abril 04, 2011

PÁSCOA

Papai, o que é Páscoa?
- Ora, Páscoa é... bem... é uma festa religiosa!
- Igual ao Natal?
- É parecido. Só que no Natal comemora-se o nascimento de Jesus, e na Páscoa, se não me engano, comemora-se a sua ressureição.
- Ressurreição?
- É, ressurreição. Marta , vem cá!
- Sim?
- Explica pra esse garoto o que é ressurreição pra eu poder ler o meu jornal.
- Bom, meu filho, ressurreição é tornar a viver após ter morrido. Foi o que aconteceu com Jesus, três dias depois de ter sido crucificado. Ele ressuscitou e subiu aos céus. Entendeu?
- Mais ou menos... Mamãe, Jesus era um coelho?
- O que é isso menino? Não me fale uma bobagem dessas! Coelho! Jesus Cristo é o Papai do Céu! Nem parece que esse menino foi batizado! Jorge, esse menino não pode crescer desse jeito, sem ir numa missa pelo menos aos domingos. Até parece que não lhe demos uma educação cristã! Já pensou se ele solta uma besteira dessas na escola? Deus me perdoe! Amanhã mesmo vou matricular esse moleque no catecismo!
- Mamãe, mas o Papai do Céu não é Deus?
- É filho, Jesus e Deus são a mesma coisa. Você vai estudar isso no catecismo. É a Trindade. Deus é Pai, Filho e Espírito Santo.
- O Espírito Santo também é Deus?
- É sim.
- E Minas Gerais?
- Sacrilégio!!!
- É por isso que a ilha de Trindade fica perto do Espírito Santo?
-Não é o estado do Espírito Santo que compõe a Trindade, meu filho, é o Espírito Santo de Deus. É um negócio meio complicado, nem a mamãe entende direito. Mas se você perguntar no catecismo a professora explica tudinho!
- Bom, se Jesus não é um coelho, quem é o coelho da Páscoa?
- Eu sei lá! É uma tradição. É igual a Papai Noel, só que ao invés de presente ele traz ovinhos.
- Coelho bota ovo?
- Chega! Deixa eu ir fazer o almoço que eu ganho mais.
- Papai, não era melhor que fosse galinha da Páscoa?
- Era... era melhor, sim... ou então urubu.
- Papai, Jesus nasceu no dia 25 de dezembro, né? Que dia ele morreu?
- Isso eu sei: na Sexta-feira Santa.
- Que dia e que mês?
- (???) Sabe que eu nunca pensei nisso? Eu só aprendi que ele morreu na Sexta-feira Santa e ressuscitou três dias depois, no Sábado de Aleluia.
- Um dia depois!
- Não três dias depois.
- Então morreu na Quarta-feira.
- Não, morreu na Sexta-feira Santa... ou terá sido na Quarta-feira de Cinzas? Ah, garoto, vê se não me confunde! Morreu na Sexta mesmo e ressuscitou no sábado, três dias depois!
- Como?
- Pergunte à sua professora de catecismo!
- Papai, porque amarraram um monte de bonecos de pano lá na rua?
- É que hoje é Sábado de Aleluia, e o pessoal vai fazer a malhação do Judas. Judas foi o apóstolo que traiu Jesus.
- O judas traiu Jesus no sábado?
- Claro que não! Se Jesus morreu na Sexta!!!
- Então por que eles não malham o Judas no dia certo?
- Ui... - Papai, qual era o sobrenome de Jesus?
- Cristo. Jesus Cristo.
- Só?
- Que eu saiba sim, por quê?
- Não sei não, mas tenho um palpite de que o nome dele era Jesus Cristo Coelho. Só assim esse negócio de coelho da Páscoa faz sentido, não acha?
- Ai, coitada!
- Coitada de quem?
- Da sua professora de catecismo!

Autor: Luiz Fernando Veríssimo

VIVER EM CRISTO É...

É ser capaz de mudar,


é partilhar a vida na esperança,

é lutar para vencer toda sorte de sofrimento.

É ajudar mais gente a ser gente,

é viver em constante libertação,

é crer na vida que vence a morte.

É dizer sim ao amor e à vida,

é investir na fraternidade,

é lutar por um mundo melhor,

é vivenciar a solidariedade.

É renascimento, é recomeço,

é uma nova chance para melhorarmos

as coisas que não gostamos em nós,

para sermos mais felizes

por conhecermos

a nós mesmos mais um pouquinho

e vermos que hoje,

somos melhores do que fomos ontem.

Autor: não mencionado

Significado místico da Páscoa

Esta mensagem é pra você que compreende o significado místico da Páscoa.


Que sabe que a Páscoa representa a paz pelo renascimento. O fim de todo e qualquer sofrimento, para o início de uma nova vida... A transmutação de tudo, para todo o sempre.

Pra você que sabe, que quando um sofrimento demora a acabar, é porque demoramos a descobrir os desígnios da vida.

Assim, ao partir o pão, lembre-se que nada ocorre em vão e que esta é uma maneira de semear o início de um novo tempo.

A vida nunca abandonou você, nem nunca abandonará. E a prova está na própria dor que um sofrimento encerra, pois ela cria a oportunidade única de conhecer o escuro, para se valorizar a luz...

E a Páscoa nos ensina que ser Mestre é saber retirar - dessa oportunidade única - um caminho para a evolução!
Que vários são os instrumentos que a vida usa para nos mostrar a verdade... Verdade que necessitávamos aprender!

Que vários, também, são os modos de se analisar os acontecimentos, mas que o pior deles é se fixar em como tudo ocorreu, pois, então, nos agarramos ao passado e frisamos a intensidade do que de mal aconteceu...

E, com isso, nos magoamos. Entristecemo-nos, enraivecemo-nos, à toa... Pois nem vemos que estamos perdendo tempo precioso e desperdiçando a oportunidade de aprendizado...

O melhor é verificar o porque de cada ocorrência, para se vislumbrar o caminho futuro que dali se descortina!

Fica cristalino como água pura, que a alegria e o amor, assim, estão mais próximos da vida, que a dor e o sofrimento!

Que quem se fixa no passado, volta-se para trás, obrigando-se a um caminhar de marcha à ré... enquanto a vida sempre segue em frente, objetivando atingir a paz e a harmonia!

Eu aguardo você, para juntos semearmos essa idéia...

Quanto trabalho nos espera. Quanto, ainda, teremos a contar, mostrar.

Quanto teremos a semear nesse mundo tão esquecido dos valores humanos.

Mas, como a força que nos move é maior, pois não é só nossa, mesmo que semeemos flores ao vento, certamente algumas sementes germinarão...
E, então, poderemos ter a certeza que tudo valeu a pena!

O texto é do TrovadorPR
Enviado por: Velupra

PÁSCOA PARA PEQUENINOS PARTE II

PÁSCOA PARA PEQUENINOS...

A VERDADEIRA PÁSCOA

OS 10 PASSOS PARA DIRECIONAR SUA CARREIRA

prof.João Mariano de Almeida

 1.CRIAR METAS PESSOAIS E PROFISSIONAIS

” 2. DEFINIR PRIORIDADES A CURTO/MÉDIO/LONGO PRAZOS

” 3. EXERCER PROCESSOS DE AUTO-MOTIVAÇÃO E PROCURAR MOTIVAR A TODOS QUE TRABALHAM COM VOCE

” 4. BUSCAR SUA AUTO-FLEXIBILIZAÇÃO FUNCIONAL NAS FUNÇÕES E INTERFACES

” 5.CRIAR SEU PRÓPRIO PAD-PROGRAMA DE AUTO-DESENVOLVIMENTO PESSOAL

” 6. INTEGRAR-SE ÀS NOVAS TECNOLOGIAS (INFORMÁTICA / INTERNET)

” 7.ENVOLVER-SE SEMPRE COM A BUSCA DE MELHORIAS NOS RESULTADOS DA SUA ATIVIDADE

” 8.REALIZAR ALGUM TRABALHO SOCIAL COMO VOLUNTÁRIO, PERANTE ENTIDADES DA REGIÃO

” 9.MANTER ATIVA SUA CAPACIDADE DE SONHAR E FAZER AS COISAS COM ENTUSIASMO, DESDE A MAIS SIMPLES ATIVIDADE, SEJA PESSOAL OU PROFISSIONAL

” 10. EVITAR QUE SITUAÇÕES DE FAMÍLIA INTERFIRAM NA SUA VIDA PROFISSIONAL OU VICE-VERSA

CAMPANHA DIGA NÃO À EROTIZAÇÃO INFANTIL

Nos últimos anos, as crianças brasileiras, influenciadas pela mídia e pela música de má qualidade, vêm sofrendo o que os especialistas chamam de “erotização precoce”.

A Campanha “DIGA NÃO À EROTIZAÇÃO INFANTIL” visa esclarecer à sociedade a importância da música na formação do caráter e da personalidade da criança bem como os perigos da erotização precoce.

FENÔMENO SOCIAL IMPOSTO PELA MÍDIA

Os meios de comunicação, ao contrário do que muitos pensam, não têm o menor compromisso com a cultura e a formação dos indivíduos. É uma vitrine de tudo que pode vender milhões, não importando a qualidade do produto.

EROTIZAÇÃO PRECOCE

O sexo e tudo que o envolve – sedução, conquista, intimidade, prazer e reprodução – faz parte do mundo dos adultos. Assim como o trabalho e a responsabilidade civil ou criminal. Incentivar ou permitir que uma criança fale, vista-se ou dance como adultos é como assistir passivamente aos menores que trabalham nos fornos de carvão ou nos canaviais do nordeste.

INICIAÇÃO SEXUAL SEM MATURIDADE FÍSICA E EMOCIONAL.

Conseqüências diretas da “erotização precoce” são crianças de 10/11 anos namorando e tendo relações sexuais aos 13/14 anos. Sem maturidade, sem informação, sem preservativos, sem anti-concepcionais. Apenas atendendo inconseqüentemente à explosão hormonal. E nós, avós precoces aos 40 anos, assistimos impotentes a tudo isso e podemos ver nossos filhos arcarem com responsabilidades de adultos, quando deveriam estar brincado de carrinho ou de boneca, ou se preparando para o futuro.


PERPLEXIDADE E PASSIVIDADE DA SOCIEDADE DIANTE DO FENÔMENO.

Uma tendência social demora a se tornar “aberração”. Até que os números sejam coletados e os dados vistos como alarmantes muitas vítimas já foram feitas. As pessoas tendem a ver a violência, as drogas e até a erotização precoce como algo distante, que acontece aos filhos dos outros. Mas, se olharmos bem de perto, todos temos um parente, um amigo ou vizinho passando por algum destes problemas.


O QUE PODEMOS FAZER PARA REVERTER ESTA SITUAÇÃO

Basta estar atento e agir. Se você, pai ou educador, se preocupa com o quadro que apresentamos, tem muitas atitudes a tomar.

Divulgue esta campanha; Não permita que seus filhos se vistam como adultos; Não estimule as coreografias por vezes pornográficas que alguns “artistas” apresentam; Não financie a roda da fortuna criada com o lançamento indiscriminado de banalidades e produtos anti-educativos gerados pela mídia com intenção exclusiva de lucro.

Você tem este poder de ação. Todos somos responsáveis pela nova geração que estamos deixando para assumir o mundo. Nossa responsabilidade é tornar nossas crianças adultos felizes, equilibrados, realizados e cidadãos conscientes do seu espaço e dos outros.

DIGA NÃO A EROTIZAÇÃO INFANTIL

RECONHECENDO E DENUNCIANDO O ABUSO E A VIOLÊNCIA INFANTIL


Praticar violência contra uma criança é crime. E para isto existe uma legislação específica – O Estatuto da Criança e do Adolescente –que está aí para determinar a punição. No Brasil é caso de polícia.


• Só para se ter uma idéia da gravidade da questão, é bom lembrar que todos os dias mais de 18 mil crianças são espancadas no país, segundo dados da UNICEF – Fundo das Nações Unidas para a Infância. Segundo a UNICEF, as mais afetadas são meninas entre sete e 14 anos.



• No Brasil, onde existe uma população de quase 67 milhões de crianças de até 14 anos, são registrados por ano 500 mil casos de violência doméstica de diferentes tipos. Em 70% dos casos os agressores são pais biológicos.



A violência contra a criança é crescente, mas nem sempre ocorre na forma de abuso sexual, tema que vem sendo amplamente discutido. Levantamento inédito do Núcleo de Atenção a Criança Vítima de Violência, da Universidade do Rio de Janeiro(UFRJ) mostra, com base de dados coletados de 1996 a Junho deste ano, que:



• 29,1% de meninos e meninas são vítimas de abuso físico.

• A violência sexual aparece em segundo lugar – 28,9%

• 25,7% sofreram negligência

• 16,3% abuso psicológico



Atitudes de pessoas responsáveis que desejam proteger as crianças:



RECONHECER O COMPORTAMENTO ABUSIVO



O abuso de crianças diz respeito a um ato cometido por um pai, responsável ou pessoa em posição de confiança (mesmo que não cuide da criança no dia-a-dia), ato que não seja acidental e que prejudique ou ameace prejudicar a saúde física ou mental e o bem-estar da criança. Há quatro tipos básicos de abuso no caso de crianças:



O abuso físico ocorre quando um adulto machuca uma criança fisicamente, sem ter havido um acidente. Inclui comportamentos como:



Agredir

Sacudir ou dar palmadas

Queimar ou escaldar

Chutar

Sufocar

A negligência consiste em maus tratos ou negligência que prejudique a saúde, o bem-estar ou a segurança de uma criança. Pode incluir negligência física, emocional ou educacional através de atos como:



Abandono

Recusa em buscar tratamento para uma doença

Supervisão inadequada

Riscos à saúde dentro de casa

Indiferença para com a necessidade que a criança tem de contato, elogio e estímulo intelectual

Nutrição emocional inadequada

Recusa em procurar escola para a criança

Sonegação de alimentos

O abuso emocional afeta profundamente a auto-estima da criança, submetendo-a a agressão verbal ou crueldade emocional. Nem sempre envolve feridas visíveis. Pode incluir situações como:



Confinamento estrito, como num guarda-roupa

Educação inadequada

Disciplina exagerada

Permissão consciente para ingerir álcool ou drogas

Ridículo

O abuso sexual envolve contato sexual entre uma criança ou adolescente e um adulto ou pessoa significativamente mais velha e poderosa. As crianças, pelo seu estágio de desenvolvimento, não são capazes de entender o contato sexual ou resistir a ele, e podem ser psicológica ou socialmente dependentes do ofensor.

O abuso sexual abrange qualquer toque ou carícia imprópria, incluindo comportamentos como incesto, molestamento, estupro, contato oral-genital e carícia nos seios e genitais. Além do contato sexual, a violência pode incluir outros comportamentos abusivos como estimular verbalmente de modo impróprio uma criança ou adolescente, fotografar uma criança ou adolescente de modo pornográfico ou mostrar-lhe esse tipo de fotos, expor uma criança ou adolescente à pornografia ou atividade sexual de adultos.



USAR DEVIDAMENTE AS OPORTUNIDADES DE ENSINAR AS CRIANÇAS





Ninguém tem o direito de tocar as partes íntimas do seu corpo ou fazer com que não se sintam à vontade com o que se diz de seu corpo ou o de outra pessoa. As crianças têm o direito de dizer um audível e enfático Não até mesmo a parentes e amigos que fizerem isso.

Os adultos não devem pedir que as crianças guardem segredo daquilo que fazem juntos. Se alguém pedir que a criança guarde esse tipo de segredo, ela deve contar a seus pais, à professora ou outro adulto, imediatamente. Pelo menos a metade de todos os casos de abuso sexual de crianças ocorre dentro da família.

Não devem permitir que alguém tire fotografias delas, parcial ou totalmente despidas. Se alguém sugere fazer isso ou lhes mostrar fotos de outras crianças nessa situação, devem relatar o incidente aos pais, à professora ou a outro adulto, imediatamente.

As crianças devem relatar aos pais, à professora ou a um adulto se alguém faz comentários tolos sobre sexo, mostra figuras pornográficas ou faz gestos obscenos (ou algum gesto que elas não entendam).

As crianças também devem contar se alguém lhes oferece presentes ou dinheiro.

Nunca devem abrir a porta para alguém, se estiverem sozinhas em casa.

Nunca devem dizer a alguém pelo telefone que estão sozinhas em casa. Tampouco devem responder perguntas.

Nunca devem entrar na casa ou no carro de alguém sem prévia autorização verbal dos pais. Não é seguro ou apropriado que os pais transmitam essa permissão através de outro adulto.

Não devem sentir-se responsáveis por ajudar adultos estranhos a procurar um endereço, bicho de estimação, etc. É impróprio que os adultos procurem esse tipo de ajuda com as crianças.

As crianças devem saber como usar o telefone numa emergência. Devem saber o número do telefone de sua casa e como usar os números de emergência. Devem ser ensinadas a acessar um operador em telefone público se não tiverem cartão.

Toda criança deve conhecer as três regras de “segurança e sobrevivência” para a prevenção do abuso:

Dizer NÃO!

Afastar-se imediatamente!

Contar a alguém!



RECONHECER POSSÍVEIS INDÍCIOS DE ABUSO CONTRA CRIANÇA



Os possíveis indicadores de abuso mencionados abaixo não constituem necessariamente prova de que uma criança esteja sendo abusada ou negligenciada. Devem servir como sinais de alerta no sentido de se observar a situação e procurar ajuda para saber se a criança precisa ou não de ajuda. Confie nos seus instintos se achar que uma família ou pessoa está em apuros.



Alguns possíveis indícios são:



Conduta da criança



Comportamento autodestrutivo ou agressivo

Fraturas, feridas, contusões inexplicadas ou explicações improváveis para o estágio de desenvolvimento da criança

Depressão, passividade

Comportamento hiperativo ou demolidor

Conduta sexualizada ou conhecimento precoce de comportamento sexual explícito; pseudo-maturidade

Fugas, conduta promíscua

Uso de álcool ou drogas, desordem alimentar

Isolamento da criança em relação à família

Expectativas exageradas dos pais

Conduta dos pais



A raiva contra a criança parece desproporcional ao seu comportamento

Atitude negativa consigo mesmos ou com a criança

Atitude defensiva em relação com o tratamento rude que eles mesmos tiveram quando crianças

OUVIR A CRIANÇA E ACREDITAR NELA



As crianças raramente inventam histórias sobre abuso. Simplesmente não têm ainda o vocabulário ou a experiência para inventar essas histórias. O relato que uma criança faz sobre um comportamento que as deixa desconfortáveis é sempre digno de cuidadosa atenção.



AGIR DIANTE DA SUSPEITA DE ABUSO



Dar os passos necessários para proteger a criança de futuros abusos. Um passo importante para garantir essa proteção é relatar o fato às autoridades.

Fazer cessar a violência do agressor. Entrar em contato com a polícia é um passo útil para colocar o agressor no seu lugar e conscientizá-lo da responsabilidade por seus atos.

Fazer o contato entre a família e os serviços de apoio profissional disponíveis.

Reconstruir o relacionamento familiar onde o arrependimento e a mudança de conduta abrirem caminho para o perdão e a reconciliação.

Ajudar a família a lamentar a perda de relacionamentos importantes quando a reconciliação não for possível.

ENVOLVER PROFISSIONAIS QUE PODEM AJUDAR



Em muitas partes do mundo, pessoas em posição de poder ajudar – professores, médicos, conselheiros, policiais, assistentes sociais e outros da área da saúde – são legalmente obrigados a relatar uma suspeita de abuso ou negligência a uma autoridade que cuide dos direitos da criança. O comportamento abusivo dos agressores geralmente aumenta com o passar do tempo, se não for impedido. O envolvimento de um amplo círculo de profissionais quando se trata de um caso suspeito de abuso contra crianças resulta numa intervenção efetiva para o agressor, além de ajudar a vítima. O arrependimento, a conversão, a oração e o aconselhamento espiritual podem ajudar o agressor, mas a intervenção profissional é mais eficaz em fazer com que ele se sinta responsável por seus atos e cesse a conduta abusiva.



Denuncie



Quem suspeita de que uma criança esteja sofrendo agressão de qualquer forma deve encaminhar a denúncia para o Conselho Tutelar ou para o Ministério Público de sua cidade o mais rápido possível. Se ficar provado que a criança é vítima de maus tratos, o agressor será punido, e a guarda da criança passará a ser do parente mais próximo.



No caso de maus tratos, a pena varia de dois meses a um ano. Se a agressão resultar em lesão corporal de natureza grave, a pessoa pode pegar de 1 a 4 anos. Já no caso de morte, o agressor pode ser condenado de 4 a 12 anos.



DENUNCIANDO AO CONSELHO TUTELAR



Clique AQUI e consulte o endereço do Conselho Tutelar de sua cidade.



O Conselho Tutelar é o órgão responsável em fiscalizar se os direitos previstos no Conselho Tutelar trabalham cinco Conselheiros, escolhidos pela comunidade para um mandato de 3 anos, que são os principais responsáveis para fazer valer esses direitos e dar os encaminhamentos necessários para a solução dos problemas referentes à infância e adolescência.



Podem ser encaminhados para o Conselho Tutelar casos de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão que tenham como vítimas crianças ou adolescentes.



Ao receber denúncia de que alguma criança ou adolescentes está tendo seu direto violado, o Conselho Tutelar passa a acompanhar o caso para definir a melhor forma de resolver o problema.



Por exemplo, se os pais de uma criança ou adolescente não encontram vagas para seus filhos na escola, ou ainda, se a criança ou adolescente estiver precisando de algum tratamento de saúde e não for atendido, o Conselho Tutelar pode ser procurado. Nesses casos, o Conselho tem o poder de requisitar que os serviços públicos atendam a essas necessidades. Requisitar, aqui, não é mera solicitação, mas é a determinação para que o serviço público execute o atendimento.



Casos as requisições não sejam cumpridas, o Conselho Tutelar encaminhará o caso ao Ministério Público para que sejam tomadas as providências jurídicas.



AS PRINCIPAIS FUNÇÕES DO CONSELHO TUTELAR SÃO:



receber a comunicação dos casos de suspeita ou confirmação de maus tratos e determinar as medidas de proteção necessárias;

determinar matricula e freqüência obrigatória em estabelecimento oficial de ensino fundamental, garantido assim que crianças e adolescentes tenham acesso à escola;

requisitar certidões de nascimento e óbito de crianças ou adolescentes, quando necessário;

atender e aconselhar pais ou responsáveis, aplicando medidas de encaminhamento a: programas de promoção à família, tratamento psicológico ou psiquiátrico, tratamento de dependência química;

orientar pais ou responsáveis para que cumpram a obrigação de matricularem seus filhos no ensino fundamental, acompanhando sua freqüência e aproveitamento escolar;

requisitar serviços públicos nas áreas de saúde, educação, serviço social, previdência, trabalho e segurança;

encaminhar ao Ministério Público as infrações contra os direitos de crianças e adolescentes.



FONTE: CAMPANHA QUEBRANDO O SILÊNCIO E SITE NEV CIDADÃO