agosto 04, 2009
CONFIRAM ESTE PLANO DE AULA...FANTÁSTICO!
Gripe suína: uma epidemia
Bloco de ConteúdoCiências Naturais
ConteúdoPrevenção
Introdução
O tema está na mídia e os alunos devem estar trazendo para a sala de aula questionamentos sobre a gravidade da chamada gripe suína. Autoridades de saúde do mundo inteiro estão em alerta, frente ao elevado número de mortos no México e a confirmação de casos em várias partes do planeta. Neste plano de aula, sugerimos o tratamento do tema com uma boa conversa para esclarecimento sobre as causas e condições para a ocorrência de uma epidemia, além de uma atividade para dar aos alunos a noção da velocidade e da facilidade com que uma doença contagiosa pode se propagar, caso não haja prevenção.
Objetivos
Entender como atitudes individuais afetam a saúde coletiva. Analisar e julgar ações de intervenção que visam preservar a saúde pública. Conteúdos específicos Saúde e prevenção de doenças.
Ano 8º ano.
Tempo estimado Duas aulas.
Material necessário
Papéis em branco onde os alunos possam anotar nomes.Reportagens sobre o assunto: Gripe suína mata 149 no México e chega à Europa Mortos com sintomas de gripe suína no México chegam a 149, diz ministro Usuário mapeia gripe suína pelo Google Se quiser animar mais o final da primeira aula, use um aparelho de som com músicas dançantes, da preferência dos alunos, é claro!
Desenvolvimento
Primeira aula Inicie a aula verificando qual conceito os alunos têm de uma epidemia. Quer seja por vários filmes de “cinema-catástrofe”, quer seja pelo destaque que recebe na mídia, geralmente os alunos acham que epidemia é uma situação na qual pessoas se contaminam e aparecem mortas pelos cantos. Puro exagero.
Explique que epidemia é uma questão de números. Um aumento repentino, em um curto intervalo de tempo, da ocorrência de uma doença dentro de uma população é considerado uma epidemia.
Esse número não está estabelecido, depende de valores médios medidos em anos anteriores. Mas como fazer no caso de uma doença nova? Há que se ter bom senso para analisar os números e considerar a gravidade da doença, algo que as autoridades de saúde do mundo todo já estão fazendo neste caso.
Para introduzir a atividade sobre a transmissão da doença, converse com a turma sobre como uma doença pode se tornar uma epidemia. Os alunos não devem ter dificuldades em concluir que, para uma doença se espalhar de forma epidêmica, ela depende da presença do agente patogênico e, é claro, tem de ser contagiosa. Para aquelas que são de contágio indireto, a presença de um vetor é fundamental. No caso da dengue, por exemplo, o vetor é o mosquito. Sistemas imunes não preparados também são condição para a ocorrência de uma epidemia. Se não houve vacinação e se a população não tem contato com o agente causador da doença, o sistema imunológico não apresenta defesas.
Para exemplificar a velocidade com que, por sua vez, uma doença de contágio direto pode se espalhar proponha a seguinte brincadeira:
Os alunos deverão receber pequenos papéis e ter lápis ou caneta à mão. Explique que eles devem conversar com apenas uma pessoa por vez, cumprimentando-a e fazendo perguntas genéricas. Após um intervalo de tempo combinado previamente (15 a 20 segundos são suficientes), os alunos devem parar, se despedir, anotar o nome do amigo no papel e procurar novas pessoas para conversar, nunca repetindo a mesma pessoa. Para uma sala com 35 alunos, repita essa dinâmica 5 vezes. Será o suficiente para uma boa discussão. Se quiser animar um pouco mais a turma, ao invés de conversa, coloque música para que, no lugar de um bate-papo, os alunos dancem um pouco uns com os outros. Mas devemos lembrar que, nessa idade, eles ainda podem ter vergonha de fazer isso com facilidade.
Antes de distribuir os papeizinhos, marque um deles, no verso, com algum símbolo bem discreto, para não despertar suspeitas. O aluno que ficar com esse papel será o “portador da doença”. Após todas as rodadas, organize um círculo com a turma, para que todos possam se ver. Identifique, então, o “portador da doença” e peça para ele manter a mão erguida. Pergunte quem conversou com ele na primeira rodada. Apenas um colega deverá levantar a mão e permanecer com ela levantada. Pergunte, em seguida, quem conversou com algum dos dois na 2ª rodada; mais duas mãos serão levantadas. E assim por diante, em progressão aritmética.
Discuta, ao término da constatação, sobre a facilidade com que se propaga uma doença e como doenças diferentes, dependendo da forma de contágio, se propagam de forma mais ou menos rápida. No caso da gripe suína, o contágio é fácil e direto, mas existem aquelas que são transmitidas por água (hepatite) ou sexualmente (Aids). Em todos os casos, é possível ampliar a discussão e propor formas de prevenção.
Segunda aula De posse de artigos ou reportagens sobre a doença, proponha uma leitura compartilhada (em pequenos grupos, se possível) e pergunte se a doença em questão se encaixa nas características de uma epidemia. Sim, é o caso: o vírus é novo, há contágio pelo ar, não há vacina e houve um número grande de registros, incluindo as mais de 140 mortes no México.
Identifique com os alunos, então, quais as medidas tomadas e qual o sentido de cada uma. Parecem razoáveis? Por quê? A única que é duvidosa é se as máscaras cirúrgicas de camada única realmente ajudam a prevenir o contágio. Os modelos com dupla camada são barreiras mais eficientes, entre humanos, no caso de doenças transmitidas por vias respiratórias. As demais orientações são para evitar a aglomeração de pessoas.
E quanto aos aeroportos? Por que a preocupação? Conte para os alunos que a doença se manifesta após dois a sete dias do contágio. Para que lugares se pode ir de avião nesse intervalo? Para qualquer lugar! É possível dar duas voltas no planeta, parando em todos os continentes!!
Avaliação
Para avaliar a aprendizagem da turma, proponha uma pesquisa sobre os casos anuais de uma doença na região (pode ser também cidade, estado ou mesmo no país) usando um bom intervalo de tempo, em anos, indicando quando houve campanhas de prevenção e vacinação. Com base nos números encontrados e tabulados, peça aos estudantes que construam gráficos e os analisem para verificar se as campanhas deram ou não resultado. Indique fontes confiáveis para obter esses números, como o IBGE, a Vigilância Sanitária e a FUNASA.
FONTE: NOVA ESCOLA
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