novembro 09, 2009
A Humildade do Pinheiro na Fábula natalina
Conta-se que, quando os pastores foram adorar o Divino Infante, decidiram levar-lhe frutos e flores produzidos pelas árvores de modo prodigioso. Depois dessa colheita, houve uma conversa entre as plantas, num bosque. Regozijavam-se elas de ter podido oferecer algo a seu Criador recém-nascido: uma, suas tâmaras; outra, suas nozes; uma terceira, suas amêndoas; outras ainda, como a cerejeira e a laranjeira, que haviam oferecido tanto flores quanto frutos. Do pinheiro, porém, ninguém colheu nada. Pontudas folhas, ásperas pinhas, não eram dons apresentáveis.
O pinheiro reconheceu sua nulidade. E não se sentindo à altura da conversa, rezou em silêncio: “Meu Deus recém-nascido, o que Vos oferecer? Minha pobre e nula existência. Esta, alegremente Vo-la dedico, com grande agradecimento por me terdes criado na vossa sabedoria e bondade”.
Deus se comprouve com a humildade do pinheiro. E, em recompensa, fez descer do céu e se afixarem nele uma multidão de estrelinhas. Eram de todos os matizes que existem no firmamento: douradas, prateadas, vermelhas, azuis.. Quando o outro grupo de pastores passou, levou não apenas os frutos das demais árvores, mas o pinheiro inteirinho, a árvore de tal forma maravilhosa, da qual nunca se ouvira falar.
E lá foi o pinheiro ornar a gruta de Belém, sendo colocado bem junto do Menino Jesus, de Nossa Senhora e de São José.
(Revista Catolicismo de Dezembro de 1994)
História do Natal
História do Natal, 25 de dezembro, história do Papai Noel, a tradição da árvore de Natal, origem do presépio,decorações natalinas, símbolos natalinos.
Origem do Natal e o significado da comemoração
As antigas comemorações de Natal costumavam durar até 12 dias, pois este foi o tempo que levou para os três reis Magos chegarem até a cidade de Belém e entregarem os presentes (ouro, mirra e incenso) ao menino Jesus. Atualmente, as pessoas costumam montar as árvores e outras decorações natalinas no começo de dezembro e desmontá-las até 12 dias após o Natal.
A Árvore de Natal e o Presépio
Acredita-se que esta tradição começou em 1530, na Alemanha, com Martinho Lutero. Certa noite, enquanto caminhava pela floresta, Lutero ficou impressionado com a beleza dos pinheiros cobertos de neve. As estrelas do céu ajudaram a compor a imagem que Lutero reproduziu com galhos de árvore em sua casa. Além das estrelas, algodão e outros enfeites, ele utilizou velas acesas para mostrar aos seus familiares a bela cena que havia presenciado na floresta.
Esta tradição foi trazida para o continente americano por alguns alemães, que vieram morar na América durante o período colonial. No Brasil, país de maioria cristã, as árvores de Natal estão presentes em diversos lugares, pois, além de decorar, simbolizam alegria, paz e esperança.
O presépio também representa uma importante decoração natalina. Ele mostra o cenário do nascimento de Jesus, ou seja, uma manjedoura, os animais, os reis Magos e os pais do menino. Esta tradição de montar presépios teve início com São Francisco de Assis, no século XIII. As músicas de Natal também fazem parte desta linda festa.
O Papai Noel : origem e tradição
Estudiosos afirmam que a figura do bom velhinho foi inspirada num bispo chamado Nicolau, que nasceu na Turquia em 280 d.C. O bispo, homem de bom coração, costumava ajudar as pessoas pobres, deixando saquinhos com moedas próximas às chaminés das casas.
Foi transformado em santo (São Nicolau) pela Igreja Católica, após várias pessoas relatarem milagres atribuídos a ele.
A associação da imagem de São Nicolau ao Natal aconteceu na Alemanha e espalhou-se pelo mundo em pouco tempo. Nos Estados Unidos, ganhou o nome de Santa Claus, no Brasil de Papai Noel e em Portugal de Pai Natal.
Do ponto de vista cronológico, o Natal é uma data de grande importância para o Ocidente, pois marca o ano 1 da nossa História.
A roupa do Papai Noel
Até o final do século XIX, o Papai Noel era representado com uma roupa de inverno na cor marrom ou verde escura. Em 1886, o cartunista alemão Thomas Nast criou uma nova imagem para o bom velhinho. A roupa nas cores vermelha e branca, com cinto preto, criada por Nast foi apresentada na revista Harper’s Weeklys neste mesmo ano.
Em 1931, uma campanha publicitária da Coca-Cola mostrou o Papai Noel com o mesmo figurino criado por Nast, que também eram as cores do refrigerante. A campanha publicitária fez um grande sucesso, ajudando a espalhar a nova imagem do Papai Noel pelo mundo.
Presépio de Natal
Significado do présepio de Natal
Origem do presépio de Natal
No século XVIII, a tradição de montar o presépio, dentro das casas das famílias, se popularizou pela Europa e, logo em seguida, por outras regiões do mundo.
Tradição da montagem do presépio
É tradição em várias regiões do mundo a montagem do presépio na época de Natal. Os presépios podem varias em tamanho e materiais usados. Existem presépios minúsculos e outros em tamanho real. As peças podem ser feitas de madeira, argila, metal ou outros materiais. O mais comum, atualmente, é a montagem dentro das casas das famílias cristãs. Porém, encontramos também presépios em lojas, empresas, praças, escolas e outros locais públicos.
Peças do presépio (personagens representados)
- Virgem Maria (mãe de Jesus Cristo)
- José (pai de Jesus Cristo)
- Manjedoura com palhas em um curral (local onde nasceu Jesus)
- Burro e Boi ou ovelhas (animais do curral, representam a simplicidade do local onde Jesus nasceu)
- Anjos (responsáveis por anunciar a chegada de Jesus)
- Estrela de Belém (orientou os reis Magos quando Jesus nasceu)
- Pastores (representam a simplicidade das pessoas do local em que Jesus nasceu)
- Reis Magos (Melquior, Baltazar e Gaspar)
Música de Natal - Canções Natalinas
Natal das Crianças
Natal, Natal das crianças
Natal da noite de luz
Natal da estrela-guia
Natal do Menino Jesus
Blim, blão, blim, blão,
blim, blão...
Bate o sino da matriz
Papai, mamãe rezando
Para o mundo ser feliz
Blim, blão, blim, blão,
blim, blão...
O Papai Noel chegou
Também trazendo presente
Para a vovó e o vovô.
Foi na noite de Natal
Foi na Noite de Natal
noite de santa alegria
caminhando vai José
caminhando vai Maria.
Ambos vão para Belém
mais de noite que de dia
e chegaram a Belém
já toda a gente dormia
Buscou lume S.José
pois a noite estava fria
e ficou ao desamparo
sozinha a Virgem Maria
Quando S.José voltou
já viu a Virgem Maria
com o Deus Menino nos braços
que toda a gente alumia.
Bom Natal
Quero ver você não chorar,
não olhar pra traz,
nem se arrepender do que faz.
Quero ver o amor vencer,
mas se a dor nascer você resistir e sorrir.
Se você pode ser assim,
tão enorme assim, eu vou crer.
Que o Natal existe, que ninguém é triste,
que no mundo há sempre amor...
Bom Natal, um feliz Natal,
Muito amor e paz, pra você.
Pra você...
fonte: suapesquisa.com
outubro 09, 2009
outubro 07, 2009
ALFABETIZAÇÃO FÔNICA
Seqüência de atividades para apresentação dos sons.
Som da letra A
Aula 1
1- Professora mostra a letra e pronuncia o som da mesma:
--“Vamos conhecer o som da letra. Repitam comigo:A. Agora você.......Agora você...
2- Dar exemplos de coisas, conhecidas das crianças, que iniciam com o som “a”. Pedir que repitam as palavras pronunciadas, desenhar no quadro ou mostrar figuras das mesmas.
3- Escrever ao lado de cada desenho o nome e destacar a letra “a”.
4- Escrever as diferentes formas que esta letra pode ser representada. Maiúscula, minúscula, de máquina e manuscrita.
5- Escrever o nome dos alunos e analisar se existe o som trabalhado nele. Destacar.
6- Vamos ler um texto sobre esta letra. A professora lê o texto podendo escrevê-lo no quadro ou dar uma folha com o texto digitado. (obs: explicar o que significa cada palavra nova apresentada)
A
Ela está no astronauta
a nas asa do avião.
Na andorinha, na arara,
na amizade e no azulão.
Pintar as figuras da folha apresentada destacando a letra A.
Aula 2
1- Recordar o som A trabalhado na aula anterior;(auditivo, visual e falado)
Mostrar a forma manuscrita e gráfica.
2- Oferecer uma folha com a letra A e várias figuras (sem os nomes) onde os alunos irão apontar, circular e pintar as que iniciam com o som trabalhado.
Sugestão de figuras: Amendoim, alfinete, agulha, alho, abajur, arara, avião, gravata, sapato, fósforo.
3- Após esta atividade feita a professora escreve o nome destas figuras e o aluno aponta e destaca a letra no início da palavra com uma cor e no meio e no final com outra cor.
4- Apresentar uma folha com figuras e seus respectivos nomes onde falta a letra “a”.
Pedir aos alunos que completem as palavras com a letra A (caixa alta).
Aula 3
1- Representar a letra no quadro em manuscrito;
2- Representar a letra em tamanho aumentado para que cada aluno possa experimentar o movimento correto da letra;
3- Solicitar que os alunos, individualmente, vão até a lousa e escrevam a letra com giz; (trabalho 100% acompanhado pela professora e observado pelos colegas)
4- Distribuir uma folha com a letra “a” em manuscrito .Fazer o movimento da letra na folha dada; (com cola, tinta, colagem, etc)
5- Em folha branca treinar o movimento da letra livremente;
6- Cantar a música da D. Aranha. Distribuir uma folha com letra em manuscrito e pedir que circulem as letras “a” encontradas. Colorir as figuras.
7- Estar sempre com os seus nomes à vista para que estejam em contato com as letras de seus nomes;
Aula 4
1- Distribuir folha com vários nomes escritos e pedir que pintem somente os que iniciam com o som “a”;
2- Sugestão de música e brincadeiras para desenvolver a percepção auditiva:
- O sapo não lava o pé; ( cantar trocando as vogais)
- Repetir palavras trocando as vogais,
- Completar frases com palavras que terminem com som parecido;
3- Apresentar a vogal escrita em tarja;
4- Desenhar a tarja no quadro e solicitar que cada um venha escrever a letra com o movimento correto;
5- Após a criança escrever no quadro dar a ela o seu caderno de tarja com a lição já preparada para que ela escreva; (elaborar atividades de escrita e de percepção visual e auditiva)
Dicas:
· Executar o mesmo processo para as demais vogais;
· É importante criar uma rotina e um ritmo para o desenvolvimento das atividades;
· Não esquecer de associação grafema/fonema;
· Solicitar aos alunos o apontamento do está sendo trabalhado em momentos fora das aulas de alfabetização para que o aluno fora do contexto de sala aprimore sua aprendizagem.
FONTE: ALFABETIZAÇÃO FÔNICA
FERNANDO CAPOVILLA
Som da letra A
Aula 1
1- Professora mostra a letra e pronuncia o som da mesma:
--“Vamos conhecer o som da letra. Repitam comigo:A. Agora você.......Agora você...
2- Dar exemplos de coisas, conhecidas das crianças, que iniciam com o som “a”. Pedir que repitam as palavras pronunciadas, desenhar no quadro ou mostrar figuras das mesmas.
3- Escrever ao lado de cada desenho o nome e destacar a letra “a”.
4- Escrever as diferentes formas que esta letra pode ser representada. Maiúscula, minúscula, de máquina e manuscrita.
5- Escrever o nome dos alunos e analisar se existe o som trabalhado nele. Destacar.
6- Vamos ler um texto sobre esta letra. A professora lê o texto podendo escrevê-lo no quadro ou dar uma folha com o texto digitado. (obs: explicar o que significa cada palavra nova apresentada)
A
Ela está no astronauta
a nas asa do avião.
Na andorinha, na arara,
na amizade e no azulão.
Pintar as figuras da folha apresentada destacando a letra A.
Aula 2
1- Recordar o som A trabalhado na aula anterior;(auditivo, visual e falado)
Mostrar a forma manuscrita e gráfica.
2- Oferecer uma folha com a letra A e várias figuras (sem os nomes) onde os alunos irão apontar, circular e pintar as que iniciam com o som trabalhado.
Sugestão de figuras: Amendoim, alfinete, agulha, alho, abajur, arara, avião, gravata, sapato, fósforo.
3- Após esta atividade feita a professora escreve o nome destas figuras e o aluno aponta e destaca a letra no início da palavra com uma cor e no meio e no final com outra cor.
4- Apresentar uma folha com figuras e seus respectivos nomes onde falta a letra “a”.
Pedir aos alunos que completem as palavras com a letra A (caixa alta).
Aula 3
1- Representar a letra no quadro em manuscrito;
2- Representar a letra em tamanho aumentado para que cada aluno possa experimentar o movimento correto da letra;
3- Solicitar que os alunos, individualmente, vão até a lousa e escrevam a letra com giz; (trabalho 100% acompanhado pela professora e observado pelos colegas)
4- Distribuir uma folha com a letra “a” em manuscrito .Fazer o movimento da letra na folha dada; (com cola, tinta, colagem, etc)
5- Em folha branca treinar o movimento da letra livremente;
6- Cantar a música da D. Aranha. Distribuir uma folha com letra em manuscrito e pedir que circulem as letras “a” encontradas. Colorir as figuras.
7- Estar sempre com os seus nomes à vista para que estejam em contato com as letras de seus nomes;
Aula 4
1- Distribuir folha com vários nomes escritos e pedir que pintem somente os que iniciam com o som “a”;
2- Sugestão de música e brincadeiras para desenvolver a percepção auditiva:
- O sapo não lava o pé; ( cantar trocando as vogais)
- Repetir palavras trocando as vogais,
- Completar frases com palavras que terminem com som parecido;
3- Apresentar a vogal escrita em tarja;
4- Desenhar a tarja no quadro e solicitar que cada um venha escrever a letra com o movimento correto;
5- Após a criança escrever no quadro dar a ela o seu caderno de tarja com a lição já preparada para que ela escreva; (elaborar atividades de escrita e de percepção visual e auditiva)
Dicas:
· Executar o mesmo processo para as demais vogais;
· É importante criar uma rotina e um ritmo para o desenvolvimento das atividades;
· Não esquecer de associação grafema/fonema;
· Solicitar aos alunos o apontamento do está sendo trabalhado em momentos fora das aulas de alfabetização para que o aluno fora do contexto de sala aprimore sua aprendizagem.
FONTE: ALFABETIZAÇÃO FÔNICA
FERNANDO CAPOVILLA
HISTÓRIAS INFANTIS...
A literatura infantil compreende vários gêneros e, de acordo com a idade, a criança aceita melhor uns do que outros. É importante conhecermos algumas características que definem se o texto é adequado à faixa etária de cada criança.
ATÉ QUATRO ANOS → a preferência é pelo gênero de história da vida real, iniciando-se por volta dos três anos o interesse pelas histórias de bichinhos humanizados.
Os textos tem que ser bem curtos, com poucas palavras e, de preferência, com expressões repetidas. As gravuras devem ser bem grandes, pois as crianças pequeninas ainda tem dificuldade em perceber pequenos detalhes. As gravuras devem predominar sobre o texto. Não há propriamente enredo e o texto deve ser meramente descritivo. Entre um e dois anos a criança aprecia imagens como mamãe, casa, bichinho, flor, barco, e outros objetos do seu universo.
De dois a três anos a criança começa a perceber as ações e isso vai leva-lo à descoberta das relações entre os sujeitos e os objetos. A princípio ela só percebe: “bola, neném, boneca...”, mas depois ela diz: “neném joga a bola, a bola é do neném”. Etc.
ENTRE QUATRO E CINCO ANOS → o interesse ainda é grande pelas histórias da vida real que apresentem aspectos da vida do lar e da família, mas a preferência pelas histórias de bichinhos humanizados começa a se manifestar claramente. O enredo agora deve ser mais complicado, porém com texto ainda curto e que apresente muitas expressões repetidas. O enredo ainda não pode exigir muito da memória de fatos, deve ser simples e repetitivo. As histórias meramente descritivas não são mais do seu interesse.
ENTRE CINCO E SEIS ANOS → o gênero de preferência é notadamente o de bichinhos humanizados, mas surge o interesse por histórias da vida real relacionadas a fazendas (para crianças da cidade e vice-versa), circo, férias, aniversários, etc. nesta época começa a manifestar-se o interesse pelo mundo da fantasia e histórias de encantamento. A história da vida real precisa ter um pouco de magia e o enredo deve ter mais complexo, com memorização de um número maior de fatos e personagens. A repetição de expressões ainda é muito do agrado da criança. Nesta época , entre cinco e seis anos, a criança começa a manifestar uma grande capacidade de apreciação de textos rimados e adora ouvir, acompanhar o professor e repetir sozinha histórias rimadas, principalmente humorísticas.
http://cirandinha-adriana.blogspot.com/
ATÉ QUATRO ANOS → a preferência é pelo gênero de história da vida real, iniciando-se por volta dos três anos o interesse pelas histórias de bichinhos humanizados.
Os textos tem que ser bem curtos, com poucas palavras e, de preferência, com expressões repetidas. As gravuras devem ser bem grandes, pois as crianças pequeninas ainda tem dificuldade em perceber pequenos detalhes. As gravuras devem predominar sobre o texto. Não há propriamente enredo e o texto deve ser meramente descritivo. Entre um e dois anos a criança aprecia imagens como mamãe, casa, bichinho, flor, barco, e outros objetos do seu universo.
De dois a três anos a criança começa a perceber as ações e isso vai leva-lo à descoberta das relações entre os sujeitos e os objetos. A princípio ela só percebe: “bola, neném, boneca...”, mas depois ela diz: “neném joga a bola, a bola é do neném”. Etc.
ENTRE QUATRO E CINCO ANOS → o interesse ainda é grande pelas histórias da vida real que apresentem aspectos da vida do lar e da família, mas a preferência pelas histórias de bichinhos humanizados começa a se manifestar claramente. O enredo agora deve ser mais complicado, porém com texto ainda curto e que apresente muitas expressões repetidas. O enredo ainda não pode exigir muito da memória de fatos, deve ser simples e repetitivo. As histórias meramente descritivas não são mais do seu interesse.
ENTRE CINCO E SEIS ANOS → o gênero de preferência é notadamente o de bichinhos humanizados, mas surge o interesse por histórias da vida real relacionadas a fazendas (para crianças da cidade e vice-versa), circo, férias, aniversários, etc. nesta época começa a manifestar-se o interesse pelo mundo da fantasia e histórias de encantamento. A história da vida real precisa ter um pouco de magia e o enredo deve ter mais complexo, com memorização de um número maior de fatos e personagens. A repetição de expressões ainda é muito do agrado da criança. Nesta época , entre cinco e seis anos, a criança começa a manifestar uma grande capacidade de apreciação de textos rimados e adora ouvir, acompanhar o professor e repetir sozinha histórias rimadas, principalmente humorísticas.
http://cirandinha-adriana.blogspot.com/
DISLEXIA... TODO PROFESSOR DEVE SABER O QUE É.
Falar-Ouvir-Ler-Escrever, são atividades da linguagem.
Falar e Ouvir, são atividades com fundamentos biológicos.
A criança aprende a usar a linguagem falada com velocidade incrível e isto depende de:
- meio ambiente
- trato vocal
- organização do cérebro
- sensibilidade perceptual para falar os sons
Ela adquire a linguagem escrita em parte Inventada e em parte Descoberta.
Inventada porque criou-se símbolos visuais (grafemas = letras) para representar elementos da linguagem.
Descoberta, porque esses elementos serão reconhecidos na linguagem falada (relação grafema / fonemas = sons das letras).
Ler não depende somente da capacidade de segmentação fonêmica (reconhecer sons e símbolos). Ela é necessária, mas não é sufuciente para formar um bom leitor. A criança precisa descobrir que uma palavra é composta por sons significantes e aprender também a identificá-los. Mas principalmente, para se adquirir a habilidade da leitura e escrita, é necessário que haja a automatização desta função, além da capacidade de síntese (interpretação).
Esta habilidade não se desenvolve naturalmente nem maturacionalmente, o aprendizado se incumbirá desta tarefa.
No entanto, há um número de crianças, bastante representativo, com dificuldade para aquisição e/ou automação do aprendizado da leitura e escrita. Entre as diversas causas possíveis dessa dificuldade está a dislexia. A dislexia, uma dificuldade acentuada na leitura e na escrita, atinge de 10 % a 15% da população mundial. Ainda não é reconhecida e muitas vezes não é aceita por professores. Crianças com 6 ou 7 anos de idade que apresentam inteligência normal (geralmente acima da média ), mas tem uma dificuldade atípica de aprender a ler, escrever e soletrar podem ser disléxicas.
A leitura lenta, trabalhosa e individual de palavras impede a habilidade da criança, adolescente ou adulto de compreender o que leu ou escreveu, mesmo que sua capacidade de compreensão da língua falada seja adequada. Há muita dificuldade também em transformar a soletração em som. Deficiências no processo fonológico, que são fortes indicadores de que haverá dificuldade na leitura e escrita, podem ser identificados no jardim da infância ou na 1a série.
A alfabetização precoce não produz a dislexia, mas facilita o seu diagnóstico. Os métodos da alfabetização mais modernos, como na alfabetização GLOBAL, onde a criança aprende a identificar as palavras como um todo tem conduzido a uma identificação mais rápida de disléxicos. O método SINTÉTICO ou FÔNICO, que não impõe tanta carga ao disléxico, permite que alguns casos passem mais tempo desapercebidos.
O sucesso na reeducação de um disléxico está baseado numa terapia multisensorial (aprender pelo uso de todos os sentidos ), combinando sempre a visão, a audição e o tato para ajudá-lo a ler e soletrar corretamente as palavras. O disléxico precisa olhar atentamente, ouvir atentamente, atentar aos movimentos da mão quando escreve e prestar atenção aos movimentos da boca quando fala.
Assim sendo, a criança disléxica associará a forma escrita de uma letra tanto com seu som como com os movimentos da mão para escrevê-la. O aprendizado deve ser feito de forma sistemática e cumulativa. Sendo ainda cada caso um caso específico, devem ser levadas em consideração as particularidades de cada um.
FONTE: ABD - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE DISLEXIA
TRABALHANDO A POESIA...
PESSOAS SÃO DIFERENTES
São duas crianças lindas
Mas são muito diferentes!
Uma é toda desdentada,
A outra é cheia de dentes...
Uma anda descabelada,
A outra é cheia de pentes!
Uma delas usa óculos,
E a outra só usa lentes.
Uma gosta de gelados,
A outra gosta de quentes.
Uma tem cabelos longos,
A outra corta eles rentes.
Não queira que sejam iguais,
Aliás, nem mesmo tentes!
São duas crianças lindas,
Mas são muito diferentes!
Ruth Rocha
TARTARUGA
TENHO
CASA PRÓPRIA.
POSSO VIVER
CEM ANOS.
POR TODOS
SOU AMADA.
POR ISSO,
SOU ASSIM,
TRANQÜILA,
TRANQÜILA,
SEM PRESSA
PARA NADA.
Lalau e Laurabeatriz
POESIA...
Como trabalhar com poesia?
• Brincar com as palavras
(achar uma palavra dentro da outra)
• Reconhecer palavras que rimam
• Criar rimas
• Fazer acrósticos
• Trabalhar também o desenho (ilustrar um poema)
• Formar palavras substituindo vogais
• Explorar a diferença entre canção e poema
• Trabalhar noções do real e imaginário
• Colocar poema na ordem correta
• Montar acróstico
• Ordenação de versos
• Escrita de texto lacunado
• Criação de poema
O que a poesia nos dá?
• Ajuda a romper modos convencionais de percepção e
julgamento.
• Faz com que vejamos o mundo e as pessoas com novos
olhos ou descubramos novos aspectos deles.
• Pode dar-nos uma consciência mais ampla dos nossos
sentimentos profundos.
• Possibilita o exercício de reconhecer-se no outro --
elemento fundamental da arte.
• Discernimento do limite entre realidade e criação.
• Multiplicidade de gêneros poéticos (e textuais) -- poesia
concreta, soneto, haicai, poema musical etc.
Assim Assado, de Eva Furnari. São Paulo, Moderna, 1991.
Ilustrações da autora.
Este livro da Eva Furnari faz parte de uma coleção que
traz como recurso central o jogo de palavras, cujo elemento
constitutivo é a quebra de expectativa. Como se vê nas
quadrinhas abaixo:
Era uma vez...
Um elefante delicado,
Levou uma bronca
Ficou emburrado.
Era uma vez...
Uma velha coroca
Foi pro jardim,
Conversar com minhoca.
O mesmo tipo de recurso aparece em Você troca?, agora
nos tercetos:
Você troca
Um mamão bichado
Por um bichão mimado?
Por serem breves, apoiados em rimas que facilitam a
memorização, os livros de Furnari são indicados para crianças
EDITORA MODERNA
http://www.moderna.com.br/moderna/didaticos/ef1/buriti/fazendo/dicas/artigos/poesia_buriti.pdf
em fase de alfabetização.
EDITORA MODERNA
http://www.moderna.com.br/moderna/didaticos/ef1/buriti/fazendo/dicas/artigos/poesia_buriti.pdf
outubro 01, 2009
MENSAGENS PARA O DIA DOS PROFESSORES
PÁRABOLA AO PROFESSOR
És o semeador da parábola.
Não te preocupes onde caem as sementes.
Semeia sempre .
A cada um será dado segundo as suas obras.
Se tua semente não germina , examina com confiança tuas ações ;
faze tua auto-crítica : reconhece teus enganos; recomeça com teu exemplo, com humildade, lutando contra os desenganos da vida, semeando o amor, o respeito, a fé, a confiança no próximo e em Deus.
E se ainda, não brota a tua semente, insista sempre, com paciência, regando com amor a terra árida da sementeira alcançando o adubo da compreensão, removendo a mata da discórdia e deixando que a luz do sol da fé possa trazer seus raios para a floração perfeita da primavera .
E no fim de cada jornada de trabalho, ora a Deus pedindo-lhe amparo e proteção, para que tua paciência não falte, para que teu amor não se esgote.
Luta com confiança contra todos os obstáculos que possam surgir na caminhada de Mestre e Professor...
QUERIDO MESTRE!
Trago-te um recado de muita gente.
Houve gente que praticou uma boa ação,
Manda dizer-te que foi porque
Teu exemplo convenceu.
Houve alguém que venceu na vida,
E manda dizer-te que foi porque
Tuas lições permaneceram
E houve mais alguém que superou a dor,
E manda dizer-te que foi a lembrança
De tua coragem que ajudou.
Por isso que és importante...
O teu trabalho é o mais nobre,
De ti nasce a razão e o progresso.
A união e a harmonia de um povo!
E agora... Sorria!!
Esqueça o cansaço e a preocupação,
Porque há muita gente pedindo a Deus
Para que você seja muito Feliz!!!
Parabéns pelo seu dia!!!!
(Autor desconhecido)
O VALOR DE SER EDUCADOR
Ser transmissor de verdades,
De inverdades...
Ser cultivador de amor,
De amizades.
Ser convicto de acertos,
De erros.
Ser construtor de seres,
De vidas.
Ser edificador.
Movido por impulsos, por razão, por emoção.
De sentimentos profundos,
Que carrega no peito o orgulho de educar.
Que armazena o conhecer,
Que guarda no coração, o pesar
De valores essenciais
Para a felicidade dos “seus”.
Ser conquistador de almas.
Ser lutador,
Que enfrenta agruras,
Mas prossegue, vai adiante realizando sonhos,
Buscando se auto-realizar,
Atingir sua plenitude humana.
Possuidor de potencialidades.
Da fraqueza, sempre surge a força
Fazendo-o guerreiro.
Ser de incalculável sabedoria,
Pois “o valor da sabedoria é melhor que o de rubis”.
É...
Esse é o valor de ser educador.
de Maria Darismar Duarte Henes Cortes
SER PROFESSOR
Ser professor
é professar a fé
e a certeza de que tudo
terá valido a pena
se o aluno sentir-se feliz
pelo que aprendeu com você
e pelo que ele lhe ensinou...
Ser professor é consumir horas e horas
pensando em cada detalhe daquela aula que,
mesmo ocorrendo todos os dias,
a cada dia é única e original...
Ser professor é entrar cansado numa sala de aula e,
diante da reação da turma,
transformar o cansaço numa aventura maravilhosa de ensinar e aprender...
Ser professor é importar-se com o outro numa dimensão de quem cultiva uma planta muito rara que necessita de atenção, amor e cuidado.
Ser professor é ter a capacidade de "sair de cena, sem sair do espetáculo".
Ser professor é apontar caminhos,
mas deixar que o aluno caminhe com seus próprios pés...
setembro 28, 2009
A Mente Infantil
Autor: Jon Talber[1]
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Para criarmos na criança nova, uma nova mentalidade, primeiro não temos que ter em nós mesmos essa nova mente?
A criança não aprende a engatinhar, ela apenas pratica aquilo que já sabe, e isso ninguém a ensinou a fazer. Chama-se a isso de instinto, igual a sua capacidade de saber chorar ao sentir fome ou desconforto físico. Do mesmo modo, ninguém a ensina a ouvir, ou a ter paladar, ou a ser sensível ao tato, ou a ter a capacidade de enxergar.
Tudo isso são processos involuntários, que mais tarde, servirão de meios para que ela seja capaz de entender o seu mundo. Assim, a criança não aprende a sentir gosto pelos alimentos, ela aprende, mais tarde, a interpretar intelectualmente o que está comendo. A mesma regra vale para todas as demais situações onde os sentidos se façam presentes.
Através da dedução lógica, o adulto acha que é capaz de imaginar, o que uma criança muito pequena está pensando; mas ele está enganado, pois, sendo ela muito pequena, ainda não pensa. E coloque-se qualquer objeto diante da mesma, e este será alvo de sua infinita curiosidade. O fato de ser naturalmente curiosa diante de qualquer coisa, não significa que possua uma vontade dirigida, voluntária e consciente.
Diante de qualquer objeto, motivada por uma curiosidade inata, ela tende a se sentir naturalmente atraída. Trata-se de puro instinto, sua curiosidade, nessa fase da vida, até por uma questão de ligeira adaptação ao mundo onde pretende sobreviver. Mas, isso tende a deixá-la vulnerável a todo tipo de influência externa, seja ela coisa má ou boa.
Sua mente ainda está limpa, não possui memórias suficientes, nem uma experiência prática para que seja capaz de elaborar pensamentos lógicos. Um pensamento lógico só pode surgir quando há experiência de qualquer natureza, uma vez que a ordem da lógica é resultado de uma comparação, medição, entre um meio conhecido, que são as memórias, e outra coisa, como um desafio novo, por exemplo.
Por instinto, a criança tende a se apegar rapidamente, mecanicamente, a qualquer objeto que lhe dê a sensação imediata de segurança física, pois segurança física é a única coisa de que necessita nesse momento. Ainda não sente medo, pois sua psique não possui memórias, lembranças de eventos vividos que a facultem lembrar de situações desagradáveis, ou atemorizantes. Também não sente necessidade de segurança psicológica, como os adultos, pois seu cérebro ainda não possui dados suficientes para isso.
A mãe é um desses objetos, ao qual ela se apega, uma vez que participa do seu bem estar, lhe dando alimento, conforto físico, aliviando seu stress, e tudo isso significa segurança física. Seus primeiros brinquedos tendem a atrair sua atenção, não porque sejam bonitos, ou interessantes do ponto de vista estético, ou engraçados, uma vez que todos esses conceitos são conclusões do intelecto, de uma mente que pensa, coisa que ela ainda não é capaz de, conscientemente, fazer.
Mas, para seus sentidos, o toque em objetos é coisa que a conforta, e quanto maior a quantidade de sentidos que ela possa trabalhar, exercitar, ao mesmo tempo com aquele acessório, mais atração e apego sentirá pelo mesmo. Ocorre que involuntariamente, sem que ela pense, seu cérebro primitivo, onde estão gravadas as instruções básicas de sobrevivência, ordenará que seus sentidos sejam testados, a todo instante. Daí sua enorme necessidade de pegar e sentir tudo que está à sua volta, sem preconceitos, sem cuidado algum, sem receios.
Usar os sentidos à exaustão, é o preparo base que sua psique precisa nesse momento. É lá onde serão gravadas informações essenciais, tais como, aquilo que é coisa desagradável e coisa agradável. Esse é o ponto de onde sua inteira personalidade será traçada. Daí nascerá o modo de comportar-se daquele indivíduo, a forma como interpretará o mundo e o modo como aparentemente “esse mundo” funciona.
Ao apegar-se a um objeto, brinquedo ou qualquer outra coisa, ela começa a desenvolver sua memória lógica, e logo sentirá necessidade de repetir aquela experiência sensorial com o mesmo. A repetição é necessária porque o cérebro precisa disso para ser capaz de gravar uma informação de forma definitiva. Por isso, irá preferir mais uns que outros, e os preferidos serão aqueles que ofereçam mais recursos, isto é, que sejam capazes de exercitar mais de um sentido ao mesmo tempo.
Sentir-se-á segura ao depender daquele objeto, pois sua mente já começa a construir um ponto seguro sobre o qual pretende se apoiar. E o objeto se torna seu conhecido, e o fato de repeti-lo muitas vezes, na sua mente, faz iniciar o processo de identificação pessoal com seu mundo. E sua personalidade começa a se formar, e também suas preferências, tudo isso a depender da sensação de conforto, ou prazer, que o objeto lhe proporciona.
A partir desse ponto, ela começa a comparar a sensação obtida com aquela experiência, com as demais que terá daí por diante. Pode ser um timbre de voz, uma música, um gesto tátil de carinho, um som desagradável ou agradável, um temor, e assim por diante.
Como ela nada conhece desse mundo novo, só é capaz de aprender através da imitação, por isto repetirá dos adultos, seus costumes, manias, medos, alegrias, vícios, tristezas, e tudo o mais. E mais uma vez, precisará repetir cada uma dessas coisas até fixar bem como memória definitiva em seu cérebro. Cria-se assim um novo indivíduo, cresce um novo veículo humano, mas com a mesma antiga mente que os adultos já possuem.
Por isso mesmo, nós, como adultos e educadores, conscientes desse fato, podemos criar esse novo indivíduo, com uma nova mente, sem repetir nossos velhos vícios, medos e amarguras. Ou podemos simplesmente, ignorar o fato, e apenas repetir a mesma e antiga mentalidade, com suas deformações e incoerências; repetir o mesmo padrão de violência e insensatez que conhecemos bem, enfim, repetir o mesmo “pensamento” que já criou o atual modelo de mundo onde vivemos.
Autor:
Jon Talber - jontalber@gmail.com
Veja mais detalhes sobre o autor nas notas abaixo.
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Notas:
[1] Jon Talber é psicopedagogo, pesquisador e escritor de temas de auto-ajuda. Estudou por muito tempo filosofia oriental e antropologia. Torna-se mais um colaborador eventual do nosso Site, onde pretende compartilhar parte daquilo que aprendeu.
setembro 21, 2009
OBESIDADE INFANTIL
Por Guilherme Prendin
O docinho consumido na hora do recreio, a bolachinha de depois do almoço e o salgadinho do final de tarde, aliados ao sedentarismo, estão fazendo com que cada vez mais jovens se tornem obesos em todo o mundo. Confira a seguir as causas e conseqüências desse grave problema e também o que está sendo feito para combatê-lo.
Em tempos em que os principais meios de diversão de crianças e adolescentes são o computador e o videogame, um problema cresce de forma cada vez mais rápida: a obesidade infantil. Em um recente levantamento, a Organização Mundial da Saúde (OMS) detectou índices preocupantes: 155 milhões de jovens apresentam excesso de peso em todo o mundo, ou seja, uma em cada dez crianças é obesa. Só no Brasil, a obesidade cresceu aproximadamente 240% nos últimos 20 anos. De acordo com a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, o país apresenta 6,7 milhões de crianças com esse problema. Segundo dados da Sociedade Brasileira de Pediatria, nos últimos 30 anos o índice de crianças obesas passou de 3% para 15% no país.
A nutricionista Isa de Pádua Cintra: o sedentarismo é um dos fatores que ajudam a criança a ganhar peso.
Segundo a nutricionista Sheyla Santos Quelle Alonso, existem vários fatores que são determinantes no processo que leva à obesidade. Um dos principais é o sedentarismo. “Atualmente, a maioria das atividades de lazer das crianças não envolve exercício físico, ou seja, elas muitas vezes se distraem no computador, na televisão e no videogame. Antigamente, as crianças jogavam bola e soltavam pipa muito mais do que hoje em dia. Essa inatividade aumenta, e bastante, as chances de elas virem a ganhar peso”, garante a médica, que destaca também o baixo valor nutricional dos alimentos consumidos pelas crianças como outro fator que contribui para agravar o problema. “Hoje as indústrias fabricam muitas guloseimas e alimentos ricos em gorduras, opções que atraem as crianças. Isso, somado ao fato de os pais não controlarem muito a alimentação dos filhos, acaba levando à obesidade”, afirma.
Como conseqüência desses fatores, surgem os problemas de saúde. De acordo com a nutricionista e professora do Centro de Atendimento e Apoio ao Adolescente (entidade que integra o Departamento de Pediatria da Universidade Federal de São Paulo), Isa de Pádua Cintra, há alguns anos não se poderia imaginar que uma pessoa com 9 ou 10 anos de idade pudesse ter grandes probabilidades de sofrer infarte, derrame ou apresentar diabete do tipo 2, problemas comuns em adultos. Com os crescentes índices de obesidade infantil, essas e outras enfermidades — como hipertensão, aumento da pressão arterial, distúrbios hormonais, alterações na postura e colesterol alto — passaram a fazer parte do cotidiano dos jovens com excesso de peso.
O docinho consumido na hora do recreio, a bolachinha de depois do almoço e o salgadinho do final de tarde, aliados ao sedentarismo, estão fazendo com que cada vez mais jovens se tornem obesos em todo o mundo. Confira a seguir as causas e conseqüências desse grave problema e também o que está sendo feito para combatê-lo.
Em tempos em que os principais meios de diversão de crianças e adolescentes são o computador e o videogame, um problema cresce de forma cada vez mais rápida: a obesidade infantil. Em um recente levantamento, a Organização Mundial da Saúde (OMS) detectou índices preocupantes: 155 milhões de jovens apresentam excesso de peso em todo o mundo, ou seja, uma em cada dez crianças é obesa. Só no Brasil, a obesidade cresceu aproximadamente 240% nos últimos 20 anos. De acordo com a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, o país apresenta 6,7 milhões de crianças com esse problema. Segundo dados da Sociedade Brasileira de Pediatria, nos últimos 30 anos o índice de crianças obesas passou de 3% para 15% no país.
A nutricionista Isa de Pádua Cintra: o sedentarismo é um dos fatores que ajudam a criança a ganhar peso.
Segundo a nutricionista Sheyla Santos Quelle Alonso, existem vários fatores que são determinantes no processo que leva à obesidade. Um dos principais é o sedentarismo. “Atualmente, a maioria das atividades de lazer das crianças não envolve exercício físico, ou seja, elas muitas vezes se distraem no computador, na televisão e no videogame. Antigamente, as crianças jogavam bola e soltavam pipa muito mais do que hoje em dia. Essa inatividade aumenta, e bastante, as chances de elas virem a ganhar peso”, garante a médica, que destaca também o baixo valor nutricional dos alimentos consumidos pelas crianças como outro fator que contribui para agravar o problema. “Hoje as indústrias fabricam muitas guloseimas e alimentos ricos em gorduras, opções que atraem as crianças. Isso, somado ao fato de os pais não controlarem muito a alimentação dos filhos, acaba levando à obesidade”, afirma.
Como conseqüência desses fatores, surgem os problemas de saúde. De acordo com a nutricionista e professora do Centro de Atendimento e Apoio ao Adolescente (entidade que integra o Departamento de Pediatria da Universidade Federal de São Paulo), Isa de Pádua Cintra, há alguns anos não se poderia imaginar que uma pessoa com 9 ou 10 anos de idade pudesse ter grandes probabilidades de sofrer infarte, derrame ou apresentar diabete do tipo 2, problemas comuns em adultos. Com os crescentes índices de obesidade infantil, essas e outras enfermidades — como hipertensão, aumento da pressão arterial, distúrbios hormonais, alterações na postura e colesterol alto — passaram a fazer parte do cotidiano dos jovens com excesso de peso.
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