janeiro 12, 2010

De volta às aulas...

Depois de um mês de merecidas férias, chega fevereiro e com ele a volta às aulas.

Engana-se quem pensa que ao conquistar um aluno e efetuar a matrícula, o trabalho acabou. É agora que começa...

Ao iniciarmos mais um ano letivo é hora de dois grandes momentos na escola: realização do "encontro pedagógico" e inicio da fidelização dos alunos (novatos e veteranos). O início das aulas significa, ao mesmo tempo, excitação e medo. Por isso, é estratégico para a escola iniciar a conquista dos seus alunos nesse dia.
Uma recepção bem planejada, com atividades interativas que incluem professores, pais e funcionários, é o pontapé inicial para um ano letivo produtivo.
O primeiro encontro do grupo de professores para o planejamento do inicio do ano, comumente chamado de "encontro pedagógico" é fundamental para que esse pontapé inicial se transforme em gols no decorrer do ano letivo.
Em algumas escolas, esse primeiro encontro com os professores tem privilegiado um lado administrativo: a Direção apresenta um balanço das realizações do ano anterior, faz um levantamento dos pontos positivos e negativos e depois pede que os professores formem grupos para discutir os pontos levantados. Esse modelo, com reuniões intermináveis, com pouco ou nenhum proveito, está ultrapassado.
Em outras escolas, esse momento é utilizado como "capacitação" de conceitos pedagógicos, que não são frutos de uma análise criteriosa das demandas dos professores e têm assim com pouca utilidade prática. Nos grupos formados, o assunto em pauta é discutido por alguns minutos e o restante do tempo é o momento de colocar as "fofocas" em dia. Esse é um modelo que não tem se mostrado produtivo, e de pouco interesse para os participantes, sempre com os mesmos assuntos.
O que poderia ser uma ótima ferramenta para motivar os professores, ser um diferencial competitivo e criar um bom clima é desperdiçado. Discussões que não levam nenhum lugar. Reuniões que, no dia seguinte, na maioria das vezes, já caíram no esquecimento. Não é pedido que os professores apresentem algum resultado mensurável dos assuntos colocados em pauta.
Não queremos dizer que a apresentação do balanço do ano anterior e o levantamento dos pontos fortes e fracos ou a capacitação, sejam dispensáveis ou desnecessários. Estamos afirmando que este rico momento do inicio do ano pode e deve ser aproveitado para uma efetiva capacitação nas demandas no novo ano letivo. Sugerimos que este momento seja organizado em prol do verdadeiro propósito da escola e da organização da primeira quinzena de aula - já dizia um ditado popular: "a primeira impressão é a que fica".

Para isto:
Inicie a reunião com um momento descontraído onde colegas que estão se reencontrando possam conversar, "jogar conversa fora", matar saudades. Isso evita que os momentos de discussão sejam usados para esse fim.

Releia a Missão, o PPP e o Planejamento Estratégico da Instituição. Defina objetivos claros, coerentes e precisos: O que a escola quer para o ano que se inicia? Onde desejamos estar em dezembro? O que queremos manter, modificar ou eliminar.

Realize o encontro com a participação dos funcionários administrativos e pedagógicos. Mas lembre-se que tendo públicos diferentes é preciso ser mais criativo. Busque temas que contemplam cada grupo e também os funcionários novatos.

Apresente os dados do ano anterior de forma motivadora: Ressalte o que for positivo. Elogie os bons trabalhos realizados, leia cartas de agradecimento de alunos, pais e ex-alunos. Mostre o envolvimento da escola com a comunidade, apresente os resultados obtidos. Proponha a confecção de um cartaz coletivo onde cada professor/funcionário escreva um fato positivo que lhe ocorreu no ano anterior. Dessa maneira, todo mundo começará os trabalhos com boas lembranças, o que aumenta a geração de idéias e a produtividade.

Estimule sua equipe pedagógica. Diminua o tempo das palestras e dê algo com que o professor possa trabalhar: exemplos, casos reais, projetos. Estabeleça metas com datas para apresentação de resultados. Estabeleça metas para a Instituição, mas encoraje seus funcionários a criarem metas pessoais.

Organize com muito zelo os primeiros dias de aula: O fundamental é que a escola se mostre feliz em receber os alunos e, já nas primeiras horas de contato, procure estabelecer com eles uma relação de confiança.

Organizando o Primeiro dia de todos os outros dias...

O primeiro dia é muito importante para reforçar vínculos afetivos entre aluno / escola / família / professores.
Receber os estudantes com afeto contribui para melhorar a disciplina de alunos antigos e deixar os novatos mais à vontade.

Sugestões práticas:

Antes da chegada da turma, a escola deve estar limpa, reformada e bonita. Todos os funcionários, do porteiro ao Diretor, devem ter recebido orientações especiais para o atendimento aos alunos e famílias. Todos devem estar portando seus crachás.

Concentre-se no que foi prometido aos pais e aos futuros alunos no ato da matricula e no que eles desejam. Isto precisa ser cumprido pela sua instituição, desde o primeiro dia de aula. Certifique-se de que a sua equipe de professores e outros funcionários da instituição estejam cumprindo o que foi combinado.

Caso sua escola tenha um número grande de novatos, estabeleça um dia só para a recepção deste grupo. Para isso convide aqueles alunos veteranos que "vestem a camisa", para fazer parte da comissão de boas vindas. Este dia não precisa ter a duração de um dia de aula normal.

Programe a chegada dos alunos por série. Reserve um dia para os menores, outro para a 5ª, 6ª e 7ª e o último para a 8ª e o Ensino Médio. Assim, é mais fácil dar atenção a todos. A divisão de tarefas é essencial para o sucesso das atividades.

É importante que também os pais se sintam acolhidos. Uma boa opção e fazer uma palestra sobre a importância da sua participação na educação dos filhos e nas atividades da escola junto à comunidade. As mães de "primeira viagem" devem ter cuidados especiais. Programe uma palestra sobre adaptação só para este grupo.

Combine com os professores uma aula diferente, estimulante e prazerosa, com gosto de quero mais. Uma idéia é programar suas aulas realizando atividades que retratem a realidade do momento, como novelas, músicas, shows, notícias e organizar os conteúdos com aquilo que o aluno está vivenciando.

Programe para o intervalo um lanche especial, com tudo o que eles mais gostam, da pipoca ao cachorro-quente.

A educação Infantil deve preparar um cronograma especial, com horário diferenciado nos primeiros dias de aula, pois como já sabemos, a adaptação nessa faixa etária nem sempre é fácil.

Já na primeira semana, exponha os trabalhos realizados pelos alunos. Todos nós gostamos de ver apreciado aquilo que fazemos.

E como este ano já começamos com o carnaval, que tal um belo baile a fantasia, com as marchinhas tradicionais, para entrosamento entre pais, alunos, professores e comunidade?

A verdade, o mais importante neste momento é manter a coerência entre as expectativas e o real. Entre o que foi prometido e o que está sendo feito.

É preciso que a escola toda se sinta feliz com a volta dos alunos e que isto esteja explicito em cada gesto, em cada palavra.

Afinal, sabemos que a fidelização de nossos alunos não é conseguida com tapinhas nas costas, brincadeiras e cartões de Natal.

Ela é duramente conquistada, no dia-a-dia, com pequenos detalhes que nos diferenciam e marcam a vida dos estudantes para todo o sempre.

Thereza Bordoni e Laila Aninger

Consultoras em Gestão Educacional e Gestão de Pessoas, Processos e Projetos para Educação. Diretoras da A&B Consultoria e Desenvolvimento:

janeiro 07, 2010

Sugestões de Dinâmicas para o 1o dia de aula:

1)- ÁRVORE DOS SONHOS


Representar uma árvore no papel pardo ou cartolina; afixá-la no painel ou parede. Em cima da árvore, escrever uma pergunta relacionada com o assunto (pode ser sobre questões ambientais, regras de convivência, o ambiente escolar etc) que será tratado durante o bimestre, trimestre... Ex.: Como gostaríamos que fosse...?

Cada criança receberá uma "folha da árvore" para escrever seu sonho, o sonho é o que a criança espera que "aconteça de melhor" para o assunto em questão. Depois, pedir para cada criança colocar sua folha na árvore dos sonhos.

Obs: Esta atividade poderá ser retomada durante o período que for trabalhado o assunto, ou ao final do período para que haja uma reflexão sobre o que eles queriam e o que conseguiram alcançar.

2)- DA CONFUSÃO À ORDEM

Estas atividades são ideais para que a criança perceba a necessidade da organização para o bom desempenho das atividades. O professor pode, a partir da fala das crianças, levantar algumas regras para a organização em sala de aula.

Pedir para que as crianças, todas ao mesmo tempo, cantarem uma música para o seu companheiro do lado (esta atividade gerará um caos); depois pedir a um aluno que cante a música dela para a classe. As crianças perceberão como o caos é desagradável e como a ordem tem um sentido.

O professor poderá levantar com as crianças outras situações vividas onde a organização é essencial.

3)- O LAGO DE LEITE

(Despertar no aluno o prazer do trabalho em conjunto e a importância da ação individual na contribuição com o todo.O professor poderá falar um pouco sobre o trabalho na série, para que as crianças entendam a importância do envolvimento de todos para a realização do mesmo).

Em um certo lugar no Oriente, um rei resolveu criar um lago diferente para as pessoas do seu povoado. Ele quis criar um lago de leite, então pediu para que cada um dos residentes do local levassem apenas 1 copo de leite; com a cooperação de todos, o lago seria preenchido. O rei muito entusiasmado esperou até a manhã seguinte para ver o seu lago de leite. Mas, tal foi sua surpresa no outro dia, quando viu o lago cheio de água e não de leite. Em seguida, o rei consultou o seu conselheiro que o informou que as pessoas do povoado tiveram o mesmo pensamento: "No meio de tantos copos de leite se só o meu for de água ninguém vai notar..."

Questionar com as crianças: Que valor faltou para que a idéia do rei se completasse? Após a discussão é interessante que os alunos construam algo juntos, como por exemplo: o painel da sala. A sala pode ser decorada com um recorte que, depois de picotado, forma várias pessoas de mãos dadas, como uma corrente.

Mais sugestões de dinâmicas para os 1os dias de aula no Projeto Adaptação PPD.

Início do ano Letivo...Em Tempo de Adaptação

O início do ano é um momento precioso na escola, em que tudo é novo e difícil para crianças, pais e professores. Mas, com paciência e carinho, as relações vão se construindo...


Início do ano letivo. Uma nova turma de crianças faz a sua estréia na escola. É tempo de adaptação. É bem verdade que, hoje em dia, a maioria das crianças começa bem cedo na creche nem se lembrando do seu primeiro dia na escola, porém, mesmo para estas, a ida para uma nova escola é um momento especial.






Costuma-se chamar de adaptação o período inicial do ano letivo em que crianças (e também seus responsáveis) estão se acostumando à nova escola. Cada escola tem suas próprias crenças e métodos. Algumas acham desnecessário dar um tempo para esse "acostumar-se", mas a maioria, especialmente as que trabalham com crianças pequenas, planejam um período de adaptação cuja duração e características variam. Normalmente, neste período, os pais são convidados a ficar na escola com a criança e pode existir um horário mais curto e flexível que aumenta gradativamente.


Muitos, se perguntados, dirão que adaptação é isso. Algo, portanto, que tem a ver com crianças pequenas e escolas novas. É verdade, adaptação é isso e um pouco mais... A flexibilidde do horário e a permanência de alguém conhecido da criança na escola são o lado visível do processo que envolve outros aspectos que, muitas vezes, passam despercebidos.


Ao entrar para uma escola, a criança trava conhecimento com um novo espaço que é físico e também subjetivo, afetivo, enquanto espaço de relações. Lembro-me de uma mãe que contava que os filhos teimavam em dizer que a nova escola era menor que a anterior embrora ela fosse visível e gritantemente maior.






A moça se dizia decepcionada com a reação dos filhos, pois o espaço amplo oferecido pela nova escola fora um dos pontos que pesara na escolha do colégio. Fiquei pensando de que espaço falavam aquelas crianças...






Quando chega numa escola nova, vinda de outra de que gostava - que muitas vezes é a creche onde entrou ainda bebê - e da qual não saiu por vontade própria, a criança pode estar dividida. Perdeu muito e ainda não sabe o que (e se) ganhou: "Nessa escola não tem nada do que eu gosto!", dizia o garotinho emburrado. E, quando a professora perguntou sobre o que havia na outra escola e mostrou que ali havia material parecido, ele não se deixou convencer: "Tudo na minha outra escola era mais bonito".






"Eu não queria vir aqui. Foi minha mãe que queria." Às vezes acontece de a criança estar vindo de uma outra escola da qual não gostava. Não sabe o que esperar da nova. Por que deve acreditar que a nova seja melhor ? "Não gosto daqui, não gosto de nenhuma escola. Quero ficar em casa", repetia a menina a cada tentativa de aproximação da profesora. O que dizia era verdade. Não podeia gostar daquele lugar que ainda não conhecia. Precisará de tempo para descobrir que as escolas são diferentes, tempo para descobrir no novo ambiente algo que a interesse, que a encante, tempo para se deixar encantar.






Quando penso nos muitos períodos de adaptação que já acompanhei, ecos e imagens variadas me vêm à mente. Há crianças que chegam animadas e vão logo perguntando: "Onde é minha sala?" Isso quando não entram despachadamente na primeira porta que encontram e tratam de explorar o novo ambiente sem a menor cerimônia. Sentem-se à vontade desde o momento que chegam.






Há as que chegam devagar, trazendo na mão algum brinquedo ou objeto. Olham tudo com atenção, aproximam-se devagar. Vão até a porta da sala, mas se recusam a entrar. Ficam olhando da porta o que acontece lá dentro. Aos poucos acabam entrando. Há também as que chegam assustadas, não soltam as mãos que as trouxeram e sequer olham para a professora ou quem quer que se aproxime.






Dentre todas as imagens que me vêm à mente, quando penso em adaptação, uma me parece particularmente rica de significados. É a de crianças paradas no meio do caminho que leva à sala, seja no corredor, ou entre os dois lances de escada que, no colégio onde trabalho, levam às salas que ficam no primeiro andar. Param indecisas sem saber se voltam para a mãe, o pai, a babá ou a avó que acena (ou acaba de desaparecer), ou se seguem ao encontro da professora que as aguarda na sala. Às vezes olham para trás, para os lados... Imagino que tudo deva parecer enorme e vazio!


Quando as vejo pararem indecisas, sem saberem se vão para frente ou para trás, costumo ir até elas. Em geral, uma palavra de incentivo basta, ofereço a mão, subimos juntas e eu as acompanho até a sala. Outras vezes acontece de pararem no meio do caminho e começarem a chorar. O desespero é tal que não há como subir, como continuar e, nesse caso, procuro ajudá-las a voltar, a ir ao encontro dos braços conhecidos que a trouxeram. Entretanto, mesmo acompanhadas, há crianças que não conseguem se decidir a continuar, ficando assim a meio caminho - lugar desconfortável - entre a segurança do já conhecido e as possibilidades do novo. A estas, com paciência e tranqüilidade, pode-se mostrar que suas pernas alcançam os degraus. Que vale a pena o esforço da caminhada. Algumas crianças precisam ser buscadas antes de conseguirem ir por conta própria.






É interessante observar como as crianças chegam. É igualmente interessante observar como são trazidas. Ao receber uma criança, uma escola recebe uma família. Com isso gostaria de chamar atenção para o fato de que o período de adaptação pode ser uma necessidade para os pais que levam seu filho/filha para a escola. "Estou mais nervosa que ele", dizia a mãe. "Não sei se vai dar certo. Acho que ele é ainda muito pequino." Muitas vezes o adulto está inseguro seja quanto à capacidde do filho/filha (ou da sua própria) de enfrentar a situação nova, de encontrar pessoas diferentes.






Como as crianças, muitos vêm de outras experiências, de outros filhos. Mas há os que nunca passaram por isso, são "marinheiros de primeira viagem". Cada um traz sua história. Todos trazem expectativas. Como as crianças, uns logo sentem à vontade enquanto outros parecem tensos. Há os que se sentem enciumados, ameaçados ou postos a prova. Como se, diante das reações da criança, sua competência, enquanto pais, fosse ser julgada. Lembro de uma mãe que empurrava a filha na direção da sala, parecendo muito aflita. Falava sem parar com a menina que, sem parecer ouvir, mais se agarrava a ela e continuava a chorar. Quanto mais ela insistia, prometia e ameaçava, mais a criança gritava. O desespero de ambas era visível. Quando me aproximei, a mão falou: "O que vocês devem estar pensando de mim com essa criança que não pára de chorar ? Vão pensar que não dou educação, que ela é mimada, insegura. Só tem ela chorando. Até os menores já estão na sala. Não sei o que houve. Ela nunca foi de fazer escândalo." Antes de tudo era preciso tranqüilizar aquela mãe. Falar-lhe da importância da sua presença para a menina, explicar-lhe que ninguém a estava julgando, assegurar-lhe que podiam ficar juntas, que não havia mal nisso, que com o tempo a criança a deixaria.






Às vezes, uma adaptação difícil é facilitada quando, em vez do adulto muito ansioso, que não consegue se sentir tranqüilo, a criança vem acompanhada pela babá, avó,enfim, outra pessoa que não esteja tão envolvida e que, portanto, possa transmitir segurança e tranqüilidade.


No que se refere aos pais, a adaptação faz parte do processo de construção de um vínculo de confiança com a escola. E, às vezes, confiar leva tempo. Alguns pais vão precisar testar e perguntar muito sobre tudo e todos antes de "entregarem"os filhos. É justo que queiram muitas informações. Mesmo algum tempo depois do início do ano letivo, somos surpreendidos com um comentário ou pergunta que nos fa pensar que os pais ainda têm dúvidas sobre a escolha que fizeram, o que é perfeitamente compreensível. Somente aos poucos, no desenrolar do ano, das relações, é possível ir conhecendo e avaliando a escolha feita. São muitos os aspectos envolvidos na escolha de uma escola. Sejam quais forem as razões que nortearam a escolha, e por mais cuidadosa que esta tenha sido, isso não garante que tudo corra bem, não significa que a escola corresponda ao que era esperado e que seja boa para aquela criança específica. Às vezes, uma determinada criança não se sente bem numa escola, enquanto seu irmão a adora.






Acontece ainda alguns pais trazerem o filho e avisarem que não podem ou não querem ficar. Certa vez presenciei uma mãe deixar o filho com a professora e, diante do choro da criança, dizer: "Não adianta, não vou ficar. Não tenha paciência, acho isso a maior frescura. Se chorar, chorou, depois pára." É preciso lidar com isso também. E, como em todas as situações, de preferência sem julgamentos, sem preconceitos, procurando garantir o espaço para as diferenças.Talvez ajude, se pensarmos que este é apenas um primeiro momento. Se for preciso, outros serão criados depois para trocar observações, sugestões, para ouvir, para contar, para entender...






E o professor ? Ele é peça fundamental nesse processo todo. Ele, também, por mais experiência que tenha, por mais conhecimento e jeito, passa a cada início de ano por um processo de adaptação à nova turma. Às vezes há outras adaptações a fazer como, por exemplo, ao seu par de trabalho, pois é comum o professor de crianças pequenas trabalhar com um professor auxiliar. Se mudou de turma, o professor terá que se adaptar à faixa etária do seu novo grupo e, nessa fase, um ano faz bastante diferença.






Já ouvi de alguns professores que não gostam do período de adaptação porque, nele, se sentem muito abservados. Para eles é um momento delicado, cansativo. O grupo ainda não se constituiu. Como dar atenção a todos ? Como dar o tipo de atenção que cada um requer ? Que fazer com aquele pai que monopoliza a atenção, falando do filho ?






A empatia entre o professor e a turma nem sempre é imediata: "Morro de medo de não conseguir gostar da minha turmas", disse-me certa vez uma professora. Como as crianças e as famílias, cada professor tem suas expectativas, sua história, seu jeito próprio, o qual, dentro do possível, é preciso respeitar. Cada um se tornou professor por um motivo diferente, cada um é um professor diferente. Aos poucos, à sua maneira, vão conquistando a turma, deixando-se conquistar por ela, e logo passam a ser vistos cercados de crianças que parecem já conhecer há muito tempo. Adaptação é tudo isso: é conquista, conhecimento, paciência, insegurança, crescimento, confiança... São tantas outras coisas! Um processo feito de outros processos individuais. Se envolve gente, envolve tempo, envolve sentimentos (às vezes contraditórios), envolve afeto.


E, voltando à imagem da escada da qual falei anteriormente, o melhor da história é ver como em pouco tempo - pouquíssimo - o subir penoso é substituído por um saltitar alegre e descontraído, acompanhado de risos e de uma tagarelice sem fim.



Maria José de Serra

Volta às aulas com o pé direito

Paula Dely

As aulas ainda nem começaram, e você já está de cabelo em pé só de pensar em ter de acordar cedo, nas provas que vêm pela frente e na marcação cerrada dos pais com relação a notas e horários?
Pois é, a volta às aulas pode ser motivo de felicidade, pois é hora de rever os amigos, contar as novidades, etc., mas sempre resta aquele sentimento de tristeza porque as férias acabaram.

Nada mais de festas todo fim de semana, encontros diários com amigos e poder dormir e acordar a hora que quiser. Você fica divagando sobre as férias que estão passando e, quando se dá conta, as aulas já começaram. Pode acontecer até mesmo de você não ter sequer arrumado o material escolar, comprado os cadernos ou de o quarto estar tão bagunçado que é impossível você achar o que procura. Enfim, a confusão está formada. Depois de alguns meses de descanso, é natural que você demore um pouco para voltar ao ritmo normal de estudo e fique disperso, desatento, irritado, meio “devagar” e fugindo da realidade, que é entrar no ritmo novamente.

Pois bem, quem sabe não é hora de mudar um pouquinho e tentar fazer dos últimos dias de descanso uma preparação para o ano que vem pela frente?
Organizar melhor o tempo de dever e estudo não é uma tarefa fácil e se torna ainda mais difícil quando regressamos de um período de relaxamento, em que até nosso corpo se adaptou a uma rotina diferente. Para que essa mudança seja menos sofrida, veja as seguintes dicas, que podem transformar a volta às aulas em um motivo de alegria para você começar o ano “com o pé direito”.

. Não espere as aulas ganharem ritmo acelerado para se organizar. Comece, desde já, a mexer no material e a dar uma “espiadinha” nos conteúdos que vai aprender. Assim, você já entra no ritmo das aulas, e a mudança de rotina será mais suave.

. Aprenda a administrar seu tempo para que consiga realizar tanto as atividades prazerosas quanto cumprir as obrigações relacionadas à escola. Isso não significa que você deve ficar “refém” do relógio e programar tudo o que vai fazer nas 24 horas de cada dia, mas, sim, que deve ajustar o tempo a seu favor.

. Uma maneira de controlar o seu tempo é deixar de fazer tudo sob pressão e em cima da hora. A melhor saída é ir organizando-se aos poucos com relação a como estudar ao longo do ano: com calma e sem pressões, sem deixar para estudar na véspera das provas e ser obrigado a passar noites em claro para fazer aquilo que deveria vir fazendo há muito tempo.


. Aprenda a organizar as tarefas. Você pode ter inúmeras coisas importantes para fazer, mas definir as urgências é muito útil. É fundamental ter noção de prioridades, ou seja, saber que, se não fizer determinada tarefa, poderá ter prejuízos muito grandes no futuro, os quais podem até impedir as atividades prazerosas.

. Por fim, não esqueça de sempre deixar um tempo de seu dia para realizar as atividades de que gosta, como ver os amigos, falar ao telefone, assistir a um filme, ler um livro, etc., pois elas ajudam a dar estímulo para a realização de outras tarefas.


Seguindo essas dicas, o ano certamente vai correr bem, e vai sobrar tempo para o lazer e para aproveitar ao máximo e com tranqüilidade tudo o que você planejou.



DE VOLTA ÁS AULAS.... DINÂMICAS

DINÂMICAS PARA O INÍCIO DO ANO letivo:





Bola dos sentimentos



Objetivo: Promover uma Integração do grupo.
Listar virtudes e sentimentos e escrever em papéis ou etiquetas para colar em uma bola.



Ex: amor, perdão, tolerância, raiva, alegria, tristeza, paz, rancor, solidariedade, etc

Em círculo, jogar uma bola para o colega que retira uma etiqueta colada e fala sobre aquele sentimento ou virtude E por que o escolheu.

(enviada por Diva Daniela N. Oliveira, por e-mail)

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Viver a Vida



A Ponta do Mistério
Pode ser ruim pensar apenas no presente
Pode ser pouco inconsequente
Não se programar pra preparar um futuro bom
Pode ser um tiro no escuro
Pode também ser que a gente morra de repente
Pode ser um tanto deprimente
Não aproveitar os dias adiando a vida
Pode ser um tiro suicida
Deve ser tão bom levar uma vida livremente
Deve ser bastante diferente
Não se acomodar, seguir em frente nessa estrada
Deve ser um tiro de largada.

(Gabriel o Pensador, poeta e cantor brasileiro)



Para conversar:
Esta poesia é um convite para a gente pensar sobre como viver a vida.
É possivel construir um estilo de vida que nos ajude a viver bem? O que ajuda E o que não ajuda nesta tarefa?
- Trabalhar em grupo, com o objetivo de Integração e reflexão do tema.
- Cada grupo conversa sobre a poesia e retomar a sua ideia de viver bem, frases em quatro (duas para cada questão), como escreve em quatro tiras de papel e coloca cada uma dentro de um balão da mesma cor. Enchem-se os balões que ao som de uma música são atirados para cima. Todos se esforçam para Mantê-los no ar. Ao parar a música, cada grupo pega quatro balões de cor diferente dos seus, Estoura, lê cada frase ea fixa em um painel de isopor. Comentá Se desejar, pode-la. Faz-se a leitura final e finaliza-se com uma salva de palmas para o trabalho dos grupos.

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Perca Tempo




Utilize uma poesia de Quintana para fazer uma encenação sobre esse tempo que estamos vivendo: Situações de quem vive com pressa e escravo do relógio; de quem vive matando "o tempo", de quem perde as oportunidades recebidas por não conseguir administrar o que tem tempo ; de quem aprendeu uma discernir prioridades é viver bem.

O Tempo
A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa.
Quando se vê, já são seis horas!
Quando de vê, já é sexta-feira!
Quando se vê, já é Natal ...
Quando se vê, já terminou o ano ...
Quando se vê perdemos o amor da nossa vida.
Quando se vê passaram 50 anos!
Agora é tarde demais para ser reprovado ...
Se me fosse dado um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio.
Seguiria sempre em frente e iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas ...
Seguraria o amor que está a minha frente e diria que eu o amo ...
E tem mais: não deixe de fazer algo de que gosta Devido a falta de tempo.
Não deixe de ter pessoas ao seu lado por puro medo de ser feliz.
A única falta que terá será a desse tempo que, infelizmente, nunca mais voltará.

(Mário Quintana, poeta brasileiro)



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Faça sua parte




Forme grupos para discutir as dicas do "Movimento Todos Pela Educação" para os estudantes. Cada grupo discute três ou quatro dicas e depois apresenta para os demais como principais ideias debatidas. Pode-se propor que cada um Apresente em forma de rap ou outro estilo musical.


Veja cada dica mais detalhada no site: www.todospelaeducacao.com.br

1 - Acredite em você
2 - Assuma uma responsabilidade de ser estudante
3 - Não abra mão de seu direito de aprender
4 - Muito Leia
5 - Faça o máximo para não repetir o ano
6 - Converse sobre a escola com seus pais
7 - Cuide da sua saúde
8 - Ajude seus colegas e outros estudantes
9 - Cobre seu Direito a uma educação de qualidade
10 - Respeite a sua escola da equipe
11 - Apoie uma Integração entre comunidade e escola
12 - Fique de olho nos políticos
13 - Lembre-se da educação na hora de votar
14 - Participe, manifeste-se, seja ativo
15 - Acompanhe o uso dos recursos na Educação
16 - apoie a construção de parcerias
17 - Saiba mais sobre a educação no Brasil


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Cartões Postais  



Objetivos: quebrar gelo "e Integrar os participantes do grupo.

Descrição: o animador fixa cartões postais numerados num lugar visível ao grupo.

Convida os presentes um observarem em silêncio os postais, escolhendo cada qual o que mais lhe agrada e também aquele de que menos gosta. Cada um escreve em uma folha o porquê da escolha.

Formam-se pequenos grupos para conversar sobre suas escolhas.



No plenário, cada grupo comenta sua escolha; em primeiro lugar, Indicam os postais que não lhes agradaram e, a seguir, Aqueles Dos quais gostaram mais.

Avaliação:



- O que descobrimos acerca dos demais, Através desse Exercício?
Nos - sentimos Como?

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Escravos de Jó


Objetivos: Integrar o grupo para trabalhar em sintonia.





Descrição: Sentados em círculo, cada um com uma caixa de fósforos na mão, cantar uma cantiga Escravos de Jó, passando uma caixa de fósforos para o colega da direita, de forma ritmada, de modo que nenhuma caixa fique parada. Quando chegar no refrão, movimentar uma caixa pra direita, pra esquerda e pra direita, sem perder o ritmo.





Avaliação:





- O que descobrimos com esta brincadeira?





- Que Exercícios Necessários foram?


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Balão dos Sonhos



Objetivos: Integrar o grupo dos sonhos e falar.




Descrição: entregar um balão colorido e um pedaço de papel para cada pessoa. Pedir que anotem para seu maior desejo para este ano e como pretendem realizá-lo. Colocar o papel dentro do balão, encher e amarrar. Fazer um círculo e, dois a dois, conversar sobre este sonho. Depois, ao som de uma música, soltar os balões para o alto, de modo que todos se envolvam na brincadeira. O animador vai motivando o grupo para não deixar cair ou perder nenhum dos Sonhos, que o ar leve estas intenções para cima, para o mundo, e que Sejam para melhorá-lo.



Finalizar: finalizar com um abraço,

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Quem sou eu?



Finalidade: apresentação socializada em grupo de participantes que não se conhecem.

Característica: autoconhecimento, memória descobertas,.


Material: Cartolinas, hidrocor, fita adesiva.


Descrição:


1. Cada um escreve num círculo de cartolina, nome, signo do zodíaco e duas características marcantes que acha que os outros lhe atribuem.


2. Em seguida, escolhe-se no grupo um parceiro para conversar. A dupla então troca informações pessoais, Aprofundando o conhecimento Mútuo.


3. Ao comando do educador (coordenador), forma-se um círculo onde um apresenta o outro. Como com Cartolinas como informações pessoais são Mostradas ao grupo.


Comentários:

1. Como ficar expostas Cartolinas encontradas durante o encontro, criando um ambiente de intimidade.


2. Uma posterior conversar sobre o que ocorreu pode de possibilitar uma discussão sobre o grupo, seus limites e barreiras pessoais.


Fonte: Jogos de Cintura - Escola Sindical 7 de Outubro. Publicada no livro "Dinâmica de Grupos na Formação de Lideranças" - Ana Maria Gonçalves e Susan Chiode Perpétuo, editora DPEA.

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História Coletiva



Finalidade: Desenvolver uma fantasia e reflexão quanto ao entrosamento do grupo.



Característica: imaginação, verbalização rapidez, espírito de equipe.



Descrição:
1. Sentados em roda, alguém inicia uma história (de preferência com um enredo fantástico e estimulante).
2. A história vai sendo completada pelo colega vizinho à sua direita e assim sucessivamente até todos darem sua contribuição um essa história maluca.
3. Termina quando todos já tiverem contribuído para a história.



Comentários:



O educador coordenador () DEVE frisar que uma regra fundamental do jogo é a não-Interrupção da história, ou seja, ao Receber o enredo passado pelo colega à sua esquerda, o participante DEVE Imediatamente continuar a história com uma relativa coerência.

Fonte: Jogos de Cintura - Escola Sindical 7 de Outubro. Publicada no livro "Dinâmica de Grupos na Formação de Lideranças" - Ana Maria Gonçalves e Susan Chiode Perpétuo, editora DPEA.



dezembro 06, 2009

JUJUBILU- ADORANDO A JESUS!


PROJETO: TRABALHANDO COM O NOME


Conteúdo

Leitura e escrita de nomes próprios

Ano
Educação Infantil, 1º e 2ª séries

Tempo estimado
Um mês

Introdução
Por que trabalhar com os nomes próprios? As crianças que estão se alfabetizando podem e devem aprender muitas coisas a partir de um trabalho intencional com os nomes próprios da classe.

Objetivos
Estas atividades permitem aos alunos as seguintes aprendizagens:
• Diferenciar letras e desenhos;
  Diferenciar letras e números;
• Diferenciar letras, umas das outras;
• A quantidade de letras usadas para escrever cada nome;
• Função da escrita dos nomes: para marcar trabalhos, identificar materiais, registrar a presença na sala de aula (função de memória da escrita) etc;
• Orientação da escrita: da esquerda para a direita;
• Que se escreve para resolver alguns problemas práticos;
• O nome das letras;
• Um amplo repertório de letras (a diversidade e a quantidade de nomes numa mesma sala);
 Habilidades grafo-motoras;
• Uma fonte de consulta para escrever outras palavras.

O nome próprio tem uma característica: é fixo, sempre igual.
Uma vez aprendido, mesmo o aluno com hipóteses não alfabéticas sobre a escrita não escreve seu próprio nome segundo suas suposições, mas, sim, respeitando as restrições do modelo apresentado. As atividades com os nomes próprios devem ser seqüenciadas para que possibilitem as aprendizagens mencionadas acima.
Uma proposta significativa de alfabetização, aquela que visa formar leitores e escritores, e não mero decifradores do sistema, não pode pensar em atividades para nível 1, nível 2, nível 3...

É preciso considerar:
• Os conhecimentos prévios dos alunos.
• O grau de habilidade no uso do sistema alfabético. • As características concretas do grupo.
• As diferenças individuais.

Seqüência de atividades
1. Selecione situações em que se faz necessário escrever e ler nomes.
Alguns exemplos: Escrever o nome de colegas para identificar papéis, cadernos, desenhos (pedir que os alunos distribuam tentando ler os nomes). Lista de chamada da classe. Ler cartões com nomes para saber em que lugar cada um deve sentar; para saber, quem são os ajudantes do dia, etc.

2. Peça a leitura e interpretação de nomes escritos.

3. Prepare oralmente a escrita: discuta com as crianças, se necessário, qual o nome a ser escrito dependendo da situação. Se for para identificar material do aluno, use etiquetas; para lista de chamada use papel sulfite ou papel craft.

4. Seja bem claro nas recomendações: explicite o que deverá ser escrito, onde fazê-lo e como, que tipo de letra usar, etc
5. Peça a escrita dos nomes: com e sem modelo. Objetivos

Ao final das atividades, o aluno deve:
Reconhecer as situações onde faz sentido utilizar nomes próprios: para etiquetar materiais, identificar pertences, registrar a presença em sala de aula (chamada), organizar listas de trabalho e brincadeiras, etc.
Identificar a escrita do próprio nome.
Escrever com e sem modelo o próprio nome.
Ampliar o repertório de conhecimento de letras. Interpretar as escritas dos nomes dos colegas da turma.
Utilizar o conhecimento sobre o próprio nome e o alheio para resolver outros problemas de escrita, tais como: quantas letras usar, quais letras, ordem da letras etc e interpretação de escritas.

Recursos didáticos
• Folhas de papel sulfite com os nomes das crianças da classe impressos
• Etiquetas de cartolina de 10cm x 6cm (para os crachás)
• Folhas de papel craft, cartolina ou sulfite A3


Organização da sala
Cada tipo de atividade exige uma determinada organização:
Atividades de identificação das situações de uso dos nomes: trabalho com a sala toda. Identificação do próprio nome: individual. Identificação de outros nomes: sala toda ou pequenos grupos.

Desenvolvimento da atividade
Identificação de situações onde se faz necessário escrever e ler nomes.
Aproveite todas as situações para problematizar a necessidade de escrever nomes.

Situação 1- Recolhendo material. Questione os alunos como se pode fazer para que se saiba a quem pertence cada material. Ouça as sugestões. Distribua etiquetas para os alunos e peça que cada um escreva seu nome na sua presença. Chame atenção para as letras usadas, a direção da escrita, a quantidade de letras, etc.

Situação 2 - Construindo um crachá Questione os alunos como os professores podem fazer para saber o nome de todos os alunos nos primeiros dias de aula. Ajude-os a concluir sobre a função do uso de crachás. Distribua cartões com a escrita do nome de cada um que deverá ser copiado nos crachás. Priorize neste momento a escrita com a letra de imprensa maiúscula (mais fácil de reprodução pelo aluno). Solicite o uso do crachá diariamente.

Situação 3 - Fazendo a chamada Lance para a classe o problema: como podemos fazer para não esquecer quem falta na aula? Observações: todas essas situações e outras têm como objetivo que os alunos recorram à escrita dos nomes como solução para problemas práticos do cotidiano. Identificação do próprio nome Dê para cada aluno um cartão com o nome do aluno. • Apresente uma lista com todos os nomes da classe. Escreva todos os nomes com letra de imprensa maiúscula. Nesse tipo de escrita, é mais fácil para o aluno identificar os limites da letra, o que também deixa a grafia menos complicada. • Peça que localizem na lista da sala o próprio nome. O cartaz com essa lista pode ser grande e ser fixado em local visível. • Peça para cada um montar o próprio nome, usando letras móveis (que podem ser adquiridas ou confeccionadas). • Inicialmente realize esta atividade a partir de um modelo (crachá com o nome) e depois sem modelo, usando o modelo para conferir a escrita produzida. Identificação de outros nomes da classe Apresente uma lista com os nomes das crianças da classe. Cada aluno poderá receber uma lista impressa ou colocar na classe uma lista grande confeccionada em papel craft. Você poderá, também, usar as duas listas: as individuais e a coletiva.

Atividade 1- Ditado Dite um nome da lista. Cada aluno deverá encontrá-lo na lista que tem em mãos e circulá-lo. Em seguida, peça a um aluno que escreva aquele nome na lousa. Peça aos alunos que confiram se circularam o nome certo. Para que essa atividade seja possível a todos é importante fornecer algumas ajudas. Diga a letra inicial e final, por exemplo.

Atividade 2 - Fazendo a chamada Entregue a lista de chamada dos alunos da sala. Peça que as crianças digam os nomes dos alunos ausentes e que circulem esses nomes. Siga as mesmas orientações da atividade 1, no tocante às ajudas necessárias para a realização da tarefa. Atividade 3 - Separando nomes de meninas e meninos Apresente a lista da chamada da classe. Peça para os alunos separarem em duas colunas: nomes das meninas e nomes dos meninos. Observação: em todas estas atividades é importante chamar a atenção para a ordem alfabética utilizada nas listas. Este conhecimento: nomeação das letras do alfabeto é importante para ajudar o aluno a buscar a letra que necessita para escrever. Em geral as crianças chegam à escola sabendo "dizer" o alfabeto, ainda que não associando o nome da letra aos seus traçados. Aproveite esse conhecimento para que possam fazer a relação entre o nome da letra e o respectivo traçado. Avaliação

É importante observar e registrar os avanços dos alunos na aquisição do próprio nome e no reconhecimento dos outros nomes. Tratando-se de uma informação social - a escrita dos nomes -, é preciso observar se os alunos fazem uso dessa informação para escrever outras palavras. A escrita dos nomes é uma informação social, porque é uma aprendizagem não escolar. Dependendo da classe social de origem do aluno, ele já entra na escola com este conhecimento: como se escreve o próprio nome e quais as situações sociais em que se usa a escrita do nome. Para alunos que não tiveram acesso a essa informação a escola deve cumprir esse papel. Sugerimos uma planilha de observação de nove colunas, contendo os seguintes campos:

1. Nome do aluno
2. Escreve sem modelo?
3. Usa grafias convencionais?
4. Utiliza a ordem das letras?
5. Conhece os nomes das letras?
6. Reconhece outros nomes da classe?
7. Escreve outros nomes sem modelo?
8. Utiliza as letras convencio-nais na escrita dos nomes?
9. Utiliza o conhecimento sobre os nomes para escrever outras palavras?

Observação: A partir do registro na planilha acima é possível ter uma visão das necessidades de investimento com cada aluno e também das necessidades coletivas de trabalho com a classe. Atividades complementares • Pesquisa sobre a origem do nome (pesquisa com os familiares) • Análise de fotos antigas e atuais da criança. • Montagem de uma linha do tempo do aluno a partir das fotos trazidas.

MENSAGEM...

"Depois de algum tempo você aprende a diferença, a sutil diferença entre dar a mão e acorrentar a alma. E você aprende que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança. E começa aprender que beijos não são contratos, e que presentes não são promessas. E começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e os olhos adiante, com graça de um adulto e não a tristeza de uma criança. E aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair meio em vão.


Depois de algum tempo, você aprende que o sol queima, se ficar a ele exposto por muito tempo. E aprende que, não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam... E aceita que, não importam quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo (a) de vez em quando, e você precisa perdoá-la por isso. Aprende que falar pode aliviar dores emocionais. Descobre que leva-se anos para construir confiança e apenas segundos para destruí-la, e que você pode fazer coisas em um instante, das quais se arrependerá para o resto da vida. Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer, mesmo a longas distâncias. E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida. E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher. Aprende que não temos que mudar de amigos, se compreendermos que os amigos mudam. Percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos. Descobre que as pessoas com que você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa, por isso, devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas, pode ser a última vez que as vejamos.


Aprende que as circunstâncias e os ambientes têm muita influência sobre nós, mas que nós somos responsáveis por nós mesmos. Começa a aprender que não se deve comparar com os outros, mas com o melhor que você pode ser. Descobre que leva muito tempo para se chegar aonde está indo, mas que, se você não sabe para onde está indo, qualquer lugar serve. Aprende que, ou você controla seus atos ou eles o controlarão, e não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem dois lados.


Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as conseqüências. Aprende que paciência requer muita prática. Descobre que algumas vezes, a pessoa que você espera que o chute, quando você cai, é uma das poucas pessoas que o ajudam a levantar-se. Aprende que a maturidade tem mais a ver com tipos de experiências que se teve e o que se aprendeu com elas, do que com quantos aniversários você celebrou. Aprende que há mais de seus pais em você do que você supunha. Aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens, poucas coisas são tão humilhantes, e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.


Aprende que quando está com raiva, tem direito de estar com raiva, mas isso não lhe dá o direito de ser cruel. Descobre que só porque alguém não o ama mais do jeito que você quer não significa que esse alguém não o ame com todas as forças, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso. Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, e que algumas vezes, você tem que aprender a perdoar a si mesmo.


E que, com a mesma severidade com que julga, será em algum momento condenado. Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não pára, para que você junte seus cacos. Aprende que o tempo não é algo que se possa voltar para trás.

Portanto, plante seu jardim e decore sua alma, ao invés de esperar que alguém lhe traga flores. E você aprende realmente que pode suportar... que realmente é forte, e que pode ir mais longe, depois de pensar que não pode mais. E que realmente a vida tem valor diante da vida "


William Shakespeare

JUJUBILÚ- PARA ADORAR A JESUS!


ORAÇÃO PARA A NOITE DE NATAL


SENHOR, ENFIM É NATAL!

E NESTE ANO NÃO QUERO PRESENTES...
QUERO MAIS QUE PRESENTES... QUERO FELICIDADE!
AO INVÉS DE RECEBER UMA JÓIA, EU QUERO SORRISOS DE DIAMANTES.

TROCO QUALQUER PRESENTE MATERIAL PELA FELICIDADE DA MINHA FAMÍLIA E DE TODO O MUNDO, PELA PAZ EM NOSSOS CORAÇÕES,
PELA CORAGEM PARA LUTARMOS, PELA BRAVURA DE NÃO DESISTIRMOS,
PELA PERSEVERANÇA DE VIVER.

APRENDI QUE "PRESENTE" É O QUE CONQUISTAMOS NO DECORRER
DA VIDA, DOS ATOS QUE PRATICAMOS, DO AMOR INCONDICIONAL,
DA BONDADE QUE EXERCEMOS, DAS AMIZADES QUE
FAZEMOS E PRESERVAMOS.

APRENDI QUE "PRESENTE" É A SAÚDE QUE TEMOS, A CASA QUE MORAMOS, A COMIDA NA MESA, O TRABALHO QUE GLORIFICAMOS, O ACONCHEGO DOS AMIGOS, OS FILHOS QUE ABENÇOAMOS, A HARMONIA EM NOSSO LAR E A PAZ EM NOSSO ESPÍRITO.

DESCOBRI QUAIS SÃO AS MAIORES RIQUEZAS... SÃO AS DÁDIVAS, QUE COM MUITO AMOR CULTIVAMOS PELA VIDA.

E SEI QUE POR ISSO, HOJE SEI QUE TENHO TESOUROS E HOJE POSSO PRESENTEAR A TODOS QUE DESEJO:

- A MINHA FAMÍLIA, DOU O MEU AMOR;
- AOS AMIGOS, COMPREENSÃO E LEALDADE.

SE POSSO DOAR TUDO ISSO, SEI QUE EXISTE ALGUÉM, ETERNAMENTE SUPERIOR A MIM, MUITO MAIS RICO E PODEROSO. POR ISSO TOMO


A LIBERDADE DE PEDIR-LHE O QUE FOGE DE MEU ALCANCE:

- AOS POBRES, DESAMPARADOS E MENOS FAVORECIDOS,
-CORAGEM, PROTEÇÃO, OPORTUNIDADES E CONQUISTAS;
- AOS RICOS E PODEROSOS, BENEVOLÊNCIA, CARIDADE,
-JUSTIÇA E ATITUDES;
- AOS ENFERMOS, SAÚDE, ESPERANÇA E FORÇA;
- A HUMANIDADE, PAZ E MUITA LUZ.

APRENDI TAMBÉM O VERDADEIRO SIGNIFICADO DO NATAL. O VERDADEIRO SER PRESENTE É AMAR A JESUS E AO PRÓXIMO COMO A SI MESMO, DAR, SEM NADA PEDIR OU ESPERAR EM TROCA, AJUDAR E ORIENTAR SEM EGOÍSMO, SER CAPAZ DE DAR O QUE POSSUI DE SOBRA E DIVIDIR O QUE TEM COM QUEM MAIS PRECISA.

E O VERDADEIRO NATAL VEM DE TODAS ESSAS CONQUISTAS E GLÓRIAS. VEM DA CERTEZA DE QUE PODEMOS, A CADA ANO, DAR O MELHOR DE NÓS, TENDO A CERTEZA DE ESTARMOS ENOBRECENDO NOSSA ALMA E EVOLUINDO NOSSO ESPÍRITO.

TODOS NÓS PORTANTO, PODEMOS SER O VERDADEIRO AMOR DE DEUS.

SEI QUE NÃO SOU PERFEITO(A) , POIS SOU UM SER HUMANO, SUJEITO A ERROS E PROVAÇÕES. POR ISSO NÃO ESTOU IMPUNE DE COMETER ERROS. PORTANTO, PEÇO PERDÃO AQUELES QUE, POR ACASO, MAGOEI E FERI E DESCULPAS SE ALGUÉM PREJUDIQUEI.

MAS GRAÇAS AO SENHOR, TENHO A OPORTUNIDADE DE ACORDAR TODOS OS DIAS E PODER CONSERTAR OS MEUS ERROS E DEFEITOS, ESPERANDO O SEU PERDÃO E PRETENDENDO SER, CADA VEZ MAIS, UMA PESSOA MELHOR.

NÃO DEVO ESQUECER TAMBÉM DE AGRADECER AO SENHOR, POR TUDO QUE RECEBO E POR TUDO O QUE SOU, POR TODOS OS ACERTOS, AS OPORTUNIDADES, PELO SOL DE CADA AMANHECER.

AGRADEÇO TAMBÉM A OPORTUNIDADE DE PODER ESTAR AQUI NESTA NOITE, COM AS PESSOAS QUE MAIS AMO E QUE VOCÊ PERMITIU QUE EU AS ESCOLHESSE, CELEBRANDO A UNIÃO E A PAZ ENTRE NOSSA FAMÍLIA.

TUDO ISSO É MAIS DO QUE UM PRESENTE E AGRADEÇO TAMBÉM POR MERECÊ-LO.

ESPERO QUE NESTA DATA, TODOS OS SEUS FILHOS TE LOUVEM PELAS DÁDIVAS ALCANÇADAS E QUE BROTE, NO CORAÇÃO DE CADA UM, A SEMENTE DO AMOR, DA JUSTIÇA, DA HUMILDADE, DA IGUALDADE E DA FRATERNIDADE, DA MESMA MANEIRA QUE VOCÊ SEMPRE FEZ CONOSCO.

QUE SEJAMOS SEMPRE ABENÇOADOS E MERECEDORES DESSAS BÊNÇÃOS, AMÉM.