ou algum gesto que elas não entendam).

As crianças também devem contar se alguém lhes oferece presentes ou dinheiro.

Nunca devem abrir a porta para alguém, se estiverem sozinhas em casa.

Nunca devem dizer a alguém pelo telefone que estão sozinhas em casa. Tampouco devem responder perguntas.

Nunca devem entrar na casa ou no carro de alguém sem prévia autorização verbal dos pais. Não é seguro ou apropriado que os pais transmitam essa permissão através de outro adulto.

Não devem sentir-se responsáveis por ajudar adultos estranhos a procurar um endereço, bicho de estimação, etc. É impróprio que os adultos procurem esse tipo de ajuda com as crianças.

As crianças devem saber como usar o telefone numa emergência. Devem saber o número do telefone de sua casa e como usar os números de emergência. Devem ser ensinadas a acessar um operador em telefone público se não tiverem cartão.

Toda criança deve conhecer as três regras de “segurança e sobrevivência” para a prevenção do abuso:

Dizer NÃO!

Afastar-se imediatamente!

Contar a alguém!



RECONHECER POSSÍVEIS INDÍCIOS DE ABUSO CONTRA CRIANÇA



Os possíveis indicadores de abuso mencionados abaixo não constituem necessariamente prova de que uma criança esteja sendo abusada ou negligenciada. Devem servir como sinais de alerta no sentido de se observar a situação e procurar ajuda para saber se a criança precisa ou não de ajuda. Confie nos seus instintos se achar que uma família ou pessoa está em apuros.



Alguns possíveis indícios são:



Conduta da criança



Comportamento autodestrutivo ou agressivo

Fraturas, feridas, contusões inexplicadas ou explicações improváveis para o estágio de desenvolvimento da criança

Depressão, passividade

Comportamento hiperativo ou demolidor

Conduta sexualizada ou conhecimento precoce de comportamento sexual explícito; pseudo-maturidade

Fugas, conduta promíscua

Uso de álcool ou drogas, desordem alimentar

Isolamento da criança em relação à família

Expectativas exageradas dos pais

Conduta dos pais



A raiva contra a criança parece desproporcional ao seu comportamento

Atitude negativa consigo mesmos ou com a criança

Atitude defensiva em relação com o tratamento rude que eles mesmos tiveram quando crianças

OUVIR A CRIANÇA E ACREDITAR NELA



As crianças raramente inventam histórias sobre abuso. Simplesmente não têm ainda o vocabulário ou a experiência para inventar essas histórias. O relato que uma criança faz sobre um comportamento que as deixa desconfortáveis é sempre digno de cuidadosa atenção.



AGIR DIANTE DA SUSPEITA DE ABUSO



Dar os passos necessários para proteger a criança de futuros abusos. Um passo importante para garantir essa proteção é relatar o fato às autoridades.

Fazer cessar a violência do agressor. Entrar em contato com a polícia é um passo útil para colocar o agressor no seu lugar e conscientizá-lo da responsabilidade por seus atos.

Fazer o contato entre a família e os serviços de apoio profissional disponíveis.

Reconstruir o relacionamento familiar onde o arrependimento e a mudança de conduta abrirem caminho para o perdão e a reconciliação.

Ajudar a família a lamentar a perda de relacionamentos importantes quando a reconciliação não for possível.

ENVOLVER PROFISSIONAIS QUE PODEM AJUDAR



Em muitas partes do mundo, pessoas em posição de poder ajudar – professores, médicos, conselheiros, policiais, assistentes sociais e outros da área da saúde – são legalmente obrigados a relatar uma suspeita de abuso ou negligência a uma autoridade que cuide dos direitos da criança. O comportamento abusivo dos agressores geralmente aumenta com o passar do tempo, se não for impedido. O envolvimento de um amplo círculo de profissionais quando se trata de um caso suspeito de abuso contra crianças resulta numa intervenção efetiva para o agressor, além de ajudar a vítima. O arrependimento, a conversão, a oração e o aconselhamento espiritual podem ajudar o agressor, mas a intervenção profissional é mais eficaz em fazer com que ele se sinta responsável por seus atos e cesse a conduta abusiva.



Denuncie



Quem suspeita de que uma criança esteja sofrendo agressão de qualquer forma deve encaminhar a denúncia para o Conselho Tutelar ou para o Ministério Público de sua cidade o mais rápido possível. Se ficar provado que a criança é vítima de maus tratos, o agressor será punido, e a guarda da criança passará a ser do parente mais próximo.



No caso de maus tratos, a pena varia de dois meses a um ano. Se a agressão resultar em lesão corporal de natureza grave, a pessoa pode pegar de 1 a 4 anos. Já no caso de morte, o agressor pode ser condenado de 4 a 12 anos.



DENUNCIANDO AO CONSELHO TUTELAR



Clique AQUI e consulte o endereço do Conselho Tutelar de sua cidade.



O Conselho Tutelar é o órgão responsável em fiscalizar se os direitos previstos no Conselho Tutelar trabalham cinco Conselheiros, escolhidos pela comunidade para um mandato de 3 anos, que são os principais responsáveis para fazer valer esses direitos e dar os encaminhamentos necessários para a solução dos problemas referentes à infância e adolescência.



Podem ser encaminhados para o Conselho Tutelar casos de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão que tenham como vítimas crianças ou adolescentes.



Ao receber denúncia de que alguma criança ou adolescentes está tendo seu direto violado, o Conselho Tutelar passa a acompanhar o caso para definir a melhor forma de resolver o problema.



Por exemplo, se os pais de uma criança ou adolescente não encontram vagas para seus filhos na escola, ou ainda, se a criança ou adolescente estiver precisando de algum tratamento de saúde e não for atendido, o Conselho Tutelar pode ser procurado. Nesses casos, o Conselho tem o poder de requisitar que os serviços públicos atendam a essas necessidades. Requisitar, aqui, não é mera solicitação, mas é a determinação para que o serviço público execute o atendimento.



Casos as requisições não sejam cumpridas, o Conselho Tutelar encaminhará o caso ao Ministério Público para que sejam tomadas as providências jurídicas.



AS PRINCIPAIS FUNÇÕES DO CONSELHO TUTELAR SÃO:



receber a comunicação dos casos de suspeita ou confirmação de maus tratos e determinar as medidas de proteção necessárias;

determinar matricula e freqüência obrigatória em estabelecimento oficial de ensino fundamental, garantido assim que crianças e adolescentes tenham acesso à escola;

requisitar certidões de nascimento e óbito de crianças ou adolescentes, quando necessário;

atender e aconselhar pais ou responsáveis, aplicando medidas de encaminhamento a: programas de promoção à família, tratamento psicológico ou psiquiátrico, tratamento de dependência química;

orientar pais ou responsáveis para que cumpram a obrigação de matricularem seus filhos no ensino fundamental, acompanhando sua freqüência e aproveitamento escolar;

requisitar serviços públicos nas áreas de saúde, educação, serviço social, previdência, trabalho e segurança;

encaminhar ao Ministério Público as infrações contra os direitos de crianças e adolescentes.



FONTE: CAMPANHA QUEBRANDO O SILÊNCIO E SITE NEV CIDADÃO